Programa Alegrai-vos no Senhor

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Não recue diante do medo


É preciso policiar a nossa mente; ela pode fabricar fantasmas

O medo da desgraça é pior do que a desgraça. O medo de sofrer é pior do que o sofrimento. É natural ter medo; é algo humano, mas devemos enfrentá-lo para que ele não paralise a nossa vida. Há muitas formas de medo: temos medo do futuro incerto, da doença, da morte, do desemprego, do mundo... O medo nos paralisa e nos implode interiormente, perturba a alma, por isso é importante enfrentá-lo. Talvez seja ele uma das piores realidades de nossos dias.

Coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de alcançar metas, apesar do medo; caminhar para frente; enfrentar as adversidades, vencendo os medos. É isso que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa desse sentimento [medo].

A maioria das coisas que tememos acontecer conosco, acabam nos acontecendo. E esse medo antecipado nos faz sofrer muito, nos preocupar em demasia e perder horas de sono. E, muitas vezes, acaba acontecendo o que menos esperamos. Muitas vezes antecipadamente, sem nenhuma necessidade. Como me disse um amigo: “não podemos sangrar antes do tiro!”.

É preciso policiar a nossa mente; ela solta a si mesma e pode fabricar fantasmas assustadores, especialmente nas madrugadas. Os medos em geral são sombras imaginárias sem bases na realidade.

Há pessoas que se sentem ameaçadas por tudo e por todos: "Fulano não gosta de mim, veja como me olha!" Ou: "Sicrano me persegue; todos conjuram contra mim; meu trabalho não vai dar certo..." E assim vão dramatizando os fatos e fabricam tragédias.

É preciso acordar, deixar de se torturar com essas fantasias e pesadelos imaginários; o que assusta é irreal. Quando amanhece as trevas somem... para onde foram? Não foram para lugar algum, simplesmente desapareceram, não existiram; não eram reais. Quanto menor o medo, menor o perigo. As aflições imaginárias doem tanto quanto as outras.

Quando Jesus chamou Pedro para vir ao encontro d'Ele, andando sobre as águas do mar da Galileia, ele foi, mas permitiu que o medo tomasse conta do seu coração; então, comecou a afundar. Após salvá-lo, Jesus lhe pergunta: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?” (Mt 15,31).

Pedro sentiu medo porque olhou para o vento e para a fúria do mar em vez de manter os olhos fixos em Jesus. Esse também é o nosso grande erro, em vez de mantermos os olhos fixos em Deus, permitimos que as circunstâncias que nos envolvem nos amendrontam.

Não podemos, em hipótese alguma, abrigar o medo e o pânico na alma; não lhes permitir que “durmam” conosco. Não! Arranque-os pela fé, pela oração e por um ato de vontade, decididamente.

É claro que toda a fé em Deus não nos dispensa de fazer a nossa parte. Não basta rezar e confiar, cruzando em seguida os braços; o Senhor não fará a nossa parte. Ele está pronto a mover todo o céu para fazer aquilo que não podemos fazer, mas não faz nada que podemos fazer. Vivemos dizendo a Deus que temos confiança n'Ele, mas passamos o tempo todo provando o contrário, por nossas preocupações...

Quando você age com fé e confiança em Deus, Ele lhe dá equilíbrio e luzes para agir, guiando-o e abrindo portas para você resolver o problema que o angustia. Se temos um problema é porque ele tem solução, então vamos a ela; se o problema não tem solução, então não é mais um problema, é um fato consumado, que devemos aceitar.

Em vez de ficar pensando em suas fraquezas, deficiências, problemas e fracassos, reais ou imaginários, pense como o salmista: “ O Senhor é a minha luz e a minha salvação, a quem temerei” (Sl 26,1).


Dons de Deus

O espetáculo da paternidade e da maternidade continue a ser dado a público!
“Quem herda, não rouba”. Foram inúmeras as vezes em que ouvi de meu pai essa frase, referindo-se às marcas que se transmitem de geração a geração. Se somos únicos quanto à dignidade pessoal, dom irrevogável de Deus (Cf. Rm 11,29), o Senhor nos concedeu uma série de valores, transmitidos de geração em geração, a serem ciosamente guardados, conservados e passados adiante com fidelidade. No varejo dos contatos com as pessoas, tenho aprendido a respigar lições do cotidiano. Não dá para viver distraído, e aproveito o Dia dos Pais para comunicar algumas delas.

“Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio” (Mt 15, 21-28) é o grito de uma mãe dirigido a Jesus. “Minha filhinha está nas últimas” (Mc 5, 23), diz ao Senhor um dos chefes de sinagoga, chamado Jairo. Meu filho, minha filha! Nesta relação se encontra a comunicação positiva de uma imagem, a da paternidade e da maternidade. Ao cumprimentar nestes dias um casal amigo que faz festa pelo casamento da filha, faz-se presente em minhas orações o pedido de que o santo orgulho dos pais seja conservado em nossas famílias. Muitos casais possam ostentar, sim, com imensa alegria, um verdadeiro troféu que simboliza o amor vivido, a graça de passar adiante a vida recebida.

Outro casal esperava o filho que estuda fora e conversávamos no aeroporto. Orgulhosamente, ao apresentar-me o rebento, o pai dizia que já começam a referir-se a ele como “o pai” daquele filho médico. E não se sentia diminuído. Sua felicidade é ser pai, e o filho fica maior! E ninguém fica complexado ao mudar de status! É porque pai que se preze quer ver o filho crescer! Já se superou o conflito e a competição tantas vezes presentes quando os filhos são adolescentes. De fato, os pais se perpetuam no crescimento dos filhos, que são diferentes, mas não deixam de ser filhos.

Aproximam-se de mim um homem e uma mulher, ao final da Missa, numa de nossas paróquias. Repete-se um pedido que se faz, graças a Deus, muito frequente, de que toque e abençoe a linda e imensa barriga da mulher que estava para dar à luz nos dias seguintes. Não posso me omitir e faço festa pela vida! Sejam muitas as mulheres grávidas a pedir à Igreja a bênção antes do parto! Muitas vidas sejam preparadas, ainda no ventre materno, para o banho batismal, como expressa o rito desta bênção. Multipliquem-se o rumor, o sorriso e o choro das crianças em nossas igrejas! Vejam-se mulheres amamentando, homens quais marinheiros de primeira viagem, desajeitados com crianças no colo ou aprendendo a trocar fraldas. O espetáculo da paternidade e da maternidade continue a ser dado a público!

Um jovem casal, cujo matrimônio tive a alegria de abençoar, passou por momentos difíceis, pois os médicos previam dificuldades quanto à saúde da criança. Antes de vir à luz a desejada criança, vi os dois se desdobrando em atenções e cuidados. Houve apreensão, medo do futuro, alegria por ver que tudo agora está bem, enquanto aguardam o iminente nascimento da criança. O amor dos dois os faz prontos para enfrentar dificuldades. No correr da vida, serão muitas as surpresas, tantas as noites em claro, muito maiores as alegrias! Aprendizado inigualável, sinfonia executada pelos vários artistas da existência, na mais bonita das escolas, a do lar!

Faço propaganda do casamento! O matrimônio é um sacramento, canal que simboliza e comunica a graça de Deus para duas pessoas chamadas, por vocação, a oferecerem a Deus a capacidade de se amarem mutuamente como matéria a ser transformada em sinal do amor de Cristo e da Igreja. Cristo amou a Igreja e se entregou por ela (Cf. Ef 5, 21-33), escolhendo a união exclusiva, fecunda e fiel de um homem e de uma mulher como sinal de tal amor. Não se trata de “morar juntos”, mas de transformar a vida dos dois que se casam, de forma a poderem dizer ao mundo: “vejam aqui a presença de Deus”!

A vida digna será sempre cultivada na família. Sonhamos juntos, Igreja e Casais, com a família segundo plano de Deus. Nossa geração seja digna a ponto de não desperdiçar seus valores, mas, antes, transmiti-los aos que vierem depois de nós. É assim que queremos viver a Semana Nacional da Família, que se celebra a partir do Dia dos Pais. E a todos os que receberam a graça da paternidade, o abraço e a bênção!

Dons de Deus


O espetáculo da paternidade e da maternidade continue a ser dado a público!

“Quem herda, não rouba”. Foram inúmeras as vezes em que ouvi de meu pai essa frase, referindo-se às marcas que se transmitem de geração a geração. Se somos únicos quanto à dignidade pessoal, dom irrevogável de Deus (Cf. Rm 11,29), o Senhor nos concedeu uma série de valores, transmitidos de geração em geração, a serem ciosamente guardados, conservados e passados adiante com fidelidade. No varejo dos contatos com as pessoas, tenho aprendido a respigar lições do cotidiano. Não dá para viver distraído, e aproveito o Dia dos Pais para comunicar algumas delas.

“Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio” (Mt 15, 21-28) é o grito de uma mãe dirigido a Jesus. “Minha filhinha está nas últimas” (Mc 5, 23), diz ao Senhor um dos chefes de sinagoga, chamado Jairo. Meu filho, minha filha! Nesta relação se encontra a comunicação positiva de uma imagem, a da paternidade e da maternidade. Ao cumprimentar nestes dias um casal amigo que faz festa pelo casamento da filha, faz-se presente em minhas orações o pedido de que o santo orgulho dos pais seja conservado em nossas famílias. Muitos casais possam ostentar, sim, com imensa alegria, um verdadeiro troféu que simboliza o amor vivido, a graça de passar adiante a vida recebida.

Outro casal esperava o filho que estuda fora e conversávamos no aeroporto. Orgulhosamente, ao apresentar-me o rebento, o pai dizia que já começam a referir-se a ele como “o pai” daquele filho médico. E não se sentia diminuído. Sua felicidade é ser pai, e o filho fica maior! E ninguém fica complexado ao mudar de status! É porque pai que se preze quer ver o filho crescer! Já se superou o conflito e a competição tantas vezes presentes quando os filhos são adolescentes. De fato, os pais se perpetuam no crescimento dos filhos, que são diferentes, mas não deixam de ser filhos.

Aproximam-se de mim um homem e uma mulher, ao final da Missa, numa de nossas paróquias. Repete-se um pedido que se faz, graças a Deus, muito frequente, de que toque e abençoe a linda e imensa barriga da mulher que estava para dar à luz nos dias seguintes. Não posso me omitir e faço festa pela vida! Sejam muitas as mulheres grávidas a pedir à Igreja a bênção antes do parto! Muitas vidas sejam preparadas, ainda no ventre materno, para o banho batismal, como expressa o rito desta bênção. Multipliquem-se o rumor, o sorriso e o choro das crianças em nossas igrejas! Vejam-se mulheres amamentando, homens quais marinheiros de primeira viagem, desajeitados com crianças no colo ou aprendendo a trocar fraldas. O espetáculo da paternidade e da maternidade continue a ser dado a público!

Um jovem casal, cujo matrimônio tive a alegria de abençoar, passou por momentos difíceis, pois os médicos previam dificuldades quanto à saúde da criança. Antes de vir à luz a desejada criança, vi os dois se desdobrando em atenções e cuidados. Houve apreensão, medo do futuro, alegria por ver que tudo agora está bem, enquanto aguardam o iminente nascimento da criança. O amor dos dois os faz prontos para enfrentar dificuldades. No correr da vida, serão muitas as surpresas, tantas as noites em claro, muito maiores as alegrias! Aprendizado inigualável, sinfonia executada pelos vários artistas da existência, na mais bonita das escolas, a do lar!

Faço propaganda do casamento! O matrimônio é um sacramento, canal que simboliza e comunica a graça de Deus para duas pessoas chamadas, por vocação, a oferecerem a Deus a capacidade de se amarem mutuamente como matéria a ser transformada em sinal do amor de Cristo e da Igreja. Cristo amou a Igreja e se entregou por ela (Cf. Ef 5, 21-33), escolhendo a união exclusiva, fecunda e fiel de um homem e de uma mulher como sinal de tal amor. Não se trata de “morar juntos”, mas de transformar a vida dos dois que se casam, de forma a poderem dizer ao mundo: “vejam aqui a presença de Deus”!

A vida digna será sempre cultivada na família. Sonhamos juntos, Igreja e Casais, com a família segundo plano de Deus. Nossa geração seja digna a ponto de não desperdiçar seus valores, mas, antes, transmiti-los aos que vierem depois de nós. É assim que queremos viver a Semana Nacional da Família, que se celebra a partir do Dia dos Pais. E a todos os que receberam a graça da paternidade, o abraço e a bênção!

Hoje tudo se faz novo


Hoje é um novo dia, e precisamos nos abrir ao novo. Faz parte da vida a novidade, a verdadeira novidade, a boa notícia que enche o nosso coração de alegria, refaz as nossas forças e revitaliza o nosso humor. Todos os dias ao amanhecer, se olharmos para o céu, observaremos sempre um novo cenário: novas cores, as nuvens com um novo formato, o qual nunca se repete. Não podemos viver do ontem porque o amor de Deus se renova por cada um de nós a cada manhã que desperta.

“Eis que eu renovo todas as coisas” (Ap 21,5).

Eu não sei se hoje você já se fez esta pergunta: “Qual é a novidade que o Senhor tem para mim neste dia de hoje?” Se ainda não a fez, a hora é oportuna, porque estamos no começo do dia, e mesmo que estivéssemos chegado ao final dele, nada nos impediria de perguntar porque o Senhor está sempre esperando uma oportunidade da nossa parte para nos cumular com a Sua graça e bênçãos.

Jesus, eu confio em Vós!

Santo do dia [ São João Eudes ]


O santo deste dia foi definido por São Pio X como "autor, pai, doutor, apóstolo, promotor e propagandista da devoção litúrgica aos sagrados Corações de Jesus e Maria". São João Eudes nasceu na Normandia, em 1601, num tempo em que o século XVII estava sendo marcado pelo jansenismo, quietismo e filosofismo.

Ao viver numa família religiosa, João estranhou quando externando seu desejo de consagrar-se a Deus encontrou barreiras com o seu pai, que não foram maiores do que o chamado do Senhor, por isto com 24 anos estava sendo ordenado Sacerdote. Homem de Deus, soube colher e promover os frutos do Espírito para a época, tanto assim que foi importantíssimo para a renovação e formação do Clero, evangelização das massas rurais e difusão da espiritualidade centrada nos Corações de Jesus e de Maria, a qual venceu com o amor afetivo de Deus as friezas e tentações da época.

São João Eudes com suas inúmeras missões e escritos influenciou fortemente todo o seu país e o mundo cristão. Depois de fundar a Congregação de Jesus e Maria (Eudistas), ao lado do ramo feminino chamada Refúgio de Nossa Senhora da Caridade, São João Eudes entrou no Céu em 1680 e foi canonizado em 1925.


São João Eudes, rogai por nós!