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quarta-feira, 4 de julho de 2012

A quem devemos agradar: a Deus ou aos homens?


A Palavra meditada, hoje, está em São Mateus 10,24-31.


Nós louvamos a Deus por essa Palavra. Jesus é a nossa medida, porque Ele é inteiramente homem e inteiramente Deus, pois viveu a nossa vida, mas também a vida no Senhor. Ele nos deu a Sua vida para vivermos bem e a Sua força por meio do Espírito Santo.

Ele nos diz: "Você, que me segue, precisa saber. O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. Para o discípulo, basta ser como o seu mestre, e para o servo, ser como o seu senhor. Se ao dono da casa chamaram de Beelzebu, quanto mais ao pessoal da casa!" Foi assim que, aqueles que estavam ali, discutindo com Jesus, O chamaram. E o Senhor lhe diz: "Não tenhais medo, pois matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma!”


A primeira referência que Jesus nos faz é sobre a morte verbal. Às vezes, destruímos as pessoas por causa das palavras, por causa da nossa boca que proclama coisas que causam medo nelas. Há indivíduos que causam medo nos outros devido às suas atitudes ou palavras que proferem, mas não há vantagem nenhuma nisso, porque, onde há medo, não há amor; causando medo nessas pessoas, o causador sempre acaba sozinho.


As palavras podem gerar muito medo e Jesus fala disso: "Não tenham medo das palavras malditas que eles dizem. Se a mim chamaram de Beelzebu, de vocês falarão coisas piores, mas não temam aqueles que matam o corpo, porque são incapazes de matar a alma. Temam a Deus, pois só Ele poderia destruir sua alma. Se devem temer, primeiro a Deus.” Em outras palavras, São Pedro faz a mesma referência: “A quem você deve agradar: a Deus ou aos homens?”


Devemos nos fazer essa pergunta todas as vezes que nos sentirmos ameaçados. E o Senhor, que vê todas as nossas necessidades, fala: “Não temais aqueles que ferem suas emoções.” Jesus também sofreu com isso, mas Ele nos dá essa ordem, porque temos enraizado em nós o medo constante de sermos feridos, física e emocionalmente.


Hoje, nos assola muito mais o medo das feridas emocionais do que as físicas, porque o corpo sara, mas o coração ferido pode levar uma vida inteira para se curar. Muitos que foram feridos na infância vivem, constantemente, o medo de se machucarem novamente. Há pessoas que só são curadas na hora da morte, pois é Deus quem as salva.


Essas pessoas têm medo em qualquer situação. Se alguém levanta a voz, tem medo que descubram as suas fraquezas, vergonha das suas doenças e deficiências, deixando-se dominar pelo medo.


Uma das feridas mais profundas que podemos causar a alguém é quando fazemos referências ou brincadeiras com seu corpo. Elas magoam demais a pessoa, por isso precisamos ter cuidado com o que falamos. Não é ser melindroso e não falar nada, mas ter sensibilidade para entender que algumas coisas magoam os outros. É também uma questão de caridade tratar as pessoas com respeito, pois, às vezes, elas não gostam das brincadeiras feitas por causa de sua aparência. Estão tentando mudar, mas isso é difícil.


Fazer piadas à custa dos outros é fácil. Não podemos destruí-las, fazendo-as de objeto de piada para que outros riam. Fazemos com que elas se sentam rejeitadas por serem como são; e esses traumas são carregados para o resto da vida.


Quando uma pessoa nos ofende por causa da aparência, isso nos dói no fundo da alma e do coração. É importante falarmos sobre esse assunto, porque muitos nunca conversaram sobre isso e se achavam únicos e sensíveis demais. Como é triste vermos uma pessoa ser agredida por causa da sua aparência, sua cor, altura e peso! Todos nós temos pontos fracos, mas existem aquelas que se sensibilizam mais com as ofensas e brincadeiras. São pessoas hipersensíveis que já foram tão atingidas naquele ponto que sentem uma dor imensa. Vivem em uma prisão e sob um grande medo, vendo até coisas aonde não existem.


Essa passagem magoou Jesus, pois, diante do bem que Ele fazia, uma pessoa O ofendeu, mas Ele sabia como reagir. Com essa Palavra, Ele nos fala uma coisa muito importante. Diante do medo e do perigo, o Senhor nod pede para que nos voltemos para nossa alma. Ele está nos dizendo: "Se alguém lhe ferir, volte-se ao seu coração e à sua alma, para o mais íntimo de você.”


Há um lugar em nós onde ninguém pode nos atingir: é a morada de Deus. Lá, está acesa a chama do Espírito Santo e ninguém pode nos ferir. Quando nos voltamos para o nosso coração, nós não perdemos o medo, pois é ele quem perde o controle sobre a nossa vida. O temor a Deus nos liberta do temor aos homens. Esse temor a Ele não é medo, mas sim amor. O amor que temos por Ele e que Ele tem por nós nos liberta e protege de toda maldade.


As pessoas podem não nos aceitar, mas Deus nos ama e nos aceita como somos, com pecados, revoltas, medos. Ele nos ama incondicionalmente e absolutamente; é o único que não exige nada para isso. Para nos amar, o Senhor não nos pede para pararmos de pecar, mas nos diz que sem pecado somos mais felizes. Ele nos ama assim como somos.


O Senhor termina dizendo: "Não tema as pessoas que podem lhe atingir, mas temam a Deus, pois é Ele quem tem o poder de destruir a alma e o corpo de uma pessoa. No entanto, Ele não o faz, porque nos ama e nos preserva”. Aqui, Jesus não está dizendo que o Pai é mal e vai nos destruir, mas que só Ele tem esse poder.


“Não tenham medo, porque vocês valem mais do que muitos pardais. Valem para Deus e para todo mundo.” Assim como está escrito na Palavra que o Senhor cuida de um pássaro, muito mais Ele cuida de nós, que somos Sua imagem e semelhança.


“Cure Senhor as pessoas que, hoje, se sentem ofendidas. Por Suas mãos, cure a imagem distorcida que temos de nós mesmos. Entre em nossa casa com Seu Espírito Santo. Arranque de nós a força desse medo que nos faz abaixar diante das pessoas. Tire de nós o medo de sermos ridicularizados, pois não fomos feitos para viver sob o domínio do medo, não queremos viver assim. Dê-nos a graça de fazer o que está escrito na Palavra, de nos voltarmos para nosso coração. Encha-nos com Seu Espírito Santo.”

Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova

Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé!


Todos os dias, sobre o altar, Jesus renova Seu sacrifício por causa da nossa pobreza, porque somos ainda pouco santos e muito pecadores.

Jesus, em cada celebração da Santa Missa, se apresenta a nós com as mãos e pés chagados e nos diz: “Toquem minhas mãos, toquem meus pés”; da mesma forma fez quando apareceu a Tomé, que não acreditava na ressurreição d'Ele. Jesus chegou mostrando-lhe Suas chagas e dizendo: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo” (Jo 20,27).

Depois dessas palavras, Tomé caiu de joelhos diante de Jesus. Olhando para as chagas de Suas mãos e do Seu lado, disse ao Senhor: “Meu Senhor e meu Deus!”. Jesus acrescentou: “Creste porque me viste. Bem-aventurados os que não viram e creram!” (Jo 20,29).

Isso se refere a nós. Aí está nossa bem-aventurança. Por isso, precisamos professar: “Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé!”.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

O amor vence o ódio

Não torneis a ninguém mal por mal
“O que é ruim é que tudo está assim no mundo: o ódio que devora, a ira que nos torna seus prisioneiros e o rancor que nos envenena”. Dom Notker Wolf
O botânico George Washington Carver (1864-1943) superou um terrível preconceito racial para estabelecer-se como um renomado educador americano. Rejeitando a tentação de ceder à amargura pela maneira como foi tratado, Carver escreveu sabiamente: “O ódio interior acabará por destruir aquele que odeia”.
No livro Bíblico de Ester, vemos como o ódio pode ser autodestruidor. Mordecai, um judeu, se recusou a curvar-se diante de Hamã – que se atribuíra importância de dignitário na corte persa. Isso irritou Hamã, que manipulou informações para fazer Mordecai e seu povo parecerem ameaças ao império (3,8-9). Quando terminou de tecer suas intrigas, Hamã apelou ao rei persa para matar todos os judeus. O rei promulgou um decreto nesse sentido, mas, antes que ele pudesse ser cumprido, Ester interveio e o plano diabólico de Hamã foi revelado (7,1-6). Enfurecido, o rei executou Hamã na forca que o intriguista havia construído para Mordecai (7,7-10).
 "As palavras de Carver e as ações de Hamã nos lembram de que o ódio é autodestruidor. A resposta bíblica é virar o ódio ao contrário e pagar o mal com o bem”, escreve o reverendo Dennis Fisher. “Não torneis a ninguém mal por mal...”, disse São Paulo Apóstolo (Romanos 12,17). Quando oferecido, “não vos vingueis a vós mesmos...” (v.19). Ao contrário, faça o bem perante todos os homens (v.17), para viver em “... paz com todos os homens” (v.18).  
“É através do perdão que uma pessoa se redime dos sentimentos amargos que podem transformar a vida em um inferno. Assim, a gente assina um acordo de paz com o seu destino. Para mim, em todo caso, todo perdão é uma vitória do amor sobre si mesmo”, diz Dom Notker Wolf.
Não existe no mundo um sentimento tão sublime e tão poderoso como o amor. O amor vende tudo!
Pe. Inácio José do Vale
Professor de Teologia

Motivos para não perder a esperança

 
10 passos para construir o Céu na Terra
 Sempre desejamos que nossa vida seja um oásis de paz e harmonia. Porém, quando buscamos em nós mesmos estes sentimentos, ficamos confusos e, por vezes, acabamos nos desanimando. Descobrimos em nossa fragilidade que estamos longe do ideal que sonhamos. Contudo, é necessário nunca perdemos a esperança. O céu que buscamos começa a ser construído dentro de cada um de nós, no hoje da história.

Em nossa caminhada rumo ao céu que sonhamos, alguns passos são fundamentais:

1 – Respeitar o diferente
Nem sempre é fácil conviver com quem pensa diferente de nós. O respeito para com o outro nasce a partir do momento em que o reconhecemos não como um inimigo, mas como um ser humano limitado, necessitado de nossa ajuda e compreensão. Assim como ele, ainda estamos em processo de construção. Deus ainda não nos terminou.

2 – Evitar o julgamento
Todo o julgamento sempre nos conduz a graves desentendimentos. Jesus nunca julgou o outro, pelo contrário, sempre olhava para cada pessoa a partir das possibilidades que o ser humano carregava no seu coração. Quando julgamos o próximo, experimentamos, em nós mesmos, a consciência de que também não somos perfeitos.

3 – Reconciliar-se com o tempo
Queremos tudo para hoje e não damos ao tempo o período necessário para o amadurecimento interior de nossos sentimentos. Muitas pessoas têm se sufocado e sufocado outros com sua pressa e ansiedade. Quem colhe frutos verdes experimenta em si mesmo o amargo das antecipações.

4 – Reflexão interior
Cada gesto, atitude, palavra, olhar e decisão trazem em si as suas próprias consequências. Nossas escolhas sempre terão alguma consequência em nossa vida. Diante da vida e de seus desdobramentos, uma pergunta é sempre essencial: Qual lição eu aprendi com este acontecimento na minha vida? A cada lição aprendida, o tesouro da nossa sabedoria irá se enriquecendo com as pérolas do aprendizado.
 
5 – Viver em comunidade
Em tempos de comunidades virtuais, a vida real clama pela nossa presença. Nada pode substituir um abraço, um sorriso, um olhar carinhoso e terno. A vida em comunidade nos torna irmãos e irmãs. Quem se isola foge de si mesmo e dos outros.


6 – Ser solidário
A solidariedade é o amor ao próximo manifestado em gestos concretos. Nossos gestos solidários ganham inspiração cristã quando reconhecemos, em quem precisa de nossa ajuda, o próprio Cristo.


7 – Cultivar uma vida espiritual
A alma se alimenta daquilo que a ela oferecemos. Só iremos crescer interiormente quando alimentarmos nosso coração de uma espiritualidade madura e cristã, que reconheça a Cristo Ressuscitado como base de nossa fé.


8 – Alimentar-se da Palavra de Deus
Se o alimento é necessário à saúde biológica do nosso corpo, a Palavra de Deus é alimento seguro para a saúde de nossa vida interior. Quem busca, na Palavra de Deus, a luz para guiar seus passos terá seu caminho iluminado pelo amor do Pai.


9 – Ser amigo do silêncio
Tão importante quanto a fala é o silêncio. Se com ela ocorre a comunicação verbal, com o silêncio do nosso coração ocorre a comunicação espiritual. Coração silencioso é abrigo para as respostas de Deus à nossa vida.


10 – Vida de Oração
Quando descobrimos a Deus como um amigo, jamais podemos ficar um dia sem falar com Ele. Na oração fazemos a descoberta de uma amizade em que o filho se abandona totalmente nas mãos do Pai que o ama infinitamente. Se a oração é dialogo, a conversa que nasce desta relação entre nós e Deus se chama amor.

Foto
Padre Flávio Sobreiro
Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre - MG.
Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG.
http://www.flaviosobreiro.com

Fotos da Pregação do dia 03/07/2012





 Clik abaixo para ver as fotos da preção...

Album de Fotos

Santa Isabel



Nasceu na Espanha no ano de 1270. Pertencia à família real de Aragão, que lhe concedeu uma ótima formação cristã.

Foi entregue em casamento ao rei Diniz, rei de Portugal, com apenas 12 anos de idade, e já dava testemunho de uma esposa cristã, uma mulher de oração e centrada na Eucaristia e ajudou a propagar a grande devoção à Nossa Senhora da Conceição.

Aos 20 anos teve seu filho Afonso IV, que viveu muitos conflitos com o pai. Isabel era mulher de caridade e reconciliadora, vivendo isso bem a partir de sua família.

Era rainha, mas nunca esqueceu que também era irmã dos mais necessitados.

Uma de suas últimas obras de caridade talvez, foi cuidar do seu próprio esposo. Dom Diniz que tanto a fez sofrer, agora precisava dos cuidados de Isabel, que se dispôs, quis cuidar dele. Ele ficou doente em 1324 e faleceu no ano seguinte.

Então Isabel deixou a sua condição de viver no palácio como rainha e recebeu o hábito como franciscana, clarissa.

Em 1336 saiu de Coimbra e foi ao encontro de seu filho, devido a um novo conflito familiar. Mesmo com 66 anos e enferma conseguiu chegar. Foi acolhida e ouvida por seu filho.

Ali ela faleceu, mas foi enterrada em Coimbra, como era seu desejo. Está enterrada em uma Igreja dedicado a ela.

Santa Isabel, rogai por nós!