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domingo, 5 de fevereiro de 2012
Astrônomo vaticano destaca que teoria do Big Bang não contradiz fé
Ao apresentar na manhã desta sexta-feira, 3, no Vaticano, a mostra "História do outro mundo. O universo dentro e fora de nós", o diretor do Observatório Astronômico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, explicou que, do ponto de vista eclesiástico, a teoria do "Big Bang não está em contradição com a fé"
"Sabemos que Deus é criador, é um pai bom que tem um plano providencial para nós, que nós somos seus filhos, e que tudo o que possamos aprender racionalmente sobre a origem do universo não está em contradição com a mensagem religiosa da Bíblia", indicou.
A Teoria do Big Bang, também conhecida como a grande explosão, é a "melhor teoria que temos neste momento da criação do universo", disse.
De forma muito resumida, esta teoria, explica que provavelmente, a criação começou faz 14 milhões de anos com uma explosão colossal na que foram criados o espaço, o tempo, a energia e a matéria, assim, é como nasceram as galáxias, as estrelas e os planetas, os quais se encontram em contínua expansão.
O padre Funes afirmou, que como astrônomo e católico compartilha esta justificação da criação do universo, apesar de que "há algumas perguntas sem resposta".
Além disso, o astrônomo explicou que os católicos "devem ver o cosmos como um dom de Deus", e "admirar a beleza que há no universo".
"Essa beleza que vemos leva de algum modo à beleza do criador. E também graças a que Deus nos dotou que inteligência, de razão, podemos encontrar o logos, essa explicação racional que há no universo que nos permite fazer ciência também. Fala-nos também do logos criador de Deus", destacou.
Vida em outros planetas
O sacerdote indicou, que embora não há prova alguma de vida inteligente no universo à parte da nossa, "não a podemos descartar", porque estudos de astronomia mostram que existem cerca de 700 planetas que giram ao redor de outras estrelas.
"Se no futuro, que me parece uma coisa bastante difícil, pudesse estabelecer-se que existe vida, e vida inteligente, não acredito que isto contradiga a mensagem religiosa da criação porque seriam também criaturas de Deus", acrescentou.
Santa Águeda
Virgem e mártir, Santa Águeda nasceu no século III numa família muito conhecida, em Catânia, na Sicília. Muito cedo, ela discerniu um chamado a Deus consagrando a sua virgindade ao Senhor, seu amado e esposo. A grande santa italiana foi uma jovem de muita coragem vivendo o Santo Evangelho na radicalidade num tempo em que o imperador Décio levantou contra o Cristianismo uma forte perseguição. Aqueles que não renunciassem ao senhorio de Cristo e não O desprezassem eram punidos com muitos sofrimentos até a morte.
Santa Águeda era consagrada ao Senhor, amava a Deus, mas foi pedida em casamento por um outro jovem. Claro, por coerência e por vocação, ela disse 'não'. Esse jovem, que dizia amá-la, a denunciou às autoridades. Ela foi presa e injustamente condenada. Que terríveis sofrimentos e humilhações!
Ela sempre se expressava com muita transparência e dizia que pertencia a uma família nobre, rica, conhecida, mas tinha honra de servir a Nosso Senhor, o seu Deus. De fato, para os santos, a maior honra e a maior glória é servir ao Senhor.
Entregaram-na a uma mulher tomada pelo pecado, uma velha prostituta para pervertê-la, mas esta não conseguiu, pois o reinado de Cristo se dava no coração de Águeda antes de tudo. Então, novamente, como num gesto de falsa misericórdia, perguntaram-lhe: “Então, o que você escolheu, Águeda, para a salvação?”. “A minha salvação é Cristo”, ela respondeu.
Os santos passaram por muitas dificuldades, mas, em tudo, demonstraram para nós que é possível glorificar a Deus na alegria, na tristeza, na saúde, na dor.
Em 254 foi martirizada e se encontra na eternidade, com seu esposo, Jesus Cristo, a interceder por nós.
Santa Águeda, rogai por nós.
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