Programa de 06/Abril/2011. Neste vídeo Padre Fábio de Melo atende a uma pessoa que participa bastante da Igreja, mas está desanimado sem saber porque. Padre Fábio lhe alerta que o trabalho pastoral na Igreja não deve ser puro ativismo, mas devemos ter a consciência de que é apenas uma parte de nossa vida com Deus, a qual deve também se constituir de oração pessoal, fé, alegria, etc. Ao trabalharmos para Deus, é preciso dar espaço para que Deus trabalhe em nós, do contrário, nosso trabalho será em vão. Muitas vezes o desânimo neste trabalho nasce pelo fato de não vermos mais os frutos de Deus em nossas vidas, pois não o deixamos cultivar.
Programa voltado para toda a familia católica que acompanha o Programa Alegrai-vos todos os sabados na Radio Cultura FM de Ouricuri-PE
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Deixar Deus trabalhar em nós
Programa de 06/Abril/2011. Neste vídeo Padre Fábio de Melo atende a uma pessoa que participa bastante da Igreja, mas está desanimado sem saber porque. Padre Fábio lhe alerta que o trabalho pastoral na Igreja não deve ser puro ativismo, mas devemos ter a consciência de que é apenas uma parte de nossa vida com Deus, a qual deve também se constituir de oração pessoal, fé, alegria, etc. Ao trabalharmos para Deus, é preciso dar espaço para que Deus trabalhe em nós, do contrário, nosso trabalho será em vão. Muitas vezes o desânimo neste trabalho nasce pelo fato de não vermos mais os frutos de Deus em nossas vidas, pois não o deixamos cultivar.
Jesus expressa a vontade do Pai
“Senhor, aquele que amas está doente”. Foi o que disseram a Jesus quando deram-lhe a notícia de que seu amigo Lázaro estava doente. É palavra de grande consolação! Diz-se para alguém que é realmente amado! “Ora, havia um doente, Lázaro, de Betânia, do povoado de Marta e de Maria, sua irmã. (Maria é aquela que ungiu o Senhor com perfume e enxugou seus pés com os cabelos. Lázaro, seu irmão, é quem estava doente.) As irmãs mandaram avisar Jesus: ‘Senhor, aquele que amas está doente’” (Jo 11,1-3).
Para este recado, Jesus tem uma resposta: “Esta doença não leva à morte, mas é para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (Jo 11,4).
Deus, por nos amar, chama-nos a crer nesta grande verdade. Jesus expressa a vontade de Deus. Seja qual for a doença ou situação que apresentamos a Deus, servirá para a sua glória, porque desta forma o Filho de Deus será glorificado.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Santo Osvaldo
O santo do dia de hoje era de origem dinamarquesa, vindo de uma educação religiosa muito forte, tendo como tio o Arcebispo de Cantuária. Osvaldo foi educado sob os cuidados dele e, após ter sido Bispo e confessor, se tornou Cônego de Winchester com seu auxílio.
Tinha um forte desejo de ingressar numa abadia beneditina, o que de fato fez, tornando-se monge em Fleury-sur-Loire, na França. Homem de grande santidade, ativo, generoso e bom, Osvaldo apreciava também a ciência.
Apoiado pelo rei Edgar, em 972, foi nomeado Arcebispo de York, tornando os mosteiros verdadeiros centros de estudos. Mas como houve uma recusa por parte do Clero da Catedral de Worcester, da reforma imposta por Santo Osvaldo, este mandou construir aí uma abadia e uma igreja dedicadas a Nossa Senhora. Gozou da plenitude eterna nos Céus no dia 29 de fevereiro de 992.
Santo Osvaldo, rogai por nós!
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Começar o começo
Programa de 13/Julho/2011. Neste vídeo Padre Fábio de Melo lê um texto
que fala sobre "começar o começo", de quando somos pequenos e precisamos
que nosso pai dê o primeiro passo em algo difícil, para que possamos
continuar. O mesmo ocorre em nossa vida espiritual, em que nosso Pai do
céu está sempre disposto a começar o começo para nós.
esus se dá por inteiro na Eucaristia
Para um corpo ressuscitado não há barreiras nem empecilhos. O Corpo de Jesus é assim, o de Maria também, e o nosso ainda o será.
Cristo apareceu diversas vezes aos apóstolos [após a Morte]. De maneira repentina, se fazia visível e, logo depois, se tornava invisível, para mostrar que já estava ali com eles. Não conseguiam vê-Lo, pois os nossos sentidos não têm a capacidade de captar um corpo ressuscitado.
Não se tratava de um espírito – era o Corpo d'Ele. Tanto assim que tinha os sinais das chagas. Jesus lhes mostrava as mãos e os pés com Suas chagas, para que não tivessem dúvida, e até comeu entre eles para que percebessem que era Ele mesmo e não “um espírito”, como fez questão de explicar: “Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um espírito não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho” (Lc 24,39).
É com esse Corpo que Jesus Cristo está na Eucaristia. É Jesus por inteiro: um Corpo que tem carne, sangue e ossos; mais ainda: um Corpo humano de alguém que sente, ama e perdoa.
Jesus quis concretizar a Sua presença entre nós na hóstia, sob a forma de pão e vinho, assim compreenderíamos que, quando recebemos a Eucaristia, estamos recebendo o Seu Corpo, que vem ser presença, remédio, cura, alimento e força para nós.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Santos Romão e Lupicino
São Romão entrou para a vida religiosa com 35 anos, na França, onde
nasceram os dois santos de hoje. Ele foi discernindo sua vocação, que o
deixava inquieto, apesar de já estar na vida religiosa. Ao tomar as
constituições de Cassiano e também o testemunho dos Padres do deserto,
deixou o convento e foi peregrinar, procurando o lugar onde Deus o
queria vivendo.
Indo para o Leste, encontrou uma natureza distante de todos e percebeu que Deus o queria ali.
Vivia os trabalhos manuais, a oração e a leitura, até o seu irmão Lupicino, então viúvo, se unir a ele. Fundaram então um novo Mosteiro, que se baseava nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano.
Romão tinha um temperamento e caminhada espiritual onde com facilidade era dado à misericórdia, à compreensão e tolerância. Lupicino era justiça e intolerância. Nas diferenças, os irmãos se completavam, e ajudavam aos irmãos da comunidade, que a santidade se dá nessa conjugação: amor, justiça, misericórdia, verdade, inspiração, transpiração, severidade, compreensão. Eles eram iguais na busca da santidade.
O Bispo Santo Hilário ordenou Romão, que faleceu em 463. E em 480 vai para a glória São Lupicino.
Santos Romão e Lupicino, rogai por nós!
Indo para o Leste, encontrou uma natureza distante de todos e percebeu que Deus o queria ali.
Vivia os trabalhos manuais, a oração e a leitura, até o seu irmão Lupicino, então viúvo, se unir a ele. Fundaram então um novo Mosteiro, que se baseava nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano.
Romão tinha um temperamento e caminhada espiritual onde com facilidade era dado à misericórdia, à compreensão e tolerância. Lupicino era justiça e intolerância. Nas diferenças, os irmãos se completavam, e ajudavam aos irmãos da comunidade, que a santidade se dá nessa conjugação: amor, justiça, misericórdia, verdade, inspiração, transpiração, severidade, compreensão. Eles eram iguais na busca da santidade.
O Bispo Santo Hilário ordenou Romão, que faleceu em 463. E em 480 vai para a glória São Lupicino.
Santos Romão e Lupicino, rogai por nós!
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Mudança interior
Programa de 22/Fevereiro/2012. Neste vídeo Padre Fábio de Melo fala
sobre a quarta-feira de cinzas, dizendo que estas cinzas nos lembram de
nossa fragilidade, e nos prepara para os 40 dias da Quaresma, que é um
tempo que nos recorda os 40 dias que Jesus passou no deserto antes de
sua missão pública. Padre Fábio nos lembra que as penitências externas
que fazemos, como deixar de comer carne ou outro tipo de jejum, só terá
valor se este sacrifício também trouxer mudanças em nosso interior, nos
tornando pessoas melhores.
Você é chamado a ser um valente guerreiro do Senhor
O Senhor diz claramente: nós que fomos alcançados pela graça do derramamento do Espírito Santo de Deus, que vem acontecendo na Igreja Católica desde 1967, somos também convocados para uma "guerra santa" e já fomos enviados para a frente de batalha: “Aproximem-se, subam, todos os homens de guerra!”
O Senhor nos dá um nome: "Somos homens de guerra". Em hebraico esse termo é "guibor". Somos guerreiros, somos da tropa de elite do Senhor, convocados e adestrados pelo Espírito Santo, que recebemos. Somos impulsionados para a frente de batalha como os “valentes guerreiros” do Senhor dos Exércitos.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
São Gabriel das Dores
Nascido a 1838 em Assis, na Itália, dentro de uma família nobre e
religiosa, recebeu o nome de batismo Francisco, em homenagem a São
Francisco.
Na juventude andou desviado por muitos caminhos, e era dado a leitura de romances, festas e danças. Por outro lado, o jovem se sentiu chamado a consagrar-se totalmente a Deus, no sacerdócio ministerial. Mas vivia 'um pé lá, outro cá'. Ou seja, nas noitadas e na oração e penitência.
Aos 18 anos, desiludido, desanimado e arrependido, entrou numa procissão onde tinha a imagem de Nossa Senhora. Em meio a tantos toques de Deus, ouviu uma voz serena, a voz da virgem Maria, que dizia que aquele mundo não era para ele, e que Deus o queria na religião.
Obediente a Santíssima Virgem, na fé, entrou para a Congregação dos Padres Passionistas. Ali, na radicalidade ao Evangelho, mudou o nome para Gabriel, e de acordo também com a sua devoção a Nossa Senhora, chamou-se então: Gabriel da Dores.
Antes de entrar para a Congregação, já tinha a saúde fraca, e com apenas 23 anos partiu para a glória, deixando o rastro da radicalidade em Deus.
Em meios as dores, São Gabriel viveu o santo Evangelho.
São Gabriel das Dores, rogai por nós!
Na juventude andou desviado por muitos caminhos, e era dado a leitura de romances, festas e danças. Por outro lado, o jovem se sentiu chamado a consagrar-se totalmente a Deus, no sacerdócio ministerial. Mas vivia 'um pé lá, outro cá'. Ou seja, nas noitadas e na oração e penitência.
Aos 18 anos, desiludido, desanimado e arrependido, entrou numa procissão onde tinha a imagem de Nossa Senhora. Em meio a tantos toques de Deus, ouviu uma voz serena, a voz da virgem Maria, que dizia que aquele mundo não era para ele, e que Deus o queria na religião.
Obediente a Santíssima Virgem, na fé, entrou para a Congregação dos Padres Passionistas. Ali, na radicalidade ao Evangelho, mudou o nome para Gabriel, e de acordo também com a sua devoção a Nossa Senhora, chamou-se então: Gabriel da Dores.
Antes de entrar para a Congregação, já tinha a saúde fraca, e com apenas 23 anos partiu para a glória, deixando o rastro da radicalidade em Deus.
Em meios as dores, São Gabriel viveu o santo Evangelho.
São Gabriel das Dores, rogai por nós!
domingo, 26 de fevereiro de 2012
São Porfírio
Nascido do ano de 353 em Tessalônica da Macedônia, Porfírio foi muito bem formado pelos seus pais, numa busca de piedade e vontade de Deus. Com 25 anos foi para o Egito, onde viveu a austeridade. Depois, seguiu para a Palestina, vivendo como eremita por 5 anos. Devido a uma enfermidade seguiu para Jerusalém, onde se tratou.
São Porfírio percebia que faltava algo. Ele tinha herdado uma grande fortuna, e já tendo discípulos - que vendo a ele seguir a Cristo, também quiseram seguir nosso Senhor nos passos dele - ele ordenou que esses discípulos fossem para Tessalônica e vendessem todos os bens. Ele então, pôde dar tudo aos pobres.
Ele estava muito doente, mas através de uma visão, o Senhor o curou. Mais tarde, passou a trabalhar para ganhar o 'pão de cada dia', sempre confiando na Divina Providência.
O Patriarca de Jerusalém o ordenou sacerdote, e depois Bispo em Gaza, tendo grande influência politica e na religiosidade de todo o povo. Por meio do Espírito Santo e das autoridades, conseguiu que os templos pagãos fossem fechados, e os ídolos destruídos. Não para acabar com a religiosidade, mas para apontar a verdadeira religião: Nosso Senhor Jesus Cristo, único Senhor e Salvador.
Faleceu no século V, deixando-nos esse testemunho: nossa fé, nossa caridade, precisam ter uma ressonância dentro e fora da Igreja, para a glória de Deus e Salvação de todas as pessoas.
São Porfírio, rogai por nós!
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
São Sérgio
Celebramos neste dia a santidade de vida do monge Sérgio que chegou ao
martírio devido seu grande amor a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.
São Sérgio vivia no deserto enquanto os cristãos estavam sendo
perseguidos e entregando a vida em sacrifício de louvor.
Certa vez o santo monge e intercessor foi movido pelo Espírito Santo para ir à Cesareia, onde lá ele encontrou no centro da praça a imagem de Júpiter, que era considerado como o maior dos deuses entre os pagãos. Diante da imagem os sacerdotes pagãos acusavam os cristãos e os condenavam, com o motivo de serem eles os culpados da omissão dos deuses diante das necessidades do povo.
Encorajado por Deus, São Sérgio levantou-se para denunciar as mentiras e anunciar no poder do Espírito Santo o Evangelho. Depois de fazer um lindo trabalho de evangelização, São Sérgio foi preso e no século IV partiu para a Glória.
São Sérgio, rogai por nós!
Certa vez o santo monge e intercessor foi movido pelo Espírito Santo para ir à Cesareia, onde lá ele encontrou no centro da praça a imagem de Júpiter, que era considerado como o maior dos deuses entre os pagãos. Diante da imagem os sacerdotes pagãos acusavam os cristãos e os condenavam, com o motivo de serem eles os culpados da omissão dos deuses diante das necessidades do povo.
Encorajado por Deus, São Sérgio levantou-se para denunciar as mentiras e anunciar no poder do Espírito Santo o Evangelho. Depois de fazer um lindo trabalho de evangelização, São Sérgio foi preso e no século IV partiu para a Glória.
São Sérgio, rogai por nós!
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Quando a Igreja pede o Jejum e como vivê-lo?
adultos que jejuem (isto é, que renunciem a uma das refeições importantes do dia) em sinal de disponibilidade e solidariedade. Disponibilidade à escuta de Deus, demonstrando dar mais valor à sua Palavra que ao bem estar imediato, sinal de conversão do coração; isto é que significa o jejum dos cristãos, como o do Mestre no inicio de sua missão.
Um jejum mais sensível neste dia, mas
que se prolongará por todo o tempo da Quaresma, com outras iniciativas
pessoais de desapego, renúncia às comodidades e satisfações mesmo
legitimas, para maior liberdade interior. Assim o jejum ritual, feito
com interioridade e não por mero formalismo, se torna sinal da fé e
caminho de salvação para todo o nosso ser.
Podcast sobre a Quaresma:
Por outro lado, sofrendo um pouco de
privação, saibamos unir-nos de algum modo aos homens para os quais é
habitual a privação de alimento, de meios econômicos, de bens culturais
e de possibilidades concretas de desenvolvimento; o jejum se torna um
gesto simbólico, denúncia profética da injustiça que nasce do egoísmo,
solidariedade com os mais pobres. Assim, a preparação para a Páscoa se
torna “Campanha da Fraternidade”, e a ceia do
Senhor um gesto de pobreza, contrição, esperança, anuncio. Quem
participa seriamente da Paixão do Senhor, ainda hoje viva nos pobres da
terra, sabe que a volta ao Pai (tanto a sua como a da comunidade) já
começou, e que na mortificação da carne pode florescer o Espírito da
ressurreição e da vida.
Para nós não ficarmos perdidos onde precisamos nos converter, a Campanha da Fraternidade nos ajuda a concretizar a nossa conversão. Este ano tem como tema: “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, tirada do livro do Eclesiástico. Cujo objetivo é “refletir
sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável,
suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos
enfermos e mobiliza por melhoria no sistema público de saúde”. O período da Quaresma que, segundo o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, “é o caminho que nos leva ao encontro do Crucificado-ressuscitado”, a Igreja quer sensibilizar as pessoas sobre a “dura
realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência de saúde
pública condizente com suas necessidades e dignidade” (Documento
Base da Campanha da Fraternidade 2012). Lembrando que saúde envolve o
homem todo, a saúde física, emocional e psicológica e também a saúde
espiritual dos filhos de Deus, por isso, ela é objeto de conversão em
nossa vida e na sociedade.
O jejum que salva nos leva a conversão e
nos dá um coração mais manso, humilde e pobre e solidário. Pois na
matemática de Deus dividindo, partilhando se multiplica o que se tem.
Uma diga simples: o alimento do seu jejum ou aquilo que você tem e não
usa mais pode ser doado para alguém ou uma instituição.
Oração: Ofereço
Senhor as minhas disposições e o meu jejum. Que este gesto possa
colocar Deus em primeiro lugar na minha vida e imediatamente o meu
irmão. Conversão para uma vida nova e para ser mais sensível as
necessidades dos meus irmãos mais pobres, que este jejum seja agradável
a Ti Senhor e que faça com que eu saia do meu comodismo e ofereça
aquilo que me sobra aos mais carentes, carentes do meu tempo, da minha
atenção e da minha ajuda.
Papa envia mensagem para a Campanha da Fraternidade 2012

O Santo Padre salienta que muitas vezes os enfermos sofrem mais pela solidão e abandono do que pela doença
O Pontífice disse esperar que esta Campanha possa inspirar no coração dos fiéis e das pessoas de boa vontade uma solidariedade cada vez mais profunda para com os enfermos, que tantas vezes sofrem "mais pela solidão e abandono do que pela doença”.
“Ajudando-lhes ao mesmo tempo a descobrir que se, por um lado, a doença é prova dolorosa, por outro, pode ser, na união com Cristo crucificado e ressuscitado, uma participação no mistério do sofrimento Dele para a salvação do mundo”, explicou o Papa.
Bento XVI enfatizou que oferecendo o sofrimento a Deus por meio de Cristo, é possível colaborar na vitória do bem sobre o mal, porque Deus torna fecunda a oferta, o ato de amor de cada um.
"Associando-me, pois, a esta iniciativa da CNBB e fazendo minhas as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de cada um, saúdo fraternalmente quantos tomam parte, física ou espiritualmente, na Campanha ‘Fraternidade e Saúde Pública’”, afirmou.
São Policarpo
O santo deste dia é um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano.
São Policarpo foi ordenado Bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista. De caráter reto, de elevado saber, amor à Igreja e fiel à ortodoxia da fé, era respeitado por todos no Oriente.
Com a perseguição aos cristãos, o santo Bispo de 86 anos, escondeu-se até ser preso e levado para o governador, que pretendia convencê-lo de ofender a Cristo. Policarpo, porém, proferiu estas palavras: "Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar Àquele a quem prestei culto e reconheço como meu Salvador".
Condenado à morte no estádio da cidade, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso Nome adorável seja glorificado por todos os séculos". São Policarpo viveu o seu nome – poli=muitos, carpo=fruto – muitos frutos”, que foram regados com suor, lágrimas e, no seu martírio no ano de 155, regado também com sangue.
São Policarpo, rogai por nós!
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Qual a melhor penitência?
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Necessitamos constantemente da sabedoria divina

Necessitamos constantemente da sabedoria divina Poder-se-ia afirmar: “A sabedoria de Deus está no ar, está aí à nossa disposição, como as ondas do rádio”. Precisamos captá-la, sintonizá-la e colhê-la. Isso não significa que nos tornaremos sábios, pois somos sem sabedoria e constantemente necessitamos da sabedoria do Senhor. Ela nos vai sendo dada a cada momento, de acordo com a medida da nossa necessidade.
Nunca seremos perfeitamente sábios. Há pessoas que podem se iludir pensando que, ao receber o dom da sabedoria de Deus, vão se tornar sábias. Não é bem assim. Nós seremos sempre pobres de conhecimento e constantemente necessitados da sabedoria de Deus Pai.
São Paulo disse: “Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e do conhecimento de Deus! Como são insondáveis os seus juízos e impenetráveis os seus caminhos!” (Rm 11,33).
"Onde está o sábio? Onde o erudito? Onde o argumentador deste mundo? Acaso não declarou Deus por loucura a sabedoria deste mundo? Já que o mundo, com a sua sabedoria, não reconheceu a Deus na sabedoria divina, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura de sua mensagem" (I Cor 1, 20-21).
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Festa da Cátedra de São Pedro
Festa da Cátedra de São Pedro. É com alegria que hoje nós queremos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza, todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro.
Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: "E vós, quem dizei que eu sou?" São Pedro,0 em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus".
Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.
Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.
De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.
Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.
Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.
São Pedro, rogai por nós!
sábado, 18 de fevereiro de 2012
O que Deus tem feito em sua vida?

O que Deus tem feito em sua vida? Hoje, o mundo necessita ouvir fatos a respeito de Deus para mudar a própria mentalidade. O Senhor precisa que haja pelo menos um punhadinho, ao menos um grão de fermento, testemunhando os fatos d'Ele. Deus Pai quer que você seja a testemunha d'Ele, que se apresente e fale em favor d'Ele.
Contudo, só pode testemunhar quem realmente tem fatos e pode contar o que o Senhor faz em sua vida. Você pode apresentar o que Deus fez por você, a transformação que Ele está operando em sua vida. Os grandes feitos do Senhor em você e a partir de você. O que Ele fez com as pessoas que vivem com você, na sua casa, na sua família, no seu grupo entre os seus colegas, em seu (sua) namorado (a), noivo (a)... Você realmente pode testemunhar tudo o que o Senhor fez em sua vida.
Esta é uma maneira fácil, objetiva e comum, de ser um evangelizador. Não há necessidade de um púlpito e de microfone para evangelizar, basta contar aos íntimos o que Deus tem feito em sua vida e em sua família: a droga que você deixou; o adultério que abandonou; o desejo que agora você tem de rezar; a força para vencer a bebida; a superação do ódio que guardava no coração...
O Todo-poderoso necessita de testemunhas. E os homens precisam ouvir os fatos levados a efeito por Ele no mundo. Não para que Deus seja defendido, mas para que os homens se convençam e venham também para o Deus vivo e verdadeiro.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
São Teotônio
Nascido em Ganfei, Portugal, no ano de 1082, São Teotônio recebeu uma ótima formação. Primeiramente, junto a um convento beneditino de Coimbra; depois, ao ser assumido por seu tio Crescêncio, Bispo de Coimbra, ele foi correspondendo à graça de Deus em sua vida. Com a morte do tio, dirigiu-se para Viseu, onde terminou seus estudos básicos e recebeu o dom da ordenação sacerdotal.
Homem de oração e penitência, centrado no mistério da Eucaristia, e peregrino, fez duas viagens à Terra Santa, que muito marcaram a sua história, até que os cônegos de Santo Agostinho pediram que ele ficasse ali como um dirigente, mas, em nome da obediência, ele não poderia fazê-lo, uma vez que já ocupava o cargo de prior da Sé de Viseu. No retorno, abriu mão deste serviço e se dedicou ainda mais à evangelização.
Ele já era conhecido e respeitado por muitas autoridades. Inclusive, o rei Afonso Henriques e a rainha, dona Mafalda, por motivos de guerra, acabaram retendo muitos cristãos e ele foi interceder em prol desses cristãos. Muitos foram liberados, mas o santo foi além. Como já tinha fundado, a pedido de amigos, a Nova Ordem dos Cônegos Regulares sob a luz da Santa Cruz, aos pés do Mosteiro, ele não só acolheu aqueles filhos de Deus, mas também pôde mantê-los como um verdadeiro pai. No mosteiro, ele era um pai, um prior não só por serviço e autoridade, mas um exemplo refletindo a misericórdia do mistério da cruz do Senhor, refletindo o seu amor apaixonado pelo mistério da Eucaristia.
Mariano e devoto dos Santos Anjos, ele despojou-se e se retirou em contemplação e intercessão. Foi assim que, em 18 de fevereiro, esse grande santo português, em 1162, partiu para a glória.
Peçamos a intercessão de São Teotônio para que possamos glorificar a Deus pela obediência, sempre voltando-nos para os mais pequeninos.
São Teotônio, rogai por nós!
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
O plano de Deus para você é o verdadeiro caminho de felicidade
A Palavra de Deus hoje é importantíssima e
companheira eficaz para os momentos de maior necessidade de nossa vida.
Como é feliz a pessoa que, tendo conhecimento dela, recorre a alguma
passagem bíblica ao passar por alguma necessidade, porque ela nos mantém
na verdade.
A pior coisa é quando estamos na escuridão e não sabemos por onde caminhar. Na hora da necessidade a maior alegria, esperança e consolo é a verdade, que nos conduz à liberdade e nos tira do sofrimento. Essa passagem é uma bênção, uma graça e um tesouro sem medida.
Tudo o que acontece na nossa vida, quando estamos unidos a Deus, contribui para o nosso bem. E não precisamos ser pessoas perfeitas, sem erro, mancha ou pecado para estarmos unidas a Deus, pois se nós formos esperar ficar perfeitos e puros jamais iremos desfrutar dessa Palavra. Mesmo a pessoa mais santa nesta terra também peca todos os dias.
É pelo Espírito Santo que vencemos as aflições diárias. Em Deus e em Jesus você será um vencedor. O Senhor nos ouve. Ele ouve nossas súplicas, lamentos, sempre que recorremos a Ele, mas escolheu nos conduzir por um caminho mais perfeito, porém, mais dificil, o qual, apesar de parecer ser um mal, pode ser um bem.
Nós somos falhos, mas existem pecados que nos levam à morte e aqueles que não nos levam. Existem pecados que cometemos no dia a dia, mas que, com arrependimento, são curados. Existem pecados que não nos desligam de Deus, pois percebemos que continuamos ligados ao Senhor, rezando, recorrendo ao Senhor e, todas as vezes em que nos mantemos unidos a Deus pelo fio da oração, a Sua graça permanece em nós e tudo, absolutamente tudo, contribui para o nosso bem.
Tudo concorre para o nosso bem dentro do plano de Deus. Quando nós nos esmeramos em saber qual é o plano de Deus para a nossa vida e colaboramos para esse plano, tudo concorre para o nosso bem. Mas isso não limita nossa liberdade. Por que só seremos felizes à medida que correspondermos a um plano? Deus, que é cheio de amor e de misericórdia e nos criou, sabe qual plano nos fará feliz.
O plano de Deus para a sua vida é o verdadeiro caminho de felicidade e, qualquer desvio dele significará menos felicidade para você. O Senhor, de tal maneira, sonhou a sua vida, que, de acordo com as inspirações no coração d'Ele, este plano de amor guarda o nível máximo de felicidade para você nesta vida.
Deus Pai fez isso com cada um de nós e, sabendo quem nós somos, pensou a nossa realização e a nossa felicidade, porque Ele nos conhece desde sempre.
A pior coisa é quando estamos na escuridão e não sabemos por onde caminhar. Na hora da necessidade a maior alegria, esperança e consolo é a verdade, que nos conduz à liberdade e nos tira do sofrimento. Essa passagem é uma bênção, uma graça e um tesouro sem medida.
Tudo o que acontece na nossa vida, quando estamos unidos a Deus, contribui para o nosso bem. E não precisamos ser pessoas perfeitas, sem erro, mancha ou pecado para estarmos unidas a Deus, pois se nós formos esperar ficar perfeitos e puros jamais iremos desfrutar dessa Palavra. Mesmo a pessoa mais santa nesta terra também peca todos os dias.
É pelo Espírito Santo que vencemos as aflições diárias. Em Deus e em Jesus você será um vencedor. O Senhor nos ouve. Ele ouve nossas súplicas, lamentos, sempre que recorremos a Ele, mas escolheu nos conduzir por um caminho mais perfeito, porém, mais dificil, o qual, apesar de parecer ser um mal, pode ser um bem.
Nós somos falhos, mas existem pecados que nos levam à morte e aqueles que não nos levam. Existem pecados que cometemos no dia a dia, mas que, com arrependimento, são curados. Existem pecados que não nos desligam de Deus, pois percebemos que continuamos ligados ao Senhor, rezando, recorrendo ao Senhor e, todas as vezes em que nos mantemos unidos a Deus pelo fio da oração, a Sua graça permanece em nós e tudo, absolutamente tudo, contribui para o nosso bem.
Tudo concorre para o nosso bem dentro do plano de Deus. Quando nós nos esmeramos em saber qual é o plano de Deus para a nossa vida e colaboramos para esse plano, tudo concorre para o nosso bem. Mas isso não limita nossa liberdade. Por que só seremos felizes à medida que correspondermos a um plano? Deus, que é cheio de amor e de misericórdia e nos criou, sabe qual plano nos fará feliz.
O plano de Deus para a sua vida é o verdadeiro caminho de felicidade e, qualquer desvio dele significará menos felicidade para você. O Senhor, de tal maneira, sonhou a sua vida, que, de acordo com as inspirações no coração d'Ele, este plano de amor guarda o nível máximo de felicidade para você nesta vida.
Deus Pai fez isso com cada um de nós e, sabendo quem nós somos, pensou a nossa realização e a nossa felicidade, porque Ele nos conhece desde sempre.
Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova
Sete santos fundadores da Ordem dos Servitas
Interessante percebermos o contexto do surgimento desta ordem. No século XII e XIII, predominava uma burguesia anticristã na vivência, porque dizer que é cristão, que é católico, não é difícil, mas vivenciar e testemunhar o amor a Cristo, à Igreja e aos pobres, só com muito esforço e muita graça do Senhor.
Providencialmente, Deus, em sua misericórdia, foi suscitando vários santos como verdadeiros caminhos da fé e da felicidade, como os sete santos de hoje que fundaram a Ordem dos Servos de Maria. Eles pertenciam ao grupo de burgueses, até que foram se aproximando de um grupo de oração que se reunia com uma imagem de Nossa Senhora e ali oravam. Aqueles jovens foram se aproximando e a graça de Deus foi conquistando o coração deles.
Foram sete a dar um passo de radicalidade. Abandonaram o luxo, os cavalos, as festas, e foram viver uma vida monástica como sinal de santidade naquela sociedade em decadência. Com exceção de Alessio, que ficou como irmão religioso, os demais tornaram-se sacerdotes. Mas todos eles, como um só sinal de que ser servo de Cristo e da Virgem Maria, é preciso ter muito amor.
Oração, penitência e renúncia são percebidos na vida dos santos. Essas coisas são comuns, porque brotam da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo e estão presentes no Evangelho que a Igreja de Cristo prega.
Sete santos fundadores da Ordem dos Servitas, rogai por nós!
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
O auxílio à nossa fraqueza
"O Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. E Aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus" (Rm 8,26-27).
Na intercessão, o Espírito Santo vem em nosso auxílio porque não sabemos o que devemos pedir, nem sabemos orar como convém. Não sabemos como rezar pelas pessoas e, muitas vezes, nos encontramos em situações complicadas quando estamos angustiados. Nesses momentos, o Paráclito vem em nosso auxílio e ora com gemidos inefáveis.
Ele, que conhece todas as coisas, sabe orar como convém. Ele sabe orar por seu filho, por sua filha, por seu marido, por sua esposa, pelos problemas de sua casa. Ele ora em você: você entrega a Ele seus lábios, sua voz, seu corpo inteiro como um instrumento. Você se coloca nas mãos d'Ele e Ele é quem faz a oração – usa sua voz, seus lábios e ora de acordo com sua verdadeira necessidade.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Santo Onésimo
Bispo e mártir, Santo Onésimo teve em sua história São Paulo e também os amigos dele. O que se sabe concretamente sobre Onésimo está testemunhado na carta de São Paulo a Filémon que começa assim: “Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e seu irmão Timóteo, a Filémon, nosso muito amado colaborador” (Filémon 1,1). Foi nessa missão de São Paulo que ele encontrou-se com um fugitivo escravo chamado Onésimo, cujo nome significa, em grego, útil.
Onésimo abandonou a casa de seu senhor, provavelmente levando os bens próprios deste. A partir do versículo 8, São Paulo, pede para seu amigo uma intercessão. “Por esse motivo, se bem que eu tenha plena autoridade em Cristo para prescrever-te o que é da tua obrigação, prefiro fazer apenas um apelo para a sua caridade. Eu, Paulo, idoso como estou e, agora, preso por Jesus Cristo, venho suplicar-te em favor deste meu filho que gerei na prisão: Onésimo”(Filémon 1,8-10). Esta expressão de São Paulo, de gerar, significa evangelizar, cuidar; não apenas dar a conhecer a Cristo, mas acompanhar o crescimento do cristão.
Era assim o relacionamento de amor entre Paulo e Onésimo. Mas São Paulo sabia que Onésimo precisava ir ao encontro de Filémon. Então, prossegue: “Ele poderá ter sido de pouca serventia para ti, mas agora poderá ser útil tanto para ti quanto para mim. Torno a enviá-lo para junto de ti e é como se fosse o meu próprio coração, que é amor do apóstolo, um amor que se compadece e que toma a causa”. Por isso, não só Onésimo foi ao encontro de Filémon, como este o dispensou e o perdoou.
O santo de hoje ajudou São Paulo em sua missão e chegou a ser escolhido como Bispo que, por amor a Cristo, deixou-se apedrejar, perdoando a todos e sendo testemunho para os cristãos.
Santo Onésimo, rogai por nós!
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
São Cláudio de La Colombiere
Nasceu na França, em 1641. Sua mãe, muito cedo, havia profetizado que seu filho seria um santo religioso. Não que isso o forçou, mas ajudou no seu discernimento. Passado um tempo, ele, pertencente e uma família religiosa, pôde fazer este caminho de seguimento a Cristo e entrou para a Companhia de Jesus.
Dado aos estudos, aprofundou-se, lecionou e chegou a superior de um colégio jesuíta. Mas Deus tinha muitos planos para ele. Ele dizia: “Os planos de Deus nunca se realizam senão à custa de grandes sacrifícios” e pôde experimentar essa realidade. Ao ser o confessor do convento de Nossa Senhora da Visitação, conheceu a humilde e serva do Senhor, Margarida Maria Alacoque, que ia recebendo as promessas do Sagrado Coração de Jesus. Ele a orientou muito e pôde se aprofundar também nesta devoção; amor ao coração de Jesus. Amando o Senhor, pôde estar em comunhão também com o sacrifício e com a dor.
Ele mergulhou o seu coração nessa devoção e pôde ajudar a santa, mas, por obediência, teve de ir para Londres onde sofreu incompreensões por parte de cristãos não católicos, ao ponto de calúnias o levarem ao julgamento e à prisão. Só não foi morto por causa da intervenção do rei da França, Luís XIV.
São Cláudio de La Colombiere voltou para o berço da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Com 41 anos, partiu para a glória, como havia profetizado Margarida Maria Alacoque.
O seu testemunho nos mostra que é do coração de Jesus que vem a santidade para o nosso coração.
São Cláudio de La Colombiere, rogai por nós!
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
O que é bom atrai a bondade

O que é bom atrai a bondade Se você deixar algum alimento estragado em sua casa, com certeza isso atrairá bichos: moscas, formigas, baratas, e uma multidão de micróbios invisíveis. Da mesma forma, quando levamos vídeos pornográficos para dentro de nossos lares, espíritos malignos provocadores de adultérios, prostituição, malícia e sensualidade são liberados. Eles acompanham essas ações e, não duvide, infestam nossas casas e corações, tal qual a multidão de insetos que vemos e os micróbios que não somos capazes de ver e sentir.
Graças a Deus, quando rezamos, sozinhos ou com mais alguém, os anjos estão por perto e vibram com a força que nossa oração produz. Quanto mais intensa é a oração, tanto mais intensamente somos protegidos e orientados. Assim nossa casa é purificada. O que é bom atrai a bondade; as coisas más atraem o que é mau.
Se enchermos nossa casa do Bem, que é Deus, ela será santificada e se tornará templo no qual o Senhor habita. A palavra “templo” vem de um verbo grego que significa “recorte”. Sua casa, portanto, se torna, pela graça de Deus, um pedacinho do céu; um recorte do céu. E nesse pedacinho do céu, claro, está o próprio Deus.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
São Cirilo e São Metódio
Nasceu na Grécia, no ano de 826. Vocacionado em busca da verdade, ele estudou, por amor, filosofia e chegou a lecionar. Um homem dado à comunhão ao ponto de ser embaixador, diplomata junto aos povos árabes. Mas tudo isso que tocava a vida de São Cirilo não preenchia completamente o seu coração, porque ele tinha uma vocação à verdade absoluta e queria se consagrar totalmente a ela, a verdade encarnada, Nosso Senhor Jesus Cristo.
São Cirilo abandonou tudo para viver uma grande aventura santa com seu irmão que já era monge: São Metódio. Juntos, movidos pelo Espírito, foram ao encontro dos povos eslavos, conheceram a cultura e se inculturaram. A língua, os costumes, o amor àquele povo, tudo isso foi fundamental para que São Cirilo, juntamente com seu irmão, para que pudessem apresentar o Evangelho vivo, Jesus Cristo.
Devido inovações inspiradas, eles traduziram as liturgias para a língua dos eslavos. Tiveram de ir muitas vezes para Roma e o Papa, percebendo os frutos daquela evangelização, daquela mudança litúrgica, ele pôde discernir o fruto principal que movia aqueles irmãos missionários era o amor àquele povo eslavo e, acima de tudo, o amor a Deus.
Numa dessas viagens para Roma, São Cirilo tinha um pouco mais de 40 anos e ficou enfermo. O Papa quis ordená-lo Bispo, mas Cirilo faleceu. Mas está na glória intercedendo por nós.
São Cirilo e São Metódio, rogai por nós!
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Para que servem as palavras?
Certa vez, encontrei-me com alguém a quem amo muito e havia muito tempo que não o via. Suas palavras, sábias e certeiras, fizeram-me ver a vida, naquele momento, sob um ângulo tão novo, que fui capaz de ceder às verdades profundas que me perturbavam o coração e minhas decisões.
Fiquei impressionado! Aquelas palavras acertaram-me em cheio! Entendi que a palavra, que está também em nós, é viva e, que se formos dóceis, poderemos – se as usarmos com sabedoria – dar vida às pessoas, como aconteceu comigo!
Atenção: cada palavra tem um valor! Nunca as diga por dizer!
Agora vamos rezar juntos? Clique no blog.cancaonova.com/ricardosa.
Com carinho e orações,
Seu irmão,
Ricardo Sá
São Martiniano
Nasceu no século IV, em Cesareia, na Palestina. Muito jovem, discerniu sua vocação à vida de eremita; retirou-se a um lugar distante para se entregar à vida de sacrifício e de oração pela salvação das pessoas e também pela própria conversão. Ele vivia um grande combate contra o homem velho, aquele que tem fome de pecado, que é desequilibrado pela consequência do pecado original que atingiu a humanidade que todos nós herdamos. Mas foi pela Misericórdia, pela força do Espírito Santo que ele se tornou santo.
Sua fama foi se espalhando e muitos procuravam Martiniano. Embora jovem, ele era cheio do Espírito Santo para o aconselhamento, a direção espiritual, até apresentando situações de enfermidades, na qual ele clamava ao Senhor Jesus pela cura e muitos milagres aconteciam. Através dele, Jesus curava os enfermos.
Homem humilde, buscava a vontade de Deus dentro deste drama de querer ser santo e ter a carnalidade sempre presente. Aconteceu que Zoé, uma mulher muito rica, mas dada aos prazeres carnais e também às aventuras com um grupo de amigos, fez uma aposta de que levaria o santo para o pecado. Vestiu-se com vestes simples, pobres, pediu para que ele a abrigasse por um dia. Eles dormiram em lugares distantes, mas ela, depois, vestiu-se com uma roupa bem sedutora e foi ser instrumento de sedução para Martiniano. Conta-nos a história que ele caiu na tentação.
Os santos não foram homens e mulheres de aço, pelo contrário, ao tomar consciência daquele pecado, ele se prostrou, arrependeu-se, penitenciou-se, mergulhou o seu coração e a sua natureza na misericórdia de Deus. Claro que o Senhor o perdoou.
Só há um pecado que Deus não perdoa: aquele do qual não somos capazes de nos arrepender.
São Martiniano arrependeu-se e retomou o seu propósito. Ele foi um instrumento de evangelização para aquela mulher que, de tal forma, também acolheu a graça do arrependimento, entrou para a vida religiosa e consagrou-se, fazendo parte do mosteiro das religiosas de Santa Paula e ali se santificou.
O santo, depois, foi para uma ilha; em seguida para Atenas, na Grécia, e, no ano 400, partiu para a glória tendo recebido os sacramentos.
Santo não é aquele que "nunca pecou". A oração, a vigilância e o mergulho da própria miséria na Misericórdia Divina é o que nos santifica.
São Martiniano, rogai por nós!
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Santa Eulália
Virgem e mártir, viveu no século III em Barcelona. Educada e muito bem formada pela sua família cristã, desde pequena ela buscou o relacionamento com Deus e a fuga do pecado. Era uma pessoa muito sociável, gostava de brincar com as amigas da mesma idade, mas sempre fugia da vaidade.
Santa Eulália amava Jesus Cristo acima de tudo e O amou em todos os momentos, inclusive na dor. Aconteceu que, por parte do terrível Deocleciano, a perseguição aos cristãos chegou na Espanha. Os pais da santa decidiram viajar para fugir dessa perseguição, mas Eulália foi até o governador a fim de denunciar, com a sua pouca idade, a injustiça que estava sendo cometida contra os cristãos. O governador, diante daquela ousadia, quis que ela apostatasse da fé, ou seja, que adorasse outros deuses para que ficasse livre do sofrimento. No entanto, ela deixou claro que o seu Senhor, o Rei dos reis, o Senhor de todos os dominadores, é Jesus Cristo.
O ódio daquele governador e a maldade contra uma menina, fez com que ela fosse queimada com ferro e fogo, mas, durante tanto sofrimento, o seu testemunho era este: “Agora, vejo em mim as marcas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Para nós, hoje, ela é um exemplo de ousadia. Com pouca idade, com muito amor e uma fé adulta, não renunciou a Jesus em meio ao sofrimento. Ela morreu queimada, mas antes, cheia do fogo de Deus. Por isso, se encontra na glória a interceder por todos nós para que a nossa vida cristã busque, constantemente, a santidade na alegria e na paz, mas também no sofrimento e na perseguição. É momento de reconhecer que a nossa força é o Espírito Santo.
Santa Eulália, rogai por nós!
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Nossa Senhora de Lourdes
Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.
“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.
Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.
Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.
Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Bento XVI para nos alertar sobre este chamado.
Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Santa Escolástica
Hoje, recordamos o testemunho daquela que foi irmã gêmea de São Bento, pai do monaquismo cristão. Ambos nasceram em 480, em Núrsia, região de Umbria, Itália.
Santa Escolástica começou a seguir Jesus muito cedo. Mulher de oração, ela sempre foi acompanhando o irmão por meio de intercessão. Depois, ao falecer seus pais, ela deu tudo aos pobres. Junto com uma criada, que era amiga de confiança e seguidora também de Cristo, foi ter com São Bento, que saiu da clausura para acolhê-la. Com alguns monges eles dialogaram e ela expressou o desejo de seguir Cristo através das regras beneditinas.
São Bento discerniu pela vocação ao ponto de passar a regra para sua irmã e ela tornou-se a fundadora do ramo feminino: as Beneditinas. Não demorou muito, muitas jovens começaram a seguir Cristo nos passos de São Bento e de Santa Escolástica.
Uma vez por ano, eles se encontravam dentro da propriedade do mosteiro. Certa vez, num último encontro, a santa, com sua intimidade com Deus, teve a revelação de que a sua partida estava próxima. Então, depois do diálogo e da partilha com seu irmão, ela pediu mais tempo para conversar sobre as realidades do céu e a vida dos bem-aventurados. Mas São Bento, que não sabia do que se tratava, por causa da regra disse não. Ela, então, inclinou a cabeça, fez uma oração silenciosa e o tempo, que estava tão bom, tornou-se uma tempestade. Eles ficaram presos no local e tiveram mais tempo.
A reação de São Bento foi de perguntar o que ela havia feito e desejar que Deus a perdoasse por aquilo. Santa Escolástica, na simplicidade e na alegria, disse-lhe: “Eu pedi para conversar, você não aceitou. Então, pedi para o Senhor e Ele me atendeu”.
Passados três dias, São Bento teve a visão de uma pomba que subia aos céus. Era o símbolo da partida de sua irmã. Não demorou muito, ele também faleceu.
Santa Escolástica, rogai por nós!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
São Miguel Febres
Nascido no Equador, em 1854, São Miguel Febres recebeu como nome de batismo Francisco. Nasceu com uma grave deformação física nos pés, mas seus pais amaram, acima de tudo, aquele filho do Senhor. Sua deficiência não o impediu de dar passos concretos para a vontade de Deus.
O santo entrou para a Congregação dos Lassalistas depois de conhecer a vida religiosa e, ali, foi dando frutos para o Reino de Deus. Dotado de muitos dons para lecionar e escrever, pertenceu à Academia de Letras do Equador. Prestou um grande serviço em Quito, no colégio de La Salle coordenando 1200 crianças. Em tudo buscou a vontade de Deus.
Numa pobreza interior muito grande, a infância espiritual foi o seu segredo; colocou-se no lugar do ser humano, que é o coração de Deus. Totalmente dependente d'Ele e amando o próximo, seu nome de batismo era Francisco, mas seu nome religioso era Miguel. Mais do que uma mudança de nome, uma mudança constante de vida.
Como todos os santos, conseguiu corresponder ao belo chamado do Senhor. São Miguel Febres deu o seu testemunho até o último instante. Quando, no Equador, rompeu-se a perseguição aos cristãos e um grande levante anticlerical, por obediência este santo foi para a Europa. Lá, ele pôde lecionar línguas.
Em 1910, ele partiu para a glória. Suas últimas palavras foram: “Jesus, José e Maria, eu vos dou o meu coração e a minha alma”. Palavras essas que bem representam toda uma vida entregue nas mãos de Deus.
Rezemos, pedindo a intercessão desse santo para que a nossa vida seja assim também.
São Miguel Febres, rogai por nós.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Musica da Pregação do dia 07/02/2012
Nada Pode Calar Um Adorador
Eyshila
Adorador é tudo o que eu sou
Adorador, assim Deus me formou
E quem poderá calar a voz de um coração?
Se eu subir aos céus, eu sei que lá estás
Se eu mergulhar no mais profundo mar
Nunca poderei me ausentar do Teu olhar
Tu és o Deus que me sonda
Tu és o Deus que me vê
Não tenho todas as respostas
Mas de uma coisa sei
Por toda a minha vida te adorarei
Adorar é o que sei
Adorar é o que sou
Nada pode calar um adorador
Não existem prisões
Que contenham
A voz de quem te adora, Senhor
Se eu vencer(te adoro)
Se eu perder(te adoro)
Se eu subir(te adoro)
Se eu descer
Te adorar é o meu prazer
Minha força vem do Senhor
Nada pode calar um adorador
Adorador, assim Deus me formou
E quem poderá calar a voz de um coração?
Se eu subir aos céus, eu sei que lá estás
Se eu mergulhar no mais profundo mar
Nunca poderei me ausentar do Teu olhar
Tu és o Deus que me sonda
Tu és o Deus que me vê
Não tenho todas as respostas
Mas de uma coisa sei
Por toda a minha vida te adorarei
Adorar é o que sei
Adorar é o que sou
Nada pode calar um adorador
Não existem prisões
Que contenham
A voz de quem te adora, Senhor
Se eu vencer(te adoro)
Se eu perder(te adoro)
Se eu subir(te adoro)
Se eu descer
Te adorar é o meu prazer
Minha força vem do Senhor
Nada pode calar um adorador
Musica da pregação do dia 07/02/2012
Não Morrerei
Marquinhos Gomes
Se tudo está difícil, a multidão já te cansou
O meu Deus nunca falha e nunca falhou.
Se a luta é muito Grande, ela te fez perder a fé
O meu Deus entra na guerra peleja por você
Levante os seus olhos e veja o sobrenatural
Quem tem promessa de Deus vence o mal.
Não morrerei enquanto a promessa não se cumprir
Quem tem promessa de Deus, não morre não, não desiste
Não
E tem a fé, a fé de Abraão
O meu Deus nunca falha e nunca falhou.
Se a luta é muito Grande, ela te fez perder a fé
O meu Deus entra na guerra peleja por você
Levante os seus olhos e veja o sobrenatural
Quem tem promessa de Deus vence o mal.
Não morrerei enquanto a promessa não se cumprir
Quem tem promessa de Deus, não morre não, não desiste
Não
E tem a fé, a fé de Abraão
Santa Josefina Bakhita
Santa irmã morena, como era conhecida, nasceu no Sudão, em 1869. Santa Josefina, como muitos naquele tempo, viveu a dureza da escravidão. Bakhita, que significa "afortunada", não foi o nome dado a ela pelos pais, mas por uma das pessoas que, certa vez, a comprou.
Por intermédio de um cônsul italiano que a comprou, ela foi entregue a uma família amiga deste de Veneza. Ali, ela tornou-se amiga e também babá da filha mais nova deles que estava nascendo.
Em meio aos sofrimentos e a uma memória toda marcada pela dor e pelos medos, ela foi visitada pelo amor de Deus. Porque essa família de Veneza teve de voltar para a África, em vista de negócios, tanto a filha pequena quanto a babá foram entregues aos cuidados de irmãs religiosas de Santa Madalena de Canossa. Ali, Santa Bakhita conheceu o Evangelho; conhecendo a pessoa de Jesus, foi se apaixonando cada vez mais por Ele.
Com 21 anos, recebeu a graça do sacramento do batismo. Livremente, ela O acolheu e foi crescendo na vida de oração, experimentando o amor de Deus e se abrindo à ação do Espírito Santo.
Quando aqueles amigos voltaram para pegar Bakhita e a criança, foi o momento em que ela expressou o seu desejo de permanecer no local, porque queria ser religiosa. Passado o tempo de formação, recebeu a graça de ser acolhida como religiosa. Isso foi sinal de Deus para as irmãs e para o povo que rodeava aquela região.
Santa Josefina Bakhita, sempre com o sorriso nos lábios, foi uma mulher de trabalho. Exerceu várias atividades na congregação. Como porteira e bordadeira, ela serviu a Deus por intermédio dos irmãos. Carinhosamente, ela chamava a Deus como seu patrão, “o meu Patrão”, ela dizia.
Conhecida por muitos pela alegria e pela paz que comunicava, ela, com o passar dos anos, foi acometida por uma grave enfermidade. Sofreu por muito tempo, mas na sua devoção a Santíssima Virgem, na sua vida de oração, sacramental, de entrega total ao Senhor, ela pôde se deixar trabalhar por Deus, seu verdadeiro libertador. Ela partiu para a glória e foi canonizada pelo Papa João Paulo II no ano 2000.
Santa Bakhita, rogai por nós!
Quero voltar para Deus! Qual o caminho mais seguro?
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Santa Teresa indica: "afastai os olhos das más ocasiões, e logo a alma se volta para Deus." Quem se vê numa vida de perigos para a alma deve caminhar com os pés no chão e com a luzes da alma acesas. Tudo dependerá do tanto que nós compreendemos que, de fato, o demônio vive de oportunidades que o livre-arbítrio nos concede. Assim, quem já entendeu que a vida é uma contínua escolha entre o bem e o mal, descobriu então qual é a maior luta que travamos. Más ocasiões são uma porta que deve ser fechada imediatamente, caso contrário o diabo "mete o rabo". |
A maior necessidade do ser humano é o amor
Jesus precisa ser levado por pessoas que sejam para Ele como os Seus pés, Suas mãos, Seus braços, Seus olhos, Sua face, e que O apresentem a pessoas necessitadas. Em nossos tempos, o Senhor precisa de uma tropa de resgate, de braços capazes de resgatar pessoas de situações muito concretamente ruins, como envolvimento com bebidas alcoólicas, drogas, prostituição, adultério e rebeldia. Vidas sem sentido, depressivas, precisam ser resgatadas.
Jesus quer libertar pessoas do isolamento, do orgulho e da vaidade. Além daquelas que estão na fossa, soterradas, depressivas, existem outras que foram dominadas pelo orgulho e julgam poder ficar sem Deus. Não têm consciência do erro que cometem!
A maior necessidade do ser humano é o amor. As pessoas necessitam ser tocadas e curadas de suas feridas. Jesus é o Bom Samaritano. Ele precisa de alguém que seja para Ele como as Suas mãos, para tocar as feridas e derramar sobre elas azeite e vinho.
Muitos precisam ser vistos pelo Senhor. Por isso, Ele precisa de pessoas que sejam a Sua face, para acolher e amar. Em Seu imenso amor, o Senhor nos chama. Chama a mim e a você. É Ele quem nos dá a graça de não sermos como aquele jovem rico, mas sim como Eliseu, que, consagrando todo o seu patrimônio, segue Elias. Muito mais que seu patrimônio e posição, consagre-se ao Senhor. Você é maior patrimônio d'Ele, Seu maior bem.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Jesus hoje lhe pergunta: 'Você me ama?'
A Palavra meditada hoje está em João 21, 15-17:
15. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Jesus lhe disse: “Cuida dos meus cordeiros”.
16. E disse-lhe, pela segunda vez: “Simão, filho de João, tu me amas?”. Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Jesus lhe disse: “Sê pastor das minhas ovelhas”.
17. Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se era seu amigo. E respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”. Jesus disse-lhe: “Cuida das minhas ovelhas.
Estamos vivendo o ano da memória na Comunidade Canção
Nova, e isso nos faz relembrar como eram as coisas no início. Ontem
recebi em minha casa um casal que está na comunidade há vinte anos, e
durante essa convivência, fomos relembrando o início da história dessa
obra de Deus.
Logo que cheguei à comunidade fiz duas composições musicais; esta música que cantamos no início do programa retrata como vivíamos aqui. E à sua maneira, você pode fazer a sua casa ser um lugar como a Canção Nova, só depende de você. A Canção Nova é apenas um núcleo que experimenta e que, com a ajuda dos meios de comunicação, quer fazer você experimentar também a graça e o amor de Deus.
Hoje a passagem bíblica fala sobre o amor, é um diálogo que Jesus teve com Simão [Pedro]. Quando Cristo morreu na cruz, Pedro, que estava com outros discípulos, disse que voltaria a pescar. Mas, eles não pescaram nada, então, um homem lhes disse que fossem pescar do outro lado do barco, e um dos discípulos reconheceu que aquele homem era o Senhor.
O diálogo entre Jesus e Pedro acontece logo após esse acontecimento com os discípulos. Na realidade, podemos dizer que se trata de um confronto que Jesus fez a Pedro para despertá-lo sobre o amor que sentia por Ele. Muitos de nós não queremos nos encontrar com a realidade de que amamos Jesus, apenas com a realidade de que somos pecadores ou de que não valemos a pena.
A mensagem do Senhor para nós hoje é esta: nós amamos Jesus. Muitas vezes, devido à correria ou preocupações do dia a dia, nós nos esquecemos de que amamos o Senhor, mas ninguém ama Jesus como você, porque o seu amor por Ele é especial e único, ninguém pode sentir o mesmo amor que você sente. Da mesma forma, ninguém nos ama como Jesus.
O Senhor hoje quer que nos deparemos com a mesma realidade com a qual Pedro se confrontou ao ser perguntado três vezes sobre o seu amor por Ele. Mesmo tendo negado ser amigo do Senhor e que O seguia por medo, Cristo fez com que ele se deparasse com a realidade do seu amor por Ele, apesar de ser um amor humano e cheio de imperfeições.
O Senhor nos ama com o amor perfeito, no entanto, nós não podemos amá-Lo com esse mesmo amor porque somos humanos e cheios de limitações e imperfeições. O Senhor conhece nossas fragilidades e sabe que nós só podemos amá-Lo com o amor humano, portanto, hoje façamos o exercício de demonstrar nosso amor por Ele. O Senhor está disposto a receber o nosso amor, então, reconheçamos, esforcemo-nos e declaremos esse amor por Ele. O Senhor está de braços abertos para receber o seu amor.
Jesus hoje lhe pergunta: "Você me ama?" Esteja preparado para assumir o seu amor por Ele. Muitos hoje precisam voltar a acreditar que, mesmo sendo indignos e pecadores, ainda O amam. Recupere essa credibilidade e volte a acreditar porque essa é a matéria-prima de Deus para fazer milagres na sua vida.
Logo que cheguei à comunidade fiz duas composições musicais; esta música que cantamos no início do programa retrata como vivíamos aqui. E à sua maneira, você pode fazer a sua casa ser um lugar como a Canção Nova, só depende de você. A Canção Nova é apenas um núcleo que experimenta e que, com a ajuda dos meios de comunicação, quer fazer você experimentar também a graça e o amor de Deus.
Hoje a passagem bíblica fala sobre o amor, é um diálogo que Jesus teve com Simão [Pedro]. Quando Cristo morreu na cruz, Pedro, que estava com outros discípulos, disse que voltaria a pescar. Mas, eles não pescaram nada, então, um homem lhes disse que fossem pescar do outro lado do barco, e um dos discípulos reconheceu que aquele homem era o Senhor.
O diálogo entre Jesus e Pedro acontece logo após esse acontecimento com os discípulos. Na realidade, podemos dizer que se trata de um confronto que Jesus fez a Pedro para despertá-lo sobre o amor que sentia por Ele. Muitos de nós não queremos nos encontrar com a realidade de que amamos Jesus, apenas com a realidade de que somos pecadores ou de que não valemos a pena.
A mensagem do Senhor para nós hoje é esta: nós amamos Jesus. Muitas vezes, devido à correria ou preocupações do dia a dia, nós nos esquecemos de que amamos o Senhor, mas ninguém ama Jesus como você, porque o seu amor por Ele é especial e único, ninguém pode sentir o mesmo amor que você sente. Da mesma forma, ninguém nos ama como Jesus.
O Senhor hoje quer que nos deparemos com a mesma realidade com a qual Pedro se confrontou ao ser perguntado três vezes sobre o seu amor por Ele. Mesmo tendo negado ser amigo do Senhor e que O seguia por medo, Cristo fez com que ele se deparasse com a realidade do seu amor por Ele, apesar de ser um amor humano e cheio de imperfeições.
O Senhor nos ama com o amor perfeito, no entanto, nós não podemos amá-Lo com esse mesmo amor porque somos humanos e cheios de limitações e imperfeições. O Senhor conhece nossas fragilidades e sabe que nós só podemos amá-Lo com o amor humano, portanto, hoje façamos o exercício de demonstrar nosso amor por Ele. O Senhor está disposto a receber o nosso amor, então, reconheçamos, esforcemo-nos e declaremos esse amor por Ele. O Senhor está de braços abertos para receber o seu amor.
Jesus hoje lhe pergunta: "Você me ama?" Esteja preparado para assumir o seu amor por Ele. Muitos hoje precisam voltar a acreditar que, mesmo sendo indignos e pecadores, ainda O amam. Recupere essa credibilidade e volte a acreditar porque essa é a matéria-prima de Deus para fazer milagres na sua vida.
Dunga
Missionário da Comunidade Canção Nova
"Não nos mostremos alheios ao destino dos irmãos", pede o Papa
Um discurso forte, profundo e concreto. Desta forma podemos definir a mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma 2012, a qual foi divulgada nesta terça-feira, 07, na Sala de Imprensa da Santa Sé, no Vaticano. O tema "Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras", foi extraído da carta aos Hebreus 10,24.
Bento XVI concentrou sua reflexão sobre três realidades: a responsabilidade pelo irmão, o dom da reciprocidade e caminhar juntos na santidade.
Sobre a responsabilidade para com o irmão, o Papa enfatizou que o "prestar atenção" significa observar bem, estar atento ao outro.
"Por conseguinte, o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos", disse.
Dentro desta perspectiva, o Santo Padre falou sobre o significado da correção fraterna, interpretada por ele como algo que faz parte da dimensão do amor.
"Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais retamente o caminho do Senhor", ressaltou.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2012
Ao deter-se sobre a reciprocidade no amor, o Pontífice destacou que todos os cristãos constituem o mesmo corpo de Cristo, o que os torna 'ligados' uns aos outros.
"Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social", salientou.
Por fim, Bento XVI falou de um 'estímulo recíprico', o qual será capaz de conduzir toda pessoa à santidade.
"É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras", afirmou.
São Ricardo
Nasceu na Inglaterra, no século VII e teve três filhos que também foram reconhecidos pela Igreja como santos. Ao descobrir a sua vocação para a vida matrimonial, quis ser santo, mas também quis que seus filhos o fossem, formando uma família santa para Deus. Ele fez, diariamente, a sua opção, porque a santidade passa pela adesão da nossa liberdade. Somos livres, somos todos chamados a canalizar a nossa liberdade para Deus, o autor da verdadeira liberdade.
O santo inglês quis fazer uma peregrinação juntamente com os seus filhos chamados Winebaldo, Wilibaldo e Walberga. Mas, ao saírem da Inglaterra rumo à Terra Santa, passaram por Luca, norte da África, onde São Ricardo adoeceu gravemente e faleceu no ano de 722. Para os filhos, ficou o testemunho, a alegria do pai, a doação, o homem que em tudo buscou a santidade; não apenas para si, mas para os outros e para seus filhos.
São Bonifácio, parente muito próximo, convocou os filhos de São Ricardo para a evangelização na Germânia. Que linda contribuição! Walberga tornou-se abadessa; Wilibaldo, Bispo e Winebaldo fundou um mosteiro. Todos eles, como o pai, viveram a santidade.
São Ricardo foi santo no seu tempo. De família nobre, viveu uma nobreza interior, que precisa ser a de todos os cristãos; aquela que muitos podem nem perceber, mas que Deus está vendo.
Os frutos mais próximos que podemos perceber na vida desse santo são seus filhos que, assim como o pai, também foram santos. Ele quis ser santo e batalhou para sê-lo como Nosso Senhor Jesus Cristo foi, é e continuará sendo.
Sejamos santos.
São Ricardo, rogai por nós!
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Prosperidade segundo o Senhor
A Palavra de Deus é fonte de prosperidade espiritual
Uma
visão antiga, que vem sendo muito retomada nos últimos tempos, é a
ideia de que Deus recompensa os bons e castiga os maus nesta vida. O que
está claro é que a vida humana vive de altos e baixos, de alegrias e
sofrimentos, o que constitui um mistério. Pensando bem, não há
explicação para o sofrimento. Jó nos mostra que Deus está presente onde o
ser humano sofre. Nos Evangelhos entendemos que Jesus cura quem sofre,
mostra que Deus conhece o sofrimento do humano por dentro e o assume até
o fim.
Falar de prosperidade
é ater-se a uma vida sem sofrimento, de mirar para o alvo que só
ocasiona gozo e alegria. Esta pode ser uma visão cristã da vida, isto é,
prosperidade significando intimidade com Deus, realizando o maior de
todos os mandamentos: o amor. É contra os princípios do
Evangelho ancorar-se na artimanha da prosperidade, para ferir a
liberdade das pessoas, extorquindo delas bens materiais. Pior ainda quando isso é feito em nome de Deus. Isso passa a causar a queda de quem é “fraco na fé”.
O anúncio da Palavra de
Deus pode estar cheio de ambiguidades, carregado de atitudes escusas.
Ela pode ser instrumentalizada para atender aquilo que não favorece o
bem comum. Dessa forma deixa de ser uma Palavra de gratuidade e de
transformação. A Palavra de Deus é
fonte de prosperidade espiritual. Ela aciona os corações e as mentes
para a liberdade e abertura ao verdadeiro bem. Não pode ser
“privatizada” para bens materiais e enriquecimento ilícito, explorando a
sensibilidade das pessoas.
Não podemos ver nas
doenças e sofrimentos um castigo. Aí acontece a manifestação do mistério
divino. Sabemos que muitos sofrimentos são provocados por imprudências,
vícios e atitudes irresponsáveis. Normalmente, o egoísmo aumenta o
sofrimento. É violência enganar as pessoas com falsas promessas de
prosperidade, que até causam nos sofredores um sentimento de culpa.
Muitos se perguntam: que fiz de errado? Por que mereci isso? O importante é dar sinais do amor de Deus, que é nosso Pai.
Dom Paulo Mendes Peixoto
São Paulo Míki e companheiros mártires
São Paulo Míki nasceu em Kyoto, no Japão, no século XVI dentro de uma família cristã, nobre, que foi canal para que ele recebesse, ainda pequeno, a graça do batismo. A partir de então, buscou também viver a riqueza do “ser batizado”. Discerniu a sua vocação, entrou para a Companhia de Jesus, tornou-se um Jesuíta e correspondeu ao chamado do sacerdócio.
Profundo conhecedor tanto da cultura quanto da língua, foi um homem compadecido do seu povo. Como nos tempos de hoje, o Japão não tinha o Cristianismo como religião predominante, então, São Paulo Míki buscava responder à necessidade da evangelização pela oração e pela penitência. Com estratégias inspiradas pelo Espírito Santo, foi um homem dócil, de comunidade.
Ousado e corajoso, quando ergueu-se à perseguição do Cristianismo no Japão também acabou sendo preso, assim como seus companheiros; mas não arrefeceu na sua fé. Ele, que era um grande pastor e pregador, também no momento do confronto, indicou Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua religião como o único Salvador e a verdadeira religião; verdade que perdura para todos os tempos.
São Paulo Míki, assim como os companheiros de missão e outros cristãos fervorosos, deram testemunho com a vida e também com a mote.
Em Nagasaki, foram todos crucificados em 1595. Sementes para novos cristãos, desde a passagem de São Francisco Xavier já se contavam 300 mil cristãos no Japão. Depois, muito mais com testemunho desses 26 companheiros de Jesus.
Peçamos a intercessão deste santo para que o nosso relacionamento profundo com Deus se traduza em evangelização para a humanidade.
São Paulo Míki e companheiros mártires, rogai por nós!
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Astrônomo vaticano destaca que teoria do Big Bang não contradiz fé
Ao apresentar na manhã desta sexta-feira, 3, no Vaticano, a mostra "História do outro mundo. O universo dentro e fora de nós", o diretor do Observatório Astronômico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, explicou que, do ponto de vista eclesiástico, a teoria do "Big Bang não está em contradição com a fé"
"Sabemos que Deus é criador, é um pai bom que tem um plano providencial para nós, que nós somos seus filhos, e que tudo o que possamos aprender racionalmente sobre a origem do universo não está em contradição com a mensagem religiosa da Bíblia", indicou.
A Teoria do Big Bang, também conhecida como a grande explosão, é a "melhor teoria que temos neste momento da criação do universo", disse.
De forma muito resumida, esta teoria, explica que provavelmente, a criação começou faz 14 milhões de anos com uma explosão colossal na que foram criados o espaço, o tempo, a energia e a matéria, assim, é como nasceram as galáxias, as estrelas e os planetas, os quais se encontram em contínua expansão.
O padre Funes afirmou, que como astrônomo e católico compartilha esta justificação da criação do universo, apesar de que "há algumas perguntas sem resposta".
Além disso, o astrônomo explicou que os católicos "devem ver o cosmos como um dom de Deus", e "admirar a beleza que há no universo".
"Essa beleza que vemos leva de algum modo à beleza do criador. E também graças a que Deus nos dotou que inteligência, de razão, podemos encontrar o logos, essa explicação racional que há no universo que nos permite fazer ciência também. Fala-nos também do logos criador de Deus", destacou.
Vida em outros planetas
O sacerdote indicou, que embora não há prova alguma de vida inteligente no universo à parte da nossa, "não a podemos descartar", porque estudos de astronomia mostram que existem cerca de 700 planetas que giram ao redor de outras estrelas.
"Se no futuro, que me parece uma coisa bastante difícil, pudesse estabelecer-se que existe vida, e vida inteligente, não acredito que isto contradiga a mensagem religiosa da criação porque seriam também criaturas de Deus", acrescentou.
Santa Águeda
Virgem e mártir, Santa Águeda nasceu no século III numa família muito conhecida, em Catânia, na Sicília. Muito cedo, ela discerniu um chamado a Deus consagrando a sua virgindade ao Senhor, seu amado e esposo. A grande santa italiana foi uma jovem de muita coragem vivendo o Santo Evangelho na radicalidade num tempo em que o imperador Décio levantou contra o Cristianismo uma forte perseguição. Aqueles que não renunciassem ao senhorio de Cristo e não O desprezassem eram punidos com muitos sofrimentos até a morte.
Santa Águeda era consagrada ao Senhor, amava a Deus, mas foi pedida em casamento por um outro jovem. Claro, por coerência e por vocação, ela disse 'não'. Esse jovem, que dizia amá-la, a denunciou às autoridades. Ela foi presa e injustamente condenada. Que terríveis sofrimentos e humilhações!
Ela sempre se expressava com muita transparência e dizia que pertencia a uma família nobre, rica, conhecida, mas tinha honra de servir a Nosso Senhor, o seu Deus. De fato, para os santos, a maior honra e a maior glória é servir ao Senhor.
Entregaram-na a uma mulher tomada pelo pecado, uma velha prostituta para pervertê-la, mas esta não conseguiu, pois o reinado de Cristo se dava no coração de Águeda antes de tudo. Então, novamente, como num gesto de falsa misericórdia, perguntaram-lhe: “Então, o que você escolheu, Águeda, para a salvação?”. “A minha salvação é Cristo”, ela respondeu.
Os santos passaram por muitas dificuldades, mas, em tudo, demonstraram para nós que é possível glorificar a Deus na alegria, na tristeza, na saúde, na dor.
Em 254 foi martirizada e se encontra na eternidade, com seu esposo, Jesus Cristo, a interceder por nós.
Santa Águeda, rogai por nós.
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