Programa voltado para toda a familia católica que acompanha o Programa Alegrai-vos todos os sabados na Radio Cultura FM de Ouricuri-PE
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Qual milagre Deus precisa operar na sua vida?
Há alguns anos, uma pessoa chegou até mim e disse: “O senhor se lembra de mim?” Sim, reconheci-a, mas ela tinha algo de diferente, que não consegui lembrar naquele momento. E ela logo acrescentou: “Estou enxergando!” Então me recordei de tudo. Eu havia rezado por ela havia certo tempo. Ela não enxergava! Diante das perguntas que lhe havia feito, ela contou que antes enxergava; mas, a partir de certo tempo, começou a não mais enxergar. Aquilo me intrigou. Perguntei mais e ela me disse que o oftalmologista, que havia examinado seus olhos e acompanhado o seu caso, percebeu que os seus olhos não reagiam e que todos os testes demonstravam que ela não enxergava mesmo... Mas ao mesmo tempo, o médico não encontrava uma causa para que isso ocorresse.
Foi ótimo, porque isso confirmava a palavra de ciência, que insistia em meu interior, enquanto rezava por ela. Não se tratava de uma doença física, mas diante dos problemas enfrentados, ela como que se negava a ver e a enfrentar a realidade; negando-se a abrir-se para se relacionar com as pessoas. Por isso, o seu psiquismo a impedia de enxergar. Na verdade, ela não estava vendo. Não era ilusão nem mentira. Não enxergava de verdade, mas a doença era psicossomática.
É claro, ela precisava de cura. E certamente de uma cura mais difícil do que se fosse uma simples doença física. Ela precisava de muita cura interior; de muita libertação. Foi por isso que rezei por ela. E, naquele momento, graças a Deus, ali estava aquela pessoa, com um sorriso lindo, dizendo: “Estou enxergando!” Fiquei contente e me emocionei muito. Vi a resposta concreta à oração. Ela enxergava com alguma dificuldade ainda... Precisava de mais cura interior. Mas, graças a Deus, já estava enxergando. A cura já estava em andamento. Isso me faz lembrar de muitos que têm olhos, mas não veem. Estão cegos para o mundo espiritual... embora tenham olhos que veem e ouvidos que ouvem. Precisam urgentemente de cura. Precisam de muita libertação.
Essas pessoas não estão longe. Elas estão, talvez, dentro da sua própria casa. Talvez, eu esteja falando com uma delas... Isso me faz lembrar do que Jesus anunciou na Sinagoga: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor” ( Lucas 4,18-19).
Deixe-me dizer-lhe: a Canção Nova existe para isso! Para ser instrumento de Deus, para abrir os olhos aos cegos. Deus nos constituiu para isso; nos deu todos esses meios, principalmente uma televisão, que evangeliza 24 horas por dia sem parar, para realizar esta cura e libertação tão necessária e urgente: abrir os olhos aos cegos! Cegos que têm olhos; que podem ver, mas perderam a visão de Deus e do mundo espiritual. Repito: eles não estão longe; não são estranhos. Eles, talvez, sejam da sua família; de dentro de sua casa. É preciso que façamos uma aliança. Você nos ajuda a sustentar esta obra de Deus; instrumento que Ele mesmo escolheu para abrir os olhos aos cegos! E nós ajudamos você levando Jesus e o Seu Evangelho vivo para dentro de sua casa: Ele – e somente Ele – é capaz de abrir os olhos aos cegos!
É um exemplo maravilhoso para nós que temos olhos e vemos, que lemos e escrevemos e precisamos ter olhos para ver. Também nisso o Senhor constituiu a Canção Nova para abrir os olhos aos cegos! Deus nos abençoe nesta parceria.
Por tudo isso você precisa de nós e nós precisamos de você!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Testemunhas de Cristo
Viver coerentemente a nossa fé católica
Jesus, novamente, vai ao encontro dos Seus discípulos-apóstolos e lhes deseja a paz! "A paz esteja convosco!"
Jesus
demonstra, com a Sua presença física, depois da Ressurreição, que está
vivo. Ele, diante de Seus discípulos atônitos e medrosos, pede que eles
coloquem as mãos em Suas chagas e em Seu lado e vejam, com fé, que Ele
está vivo, que Ele venceu a morte e ressuscitou, verdadeiramente, em
Corpo e Alma.
Ao partir o pão, os discípulos, despertados de sua incredubilidade, O reconhecem e são convocados pelo próprio Cristo Ressuscitado a dar testemunho d'Ele
a todo o mundo. Jesus, ao pregar a conversão e o perdão dos pecados,
nos convida a viver intensamente o mistério da nossa fé trinitária: se o
batismo nos purifica de nossos pecados, é na vivência dominical do
Sacramento da Eucaristia em que nós reconhecemos, recebemos, comungamos e
testemunhamos Jesus Cristo Ressuscitado.
Nós
não vemos Jesus fisicamente. Mas nós cremos que o Senhor está presente
nos sinais do pão e do vinho consagrados, que se tornam o Corpo e o
Sangue do Senhor Jesus Ressuscitado. Jesus, tendo sido injustamente
condenado à morte, ressuscitou da morte. Como São Pedro nos ensinou a
acreditar em Cristo Ressuscitado. Jesus, morto e ressuscitado, se
manifestou aos discípulos e estes dão testemunho de que Cristo
ressuscitou verdadeiramente.
Nós
cristãos, que acreditamos e seguimos o Cristo Ressuscitado, devemos
viver coerentemente a nossa fé católica. Viver e testemunhar uma fé no
amor e no perdão ao próximo. Viver e praticar diariamente, não só
exteriormente, os Mandamentos de Deus, porque não há separação entre fé e
vida. A nossa fé é comunitária e devemos dar a dimensão ética social a
ser testemunhada a todos os homens e mulheres de boa vontade, em todos
os ambientes de nossa vida. Sejamos testemunhas credíveis de Jesus Cristo dando o testemunho de nossa vida cristã!
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora(MG)
Tudo pode ser mudado pela oração
Repita com fé esta frase inspirada: "Tudo pode ser mudado pela oração!" Tudo pode ser transformado pela intervenção de Deus.
Leia com fé: "Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai" (Jo 14,12).
Jesus está dizendo com isso que: "Enquanto estou lá, à direita do Pai, e não posso estar aqui; enquanto estou junto do Pai, aqueles que creem em mim farão as obras que eu faço e até maiores. Nesse tempo entre a minha ida e a minha volta, entre a Ascensão e a Parusia, aquele que crer em mim fará também as obras que eu faço".
É por isso que estamos fazendo. Claro, não somos nós, e sim o Senhor! Mas o Senhor está fazendo por meio de nós. Somos as mãos, os braços, a boca do Senhor. Somos os membros do Corpo de Cristo.
Quando Ele voltar, não precisará mais realizar curas, porque então já não haverá doença, nem morte, dor ou pranto. Mas, por enquanto, esta é a lei do Reino de Deus, o princípio eterno: enquanto Jesus está lá, à direita do Pai, os que creem n'Ele deverão fazer as obras que Ele fez. Somos agora, de fato, os membros de Cristo. As nossas mãos é que devem fazer Suas obras.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
São Pascásio
Pascásio Radbert foi personagem considerável no seu tempo. Os historiadores da Teologia continuam a mencionar a teoria que ele imaginou para "esclarecer" o mistério da presença de Jesus no Santíssimo Sacramento. Como diplomata, viajou muito entre 822 e 834, para solucionar questões da Igreja e tentar apaziguar os conflitos que punham em campo os sucessores de Carlos Magno.
Era um enjeitado exposto no pórtico de Nossa Senhora de Soissons no fim do século VIII. A abadessa Teodarda, prima direita de Carlos Magno, recolheu-o e educou-o da melhor maneira que pôde. Sempre ele se referiu à sua mãe adotiva com reconhecimento e veneração; apesar disso, deixou-a algum tempo para se lançar em aventuras.
Converteu-se aos 22 anos, e foi então Adelardo, irmão de Teodarda, abade de Corbie, que o recebeu entre os seus monges. Veio a ser um célebre professor, que deu celebridade às escolas de Corbie.
Em 844, os seus colegas de elegeram-no como abade mas, sete anos mais tarde, fizeram uma espécie de revolução que o obrigou a refugiar-se noutra abadia. Não se afligiu. Nascera para ser escritor, e tinha várias obras em preparação: "Que felicidade, dizia, ser lançado nos braços da filosofia e da sabedoria, e poder de novo beber no meu outono o leite das Sagradas Escrituras, que alimentou a minha juventude!"
Mas afinal os monges de Corbie acabaram por o chamar; voltou a viver com eles como simples religioso, edificando-os com os exemplos e continuando a escrever. Aí morreu a 26 de abril de 865.
São Pascásio, rogai por nós!
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