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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Namoro x Amizade


Podemos projetar no amigo a necessidade de proteção

O homem não nasceu para viver isolado. Disso sabemos e, inclusive, estudamos na escola a importância dos nossos relacionamentos. Poderíamos dizer que a amizade entre as pessoas se fundamenta nos encontros de suas necessidades diversas e em suas descobertas conjuntas, baseadas na lealdade e no comprometimento de ambas as partes.

Ainda quando estávamos dentro do convívio familiar, nossos abraços, beijos e outras manifestações de carinho tinham uma conotação fraterna. Num convívio social mais abrangente vivemos uma outra dimensão, na qual continuamos a ser fraternos, mas com pessoas com as quais não tínhamos convivido anteriormente.

A preocupação e o carinho recebido por parte de nossos amigos poderiam facilmente ofuscar nossa visão, a ponto de acharmos estar apaixonados ou viver um outro tipo de amor, platônico ou não, por esta pessoa. Mas, se um namoro começa a partir de uma amizade verdadeira, como podemos identificar se o nosso abraço está ganhando um sabor diferenciado? Poderia aquele (a) amigo (a) ser um (a) futuro (a) namorado (a)?

Do convívio de amigos de longo tempo e da admiração por suas qualidades, da maneira de pensar, entre outros, a pessoa pode pensar ter encontrado a sua cara-metade.

Assim como o valor de um diamante se concentra na ausência de impurezas, nossos sentimentos, da mesma forma, precisam ser trabalhados, a fim de identificar e eliminar as impurezas que podemos colocar neles, quando nos sentimos perdidos no “oceano” de nossas carências.

lgumas vezes, podemos projetar no amigo a necessidade de proteção ou de cuidados que não foram recebidos. Outras pessoas veem nele uma oportunidade para a cura de suas frustrações, medos ou inseguranças... Considerando a possibilidade de viver a mudança de uma amizade para um namoro, este será o momento propício para investir ainda mais na amizade no sentido de buscar respostas para perguntas como:

O que me faz ver essa pessoa como um namorado?
Que sinais eu percebo nessa pessoa, e que vejo a possibilidade de crescimento numa vida a dois?
Que hábitos ou costumes a pessoa traz com os quais não compartilho e que exigirão disposição para mudanças?

Essas e outras perguntas precisarão encontrar respostas que consideramos relevantes para a nossa felicidade. Pois nesse tempo de pesquisa, pode-se constatar que a admiração que se tinha, o sentimento de cumplicidade, a compatibilidade de ideias não desapareceram, mas o sentimento para algo além da amizade, que se pensava existir, já não se encontra mais.

Sem atropelos, e na maturidade da afetividade, devemos nos colocar predispostos a viver esse tempo de conhecimento recíproco sem antecipar experiências, impulsionados por carências e desejos desenfreados; o que poderia, tão somente, esvaziar o puro relacionamento de amizade que existia.

Texto extraído do livro: Relações sadias, laços duradouros


A coragem imprime em nós um novo ritmo de vida

Hoje não pode ser apenas mais um dia em nossa vida. O Senhor nos exorta a não termos medo, pois Ele está conosco sempre e em todas as ocasiões.

Tudo depende de abrirmos o coração e deixá-Lo transformar as realidades da nossa vida e à nossa volta e iluminar as nossas trevas, pois sozinhos não somos capazes de mudá-las. O medo não pode conduzir as rédeas da nossa vida. Deixemos a voz do Senhor ressoar em nossos ouvidos:

“Não tenhais medo!”(Mateus 14, 27c).

Essa ordem do Senhor, quando obedecida, imprime em nós uma grande firmeza diante das adversidades surgidas ao longo do dia e determina um novo ritmo de vida para nós.

Senhor, conceda-nos um espírito de destemor que nos leve a avançar na fé, na perseverança e na confiança em Seus ensinamentos.

Jesus, eu confio em Vós!

Santo do dia [ São Luís ]


Nós celebramos neste dia a vida do santo, que foi rei da França, Luís IX. Ele nasceu em Poissy a 25 de abril de 1214 e teve a graça de ter uma mãe muito religiosa, tanto assim que o aconselhava depois do Batismo: "Filhinho, agora és um templo do Espírito Santo, conserva sempre teu coração puro e jamais o manches com o pecado ".

A rainha-mãe, Branca de Castela, providenciou ótimos professores e instrutores para uma formação digna do filho, dessa forma quando o pai de Luís morreu, quando este tinha apenas 12 anos, o jovem pôde ser coroado e na idade de 21 anos começar a reger toda a nação, sem esquecer sua realidade de pai e esposo. São Luís era penitente, humilde, homem de oração e caridade; participava com tanta perseverança da Santa Missa diária que, ao ser provocado por nobres, respondia: "Se eu dedicasse tempo dobrado para os jogos ou para a caça, ninguém repreenderia!"

São Luís buscava intensamente viver a justiça do Reino de Deus enquanto rei e cristão, por isso praticava o que aconselhava: "Não tiremos o bem dos outros nem sequer para o dar a Deus". Cheio de amor a Cristo, à Igreja e ao Papa, São Luís organizou até mesmo cruzadas a fim de resgatar os lugares santos; certa vez ficou preso durante 5 anos e depois de solto empenhou-se numa outra cruzada que o vitimou com uma peste mortífera (tifo). Ao receber os santos sacramentos esse grande santo entrou no Céu a 25 de agosto de 1270.

Foi canonizado em 1297, pelo Papa Bonifácio VIII.

São Luís, rogai por nós!