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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Jesus Cristo, nosso conselheiro admirável


“Louvado sejas tu, meu Senhor, por quem perdoa pelo teu amor; por quem sofre provações e doenças, feliz quem as sustenta em paz, porque será por ti coroado!” (São Francisco de Assis).
O Senhor, durante este tempo novo em que estamos vivendo, convida-nos, a cada momento, para nos aproximarmos d’Ele, de forma a que não nos desviemos do verdadeiro caminho.
”Eu, o Senhor teu Deus, te ensino coisas úteis, te conduzo pelo caminho em que andas” (Isaías 48,17b).
É muito fácil nos confundirmos, errarmos o caminho e cairmos no buraco do pecado, dos erros e vícios. Somos como as ovelhas: possuímos pouca “visão” e não sabemos caminhar por conta própria. Sozinhos, sem alguém para nos orientar, corremos o risco de nos perder; principalmente quando agimos a partir de nossos sentimentos feridos.
Jesus Cristo é o ”Conselheiro Admirável”, e junto d’Ele precisamos permanecer, para que as coisas deste mundo não nos levem a perder de vista as coisas essenciais.
Renovemos hoje a nossa confiança no Senhor:
Jesus, eu confio em Vós!

Santo do dia [ São Bruno ]


Hoje lembramos o santo que se tornou o fundador da Ordem dos Cartuxos, considerada a mais rígida de todas as Ordens da Igreja, e que atravessou a história sem reformas.

Filho de família nobre de Colônia (Alemanha), nasceu em 1032. Quando alcançou idade foi chamado pelo Senhor ao sacerdócio, e se deixou seduzir. Amigo e admirado pelo Arcebispo de Reims, Bruno, inteligente e piedoso, começou a dar aulas na escola da Catedral desse local, até que já, cinquentenário e cônego, amadureceu na inspiração de servir a uma Ordem religiosa.

Após curto estágio num mosteiro beneditino, retirou-se a uma região chamada Cartuxa com a aprovação e bênção de São Hugo, Bispo de Grenoble, o qual lhe ofereceu um lugar. Isto se deu graças a um sonho que São Hugo teve. Neste sonho, apareciam-lhe sete estrelas que caíam aos seus pés para, logo em seguida, levantarem-se e desaparecerem no deserto montanhoso. Após este sonho, o Bispo recebeu a visita de Bruno que estava acompanhado por seis companheiros monges. Ao ver os sete varões, o Bispo Hugo reconheceu imediatamente neles as sete estrelas do sonho e concedeu-lhes as terras onde São Bruno iniciou a Ordem gloriosa da Cartuxa com o coração abrasado de amor por Jesus e pelo Reino de Deus. Com os monges companheiros, observava-se absoluto silêncio, a fim do aprofundamento na oração e à meditação das coisas divinas, ofícios litúrgicos comunitários, obediência aos superiores, trabalhos agrícolas, transcrição de manuscritos e livros piedosos.

Quando um dos discípulos de São Bruno tornou-se Papa (Urbano II), teve ele que obedecer ao Vigário de Cristo, já que o queria como assessor, porém, recusou ser Bispo e após pedir com insistência ao Sumo Pontífice, conseguiu voltar à vida religiosa, quando juntamente com amigos de Roma, fundou no sul da Itália o Mosteiro de Santa Maria da Torre, onde veio a falecer no dia 6 de outubro de 1101.

As últimas palavras foram: "Eu creio nos Santos Sacramentos da Igreja Católica, em particular, creio que o pão e o vinho consagrados, na Santa Missa, são o Corpo e Sangue, verdadeiros, de Jesus Cristo".


São Bruno, rogai por nós!