11. | Disse também: Um homem tinha dois filhos. |
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12. | O mais moço disse a seu pai: Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres. |
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13. | Poucos dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente. |
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14. | Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria. |
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15. | Foi pôr-se ao serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos guardar os porcos. |
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16. | Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. |
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17. | Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome! |
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18. | Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; |
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19. | já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados. |
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20. | Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. |
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21. | O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. |
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22. | Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés. |
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23. | Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa. |
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24. | Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa. |
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25. | O filho mais velho estava no campo. Ao voltar e aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. |
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26. | Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia. |
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27. | Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o reencontrou são e salvo. |
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28. | Encolerizou-se ele e não queria entrar, mas seu pai saiu e insistiu com ele. |
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29. | Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos. |
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30. | E agora, que voltou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, logo lhe mandaste matar um novilho gordo! |
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31. | Explicou-lhe o pai: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. |
|
32. | Convinha, porém, fazermos festa, pois este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. |
Programa voltado para toda a familia católica que acompanha o Programa Alegrai-vos todos os sabados na Radio Cultura FM de Ouricuri-PE
sábado, 20 de agosto de 2011
Pregação do Programa 20/08/11
Os dons espirituais potencializam o talento humano

Deixe os dons do alto invadirem sua humanidade
Nascemos com capacidades e talentos naturais. Estes são responsáveis pela facilidade ou prazer que encontramos para realizar certos trabalhos, é uma inclinação, predileção por tais afazeres. Temos como exemplo: as habilidades manuais, de raciocínio lógico, o talento musical, a capacidade espacial, interpessoal, entre outras. Eles nos vêm como dons de Deus, infundidos na pessoa, geralmente transmitidos pela genética ou ao se desenvolver uma prática. São os chamados dons naturais.Existem também os dons do Espírito Santo. A respeito deles São Paulo recomenda “Aspirai aos dons mais elevados” (cf. At 12, 31). São, de fato, mais elevados, pois vêm de uma realidade sobrenatural, que está acima das realidades terrenas. Trata-se dos dons de Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade, Temor de Deus – e ainda: Línguas, Discernimento, Fé, Cura e Milagres.
Sobre os dons do Espírito, a Bíblia TEB (Tradução Ecumênica Bíblica – edição para estudo) especifica: “Deus é fonte dos dons espirituais que transcendem toda maneira de ser das coisas” (nota roda pé – Jo 4, 24).
Contudo, estes dons espirituais “mais elevados” manifestam-se por meio de nossas características humanas, ou seja, em nossas capacidades naturais. “As perfeições invisíveis de Deus – não somente seu eterno poder, mas também a sua eterna divindade – são percebidas pelo intelecto” (Rm 1, 20). E quando pedimos a intervenção dos dons do Espírito, estes perpassam nossas capacidades humanas de duas formas.
A primeira é percebida mais facilmente. Uma vez que nos colocamos disponíveis à ação sobrenatural do Espírito Santo e pedimos Sua comunicação conosco, Ele age nas faculdades humanas, geralmente na memória e nos sentidos, inspirando-nos com imagens, lembranças, trechos bíblicos, com uma palavra específica de exortação ou revelação, por uma sensação física ou a impressão-intuição acerca de algo até então desconhecido.
Tudo isso para revelar o que ocorre de sobrenatural e terreno, que está oculto aos olhos humanos, mas, que nos ronda e nos cerca.
É assim que aprendemos nos Seminários de Dons e suas oficinas, desenvolvemos o modo de Deus falar em nós, a linguagem d'Ele conosco, para edificação da comunidade e própria.
E a segunda forma, que talvez poucas pessoas tenham percebido, é o modo como os dons espirituais ampliam os horizontes das nossas capacidades humanas. Os dons sobrenaturais depositam algo em nossos dons naturais que os capacitam ainda mais. A Sabedoria do alto potencializará o saber humano, o discernimento dos espíritos aperfeiçoará a sensibilidade de discernir humanamente, o dom da Fé, vindo da escolha de Deus por cada um, alça a pessoa a querer conhecer mais do Senhor, fazendo de sua fé um príncipio de vida, embasado também em conhecimento teológico, e assim por diante.
Apesar de alguns nomes entre estas manifestações do Espírito e o talento humano serem os mesmos, não são iguais, nem uma "forma mais elevada" de nossas capacidades naturais. Exemplificando: a Ciência vinda de Deus é conseguir ver as coisas como o Senhor as vê, conhecimento da total realidade, das forças terrenas e angélicas, enquanto, ciência humana, se resume ao estudo de aspectos do cosmos, sobretudo do ser humano. Um cientista pode ter autoridade em tudo o que estuda e pesquisa, mas a Ciência de Deus lhe virá pela fé, numa revelação daquilo que ele não pode alcançar por esforço próprio.
Antes mesmo de ser visitado pelo Senhor e compor a famosa oração em que pediu o dom da Sabedoria, Salomão já era tido como sábio. A Sagrada Escritura cita seu pai, Davi, o aconselhando a agir com sua inteligência nata (cf. I Rs 2, 6). Somente mais tarde, é que, em sonho, Deus lhe aparece e lhe concede direito a um desejo (cf. I Rs 3, 5-15), e então, ele, que poderia ter pedido qualquer coisa ao Altíssimo, explicitou o desejo pela Sabedoria, dom do Céu (cf. I Rs 3, 5-15). Também o livro da Sabedoria mostra o rei Salomão testemunhando a procura e o amor a esse dom (cf. Sb 8, 2) antes de manifestar seu pedido ao Senhor (cf. Sb 9).
Após estar ungido com o dom divino, já no primeiro caso de julgamento em que presidiu, manifestou uma sabedoria fora do comum (cf. I Rs 3, 16-28), num ofício que era comum a um rei, em situação típica deste mundo, não o foi num momento de oração ou em motivações fora da esfera dos homens. Isso mostra que, atingido pela força de Deus, sua capacidade humana de inteligência foi multiplicada. Ele era capaz de esclarecer a verdade, mesmo quando não lhe traziam todas as provas e argumentos possíveis.
A capacidade pessoal passa a ser uma predisposição para, em conjunto com o Espírito Santo, manifestar ambos: o dom natural e o sobrenatural. Faz parte da identidade do indivíduo, e em algum momento da sua vida, quando aprouver ao Senhor, Ele providenciará uma situação em que a pessoa possa dar abertura a esse Espírito de Deus, e então o dom natural vai ser potencializado, conforme o exemplo acima.
Quanto mais usamos os dons espirituais, tanto mais entramos em sintonia com Deus e com nós mesmos, e, dessa forma, tanto mais nos tornamos homens e mulheres com apurada sensibilidade aos dons naturais que temos.
Será que Jesus usava, em todos os momentos, somente Sua divindade? Quando penetrava os pensamentos dos que Lhe armavam ciladas (cf. Lc 20, 23; Mt 9,3-4), seria impossível vir este discernimento por meio de Sua inteligência e da percepção humana? Se assim fosse, não haveria sentido em Jesus ter assumido em tudo a nossa humanidade, exceto o pecado. (cf. Hb 4, 15b).
Assim como a pessoa humana do Cristo pertence “in proprio” à pessoa divina do Filho de Deus, Sua vontade e inteligência têm como primazia a revelação do ser espiritual da Trindade (cf. Catecismo da Igreja Católica, art. nº 470), nossa humanidade nos é dada para revelar uma identidade espiritual – quem somos no coração de Deus.
Tudo o que somos deve ser alcançado pelo Espírito para conseguirmos transfigurar um dia o que será nossa natureza celeste.
Deixe os dons do alto invadirem sua humanidade, todos os seus talentos, essa é apenas uma forma de descobrirmos como somos e seremos verdadeiramente na eternidade, diante do Senhor.
Santo do dia [ São Bernardo ]

Com muita alegria celebramos a santidade do abade e doutor da Igreja: São Bernardo. Nascido no Castelo de Fontaine em 1094, perto de Dijon (França), pertencia a uma família nobre, a qual se assustou com sua decisão radical de seguir Jesus como monge cisterciense.
São Bernardo é considerado pela Família Cisterciense um segundo fundador, pois atraía a tantos para a Ordem, que as mães e esposas afastavam os filhos e maridos do santo; tamanho era real o poder de atração de Bernardo que todos os irmãos, primos e amigos o seguiram. Homem de oração, destacou-se como pregador, prior, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de Papas, Reis, Bispos e também polemista, político e pacificador.
Aconteceu que São Bernardo, mesmo sendo contemplativo, entrou no concreto da realidade da sua época, a ponto de participar de várias polêmicas internas e externas da Igreja da época.
No ano de 1115, o seu abade Estevão mandou-o com doze companheiros fundar, no Vale do Absíntio, aquilo a que São Bernardo chamou Vale Claro (Claraval). Do Mosteiro de Claraval, o santo irradiava a luz do Cristianismo, isto também pelos escritos, como o Tratado do Amor de Deus e o Comentário ao Cântico dos Cânticos; a invocação é fruto de sua profunda e sólida devoção a Nossa Senhora: "Ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria". Pela Mãe do Céu, foi acolhido na eternidade em 1153.
Escreveu numerosas obras, milhares de cartas, mais de 300 sermões; interveio em todas as disputas doutrinais, em todas as grandes questões religiosas e seculares da época. Por ordem de tempo, considera-se o último dos Padres da Igreja. Um seu editor, falecido em 1707, Mabillon, escreveu sobre ele: "É o último dos Padres mas iguala os maiores".
São Bernardo, rogai por nós!
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Não recue diante do medo

É preciso policiar a nossa mente; ela pode fabricar fantasmas
O medo da desgraça é pior do que a desgraça. O medo de sofrer é pior do que o sofrimento. É natural ter medo; é algo humano, mas devemos enfrentá-lo para que ele não paralise a nossa vida. Há muitas formas de medo: temos medo do futuro incerto, da doença, da morte, do desemprego, do mundo... O medo nos paralisa e nos implode interiormente, perturba a alma, por isso é importante enfrentá-lo. Talvez seja ele uma das piores realidades de nossos dias.
Coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de alcançar metas, apesar do medo; caminhar para frente; enfrentar as adversidades, vencendo os medos. É isso que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa desse sentimento [medo].
A maioria das coisas que tememos acontecer conosco, acabam nos acontecendo. E esse medo antecipado nos faz sofrer muito, nos preocupar em demasia e perder horas de sono. E, muitas vezes, acaba acontecendo o que menos esperamos. Muitas vezes antecipadamente, sem nenhuma necessidade. Como me disse um amigo: “não podemos sangrar antes do tiro!”.
É preciso policiar a nossa mente; ela solta a si mesma e pode fabricar fantasmas assustadores, especialmente nas madrugadas. Os medos em geral são sombras imaginárias sem bases na realidade.
Há pessoas que se sentem ameaçadas por tudo e por todos: "Fulano não gosta de mim, veja como me olha!" Ou: "Sicrano me persegue; todos conjuram contra mim; meu trabalho não vai dar certo..." E assim vão dramatizando os fatos e fabricam tragédias.
É preciso acordar, deixar de se torturar com essas fantasias e pesadelos imaginários; o que assusta é irreal. Quando amanhece as trevas somem... para onde foram? Não foram para lugar algum, simplesmente desapareceram, não existiram; não eram reais. Quanto menor o medo, menor o perigo. As aflições imaginárias doem tanto quanto as outras.
Quando Jesus chamou Pedro para vir ao encontro d'Ele, andando sobre as águas do mar da Galileia, ele foi, mas permitiu que o medo tomasse conta do seu coração; então, comecou a afundar. Após salvá-lo, Jesus lhe pergunta: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?” (Mt 15,31).
Pedro sentiu medo porque olhou para o vento e para a fúria do mar em vez de manter os olhos fixos em Jesus. Esse também é o nosso grande erro, em vez de mantermos os olhos fixos em Deus, permitimos que as circunstâncias que nos envolvem nos amendrontam.
Não podemos, em hipótese alguma, abrigar o medo e o pânico na alma; não lhes permitir que “durmam” conosco. Não! Arranque-os pela fé, pela oração e por um ato de vontade, decididamente.
É claro que toda a fé em Deus não nos dispensa de fazer a nossa parte. Não basta rezar e confiar, cruzando em seguida os braços; o Senhor não fará a nossa parte. Ele está pronto a mover todo o céu para fazer aquilo que não podemos fazer, mas não faz nada que podemos fazer. Vivemos dizendo a Deus que temos confiança n'Ele, mas passamos o tempo todo provando o contrário, por nossas preocupações...
Quando você age com fé e confiança em Deus, Ele lhe dá equilíbrio e luzes para agir, guiando-o e abrindo portas para você resolver o problema que o angustia. Se temos um problema é porque ele tem solução, então vamos a ela; se o problema não tem solução, então não é mais um problema, é um fato consumado, que devemos aceitar.
Em vez de ficar pensando em suas fraquezas, deficiências, problemas e fracassos, reais ou imaginários, pense como o salmista: “ O Senhor é a minha luz e a minha salvação, a quem temerei” (Sl 26,1).
Dons de Deus
O espetáculo da paternidade e da maternidade continue a ser dado a público!
“Quem herda, não rouba”. Foram inúmeras as vezes em que ouvi de meu pai essa frase, referindo-se às marcas que se transmitem de geração a geração. Se somos únicos quanto à dignidade pessoal, dom irrevogável de Deus (Cf. Rm 11,29), o Senhor nos concedeu uma série de valores, transmitidos de geração em geração, a serem ciosamente guardados, conservados e passados adiante com fidelidade. No varejo dos contatos com as pessoas, tenho aprendido a respigar lições do cotidiano. Não dá para viver distraído, e aproveito o Dia dos Pais para comunicar algumas delas.
“Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio” (Mt 15, 21-28) é o grito de uma mãe dirigido a Jesus. “Minha filhinha está nas últimas” (Mc 5, 23), diz ao Senhor um dos chefes de sinagoga, chamado Jairo. Meu filho, minha filha! Nesta relação se encontra a comunicação positiva de uma imagem, a da paternidade e da maternidade. Ao cumprimentar nestes dias um casal amigo que faz festa pelo casamento da filha, faz-se presente em minhas orações o pedido de que o santo orgulho dos pais seja conservado em nossas famílias. Muitos casais possam ostentar, sim, com imensa alegria, um verdadeiro troféu que simboliza o amor vivido, a graça de passar adiante a vida recebida.
Outro casal esperava o filho que estuda fora e conversávamos no aeroporto. Orgulhosamente, ao apresentar-me o rebento, o pai dizia que já começam a referir-se a ele como “o pai” daquele filho médico. E não se sentia diminuído. Sua felicidade é ser pai, e o filho fica maior! E ninguém fica complexado ao mudar de status! É porque pai que se preze quer ver o filho crescer! Já se superou o conflito e a competição tantas vezes presentes quando os filhos são adolescentes. De fato, os pais se perpetuam no crescimento dos filhos, que são diferentes, mas não deixam de ser filhos.
Aproximam-se de mim um homem e uma mulher, ao final da Missa, numa de nossas paróquias. Repete-se um pedido que se faz, graças a Deus, muito frequente, de que toque e abençoe a linda e imensa barriga da mulher que estava para dar à luz nos dias seguintes. Não posso me omitir e faço festa pela vida! Sejam muitas as mulheres grávidas a pedir à Igreja a bênção antes do parto! Muitas vidas sejam preparadas, ainda no ventre materno, para o banho batismal, como expressa o rito desta bênção. Multipliquem-se o rumor, o sorriso e o choro das crianças em nossas igrejas! Vejam-se mulheres amamentando, homens quais marinheiros de primeira viagem, desajeitados com crianças no colo ou aprendendo a trocar fraldas. O espetáculo da paternidade e da maternidade continue a ser dado a público!
Um jovem casal, cujo matrimônio tive a alegria de abençoar, passou por momentos difíceis, pois os médicos previam dificuldades quanto à saúde da criança. Antes de vir à luz a desejada criança, vi os dois se desdobrando em atenções e cuidados. Houve apreensão, medo do futuro, alegria por ver que tudo agora está bem, enquanto aguardam o iminente nascimento da criança. O amor dos dois os faz prontos para enfrentar dificuldades. No correr da vida, serão muitas as surpresas, tantas as noites em claro, muito maiores as alegrias! Aprendizado inigualável, sinfonia executada pelos vários artistas da existência, na mais bonita das escolas, a do lar!
Faço propaganda do casamento! O matrimônio é um sacramento, canal que simboliza e comunica a graça de Deus para duas pessoas chamadas, por vocação, a oferecerem a Deus a capacidade de se amarem mutuamente como matéria a ser transformada em sinal do amor de Cristo e da Igreja. Cristo amou a Igreja e se entregou por ela (Cf. Ef 5, 21-33), escolhendo a união exclusiva, fecunda e fiel de um homem e de uma mulher como sinal de tal amor. Não se trata de “morar juntos”, mas de transformar a vida dos dois que se casam, de forma a poderem dizer ao mundo: “vejam aqui a presença de Deus”!
A vida digna será sempre cultivada na família. Sonhamos juntos, Igreja e Casais, com a família segundo plano de Deus. Nossa geração seja digna a ponto de não desperdiçar seus valores, mas, antes, transmiti-los aos que vierem depois de nós. É assim que queremos viver a Semana Nacional da Família, que se celebra a partir do Dia dos Pais. E a todos os que receberam a graça da paternidade, o abraço e a bênção!
Dons de Deus

O espetáculo da paternidade e da maternidade continue a ser dado a público!
“Quem herda, não rouba”. Foram inúmeras as vezes em que ouvi de meu pai essa frase, referindo-se às marcas que se transmitem de geração a geração. Se somos únicos quanto à dignidade pessoal, dom irrevogável de Deus (Cf. Rm 11,29), o Senhor nos concedeu uma série de valores, transmitidos de geração em geração, a serem ciosamente guardados, conservados e passados adiante com fidelidade. No varejo dos contatos com as pessoas, tenho aprendido a respigar lições do cotidiano. Não dá para viver distraído, e aproveito o Dia dos Pais para comunicar algumas delas.
“Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio” (Mt 15, 21-28) é o grito de uma mãe dirigido a Jesus. “Minha filhinha está nas últimas” (Mc 5, 23), diz ao Senhor um dos chefes de sinagoga, chamado Jairo. Meu filho, minha filha! Nesta relação se encontra a comunicação positiva de uma imagem, a da paternidade e da maternidade. Ao cumprimentar nestes dias um casal amigo que faz festa pelo casamento da filha, faz-se presente em minhas orações o pedido de que o santo orgulho dos pais seja conservado em nossas famílias. Muitos casais possam ostentar, sim, com imensa alegria, um verdadeiro troféu que simboliza o amor vivido, a graça de passar adiante a vida recebida.
Outro casal esperava o filho que estuda fora e conversávamos no aeroporto. Orgulhosamente, ao apresentar-me o rebento, o pai dizia que já começam a referir-se a ele como “o pai” daquele filho médico. E não se sentia diminuído. Sua felicidade é ser pai, e o filho fica maior! E ninguém fica complexado ao mudar de status! É porque pai que se preze quer ver o filho crescer! Já se superou o conflito e a competição tantas vezes presentes quando os filhos são adolescentes. De fato, os pais se perpetuam no crescimento dos filhos, que são diferentes, mas não deixam de ser filhos.
Aproximam-se de mim um homem e uma mulher, ao final da Missa, numa de nossas paróquias. Repete-se um pedido que se faz, graças a Deus, muito frequente, de que toque e abençoe a linda e imensa barriga da mulher que estava para dar à luz nos dias seguintes. Não posso me omitir e faço festa pela vida! Sejam muitas as mulheres grávidas a pedir à Igreja a bênção antes do parto! Muitas vidas sejam preparadas, ainda no ventre materno, para o banho batismal, como expressa o rito desta bênção. Multipliquem-se o rumor, o sorriso e o choro das crianças em nossas igrejas! Vejam-se mulheres amamentando, homens quais marinheiros de primeira viagem, desajeitados com crianças no colo ou aprendendo a trocar fraldas. O espetáculo da paternidade e da maternidade continue a ser dado a público!
Um jovem casal, cujo matrimônio tive a alegria de abençoar, passou por momentos difíceis, pois os médicos previam dificuldades quanto à saúde da criança. Antes de vir à luz a desejada criança, vi os dois se desdobrando em atenções e cuidados. Houve apreensão, medo do futuro, alegria por ver que tudo agora está bem, enquanto aguardam o iminente nascimento da criança. O amor dos dois os faz prontos para enfrentar dificuldades. No correr da vida, serão muitas as surpresas, tantas as noites em claro, muito maiores as alegrias! Aprendizado inigualável, sinfonia executada pelos vários artistas da existência, na mais bonita das escolas, a do lar!
Faço propaganda do casamento! O matrimônio é um sacramento, canal que simboliza e comunica a graça de Deus para duas pessoas chamadas, por vocação, a oferecerem a Deus a capacidade de se amarem mutuamente como matéria a ser transformada em sinal do amor de Cristo e da Igreja. Cristo amou a Igreja e se entregou por ela (Cf. Ef 5, 21-33), escolhendo a união exclusiva, fecunda e fiel de um homem e de uma mulher como sinal de tal amor. Não se trata de “morar juntos”, mas de transformar a vida dos dois que se casam, de forma a poderem dizer ao mundo: “vejam aqui a presença de Deus”!
A vida digna será sempre cultivada na família. Sonhamos juntos, Igreja e Casais, com a família segundo plano de Deus. Nossa geração seja digna a ponto de não desperdiçar seus valores, mas, antes, transmiti-los aos que vierem depois de nós. É assim que queremos viver a Semana Nacional da Família, que se celebra a partir do Dia dos Pais. E a todos os que receberam a graça da paternidade, o abraço e a bênção!
Hoje tudo se faz novo

Hoje é um novo dia, e precisamos nos abrir ao novo. Faz parte da vida a novidade, a verdadeira novidade, a boa notícia que enche o nosso coração de alegria, refaz as nossas forças e revitaliza o nosso humor. Todos os dias ao amanhecer, se olharmos para o céu, observaremos sempre um novo cenário: novas cores, as nuvens com um novo formato, o qual nunca se repete. Não podemos viver do ontem porque o amor de Deus se renova por cada um de nós a cada manhã que desperta.
“Eis que eu renovo todas as coisas” (Ap 21,5).
Eu não sei se hoje você já se fez esta pergunta: “Qual é a novidade que o Senhor tem para mim neste dia de hoje?” Se ainda não a fez, a hora é oportuna, porque estamos no começo do dia, e mesmo que estivéssemos chegado ao final dele, nada nos impediria de perguntar porque o Senhor está sempre esperando uma oportunidade da nossa parte para nos cumular com a Sua graça e bênçãos.
Jesus, eu confio em Vós!
Santo do dia [ São João Eudes ]

O santo deste dia foi definido por São Pio X como "autor, pai, doutor, apóstolo, promotor e propagandista da devoção litúrgica aos sagrados Corações de Jesus e Maria". São João Eudes nasceu na Normandia, em 1601, num tempo em que o século XVII estava sendo marcado pelo jansenismo, quietismo e filosofismo.
Ao viver numa família religiosa, João estranhou quando externando seu desejo de consagrar-se a Deus encontrou barreiras com o seu pai, que não foram maiores do que o chamado do Senhor, por isto com 24 anos estava sendo ordenado Sacerdote. Homem de Deus, soube colher e promover os frutos do Espírito para a época, tanto assim que foi importantíssimo para a renovação e formação do Clero, evangelização das massas rurais e difusão da espiritualidade centrada nos Corações de Jesus e de Maria, a qual venceu com o amor afetivo de Deus as friezas e tentações da época.
São João Eudes com suas inúmeras missões e escritos influenciou fortemente todo o seu país e o mundo cristão. Depois de fundar a Congregação de Jesus e Maria (Eudistas), ao lado do ramo feminino chamada Refúgio de Nossa Senhora da Caridade, São João Eudes entrou no Céu em 1680 e foi canonizado em 1925.
São João Eudes, rogai por nós!
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Reflexão
Aprendi que não importa quanto eu me importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.
Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas
vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo e que não importa quão
boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa
perdoá-la por isto.
Aprendi que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido; o mundo não pára pra que você o conserte;
Aprendi que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la.
Aprendi que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que lhe ajudam a levantar-se.
Aprendi que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Aprendi que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências
que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos
aniversários você celebrou.
Aprendi que as pessoas com quem você mais se importa na vida são
tomadas de você muito depressa e por isso devemos deixar sempre as
pessoas que amamos com palavras amorosas. Pode ser a última vez que as
vejamos.
Aprendi que não importa até onde já cheguei, mas para onde estou
indo, mesmo que leve muito tempo para eu me tornar a pessoa que quero
ser.
Aprendi que falar pode aliviar dores emocionais.
Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas
distâncias, afinal os bons amigos são a família que nos permitiram
escolher e que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os
amigos mudam.
Aprendi que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pela vida inteira.
Aprendi que o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
Aprendi que existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem
como demonstrar isso e que só porque alguém não o ama do jeito que você
quer que ela ame, não significa que ela não o ame com tudo que pode.
Aprendi que não devemos nos comparar com os outros, mas com o melhor que podemos fazer.
Aprendi que não importa quão delicado e frágil seja algo, sempre existem
dois lados.
Aprendi que se pode ir mais longe depois de pensar que não pode mais.
Aprendi que ou você controla seus atos ou eles o controlarão.
Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário
fazer, enfrentando as conseqüências e que paciência requer muita
prática.
Aprendi que há mais dos meus pais em mim do que eu supunha.
Aprendi que quando estou com raiva, tenho direito de estar com raiva. Mas isto não me dá o direito de ser cruel.
Aprendi que sozinho não sou nada. Com Jesus, sou tudo.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Usemos a arma certa

“Tudo é possível ao que crê”.
Deus cuida de nós nos mínimos detalhes, até nas coisas que consideramos insignificantes. De forma alguma podemos colocar obstáculos na frente da graça de Deus Pai; ao contrário, a nossa atitude deve ser de louvor em todas as situações, porque desse modo nos aproximamos do Senhor e alcançamos do Coração de Jesus a vontade d’Ele a nosso respeito.
“Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus, em Jesus Cristo” (I Ts 5,18).
Que dos nossos lábios hoje brote esta oração em todos os momentos: Louvado seja Deus!
Jesus, eu confio em Vós!
Quem vai me guardar?

Quantos não foram os momentos, desde nossa infância, nos quais nos vimos em apuros… E quantas vezes, não só precisamos de cuidados e proteção como também de alegria e esperança nos caminhos que percorremos!
Certa vez, ouvi uma pessoa dizer: “Não há um só ser humano que não se assemelhe aos anjos quando ele abre os seus lábios para louvar o Senhor!” Posso dizer de todo o coração: em nossos dias, o nosso anjo da guarda é uma presença que nos eleva à contemplação da grandeza de Deus, que nos conduz ao trono de Sua Graça para adorá-Lo e amá-Lo; uma presença de paz, que evita todo o mal e as forças do inimigo que nos querem abalar
“Os anjos são fiéis, são prudentes, são fortes; por que trememos de medo? Basta que os sigamos, nos unamos a eles e habitaremos sob a proteção do Deus do Céu” (Ofício das Horas).
“A teu respeito ordenou a seus anjos que te guardem em todos os teus caminhos”! (Sl 90,11).
Confiemos o nosso dia e todos os nossos caminhos à proteção do nosso querido anjo da guarda!
Jesus, eu confio em Vós!
Santo do dia [ São Jacinto ]

O santo de hoje nasceu no ano de 1183 em Cracóvia (Polônia) e chamava-se Jacó. Com o apoio da família, ingressou para a vida religiosa tendo conhecido São Domingos de Gusmão em Roma no ano de 1221. Desta forma, passou a fazer parte da Família Dominicana. Os Dominicanos, por sua vez, deram-lhe o nome de Frei Jacinto.
Documentos seguros indicam-nos que era pregador em Cracóvia, em 1228, no convento da Santíssima Trindade, e que pregava a cruzada contra os Prussianos em 1238. Morreu a 15 de agosto de 1257.
Era parente do Bispo de Cracóvia e durante a sua vida foram fundados os conventos de Breslau, Sandomir e Dantziga. Em 1228, a partir do capítulo geral dominicano de Paris, Jacinto juntamente com outros dominicanos foram transferidos para Rússia, onde sua evangelização atingiu também os Balcãs, a Prússia e a Lituânia. Substituíram os Cistercienses, menos bem preparados. Mas os Tártaros, em 1241 e 42, destruíram numerosos conventos e fizeram muitos mártires.
Depois da passagem deles, a obra apostólica foi retomada e Jacinto retornou à Cracóvia. Jacinto é considerado o apóstolo da Polônia. Desde 1260, três anos após sua morte, o seu túmulo atraía peregrinos. O culto dele abrangeu toda a Polônia. Foi canonizado pelo Papa Clemente VIII, em 1954.
São Jacinto, rogai por nós!
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Reflexão
Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
O bom fruto nasce do bom coração

A Palavra meditada hoje está em Lucas 6, 43 - 49:
43. Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons.
44. Cada árvore se reconhece pelo seu fruto. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de urtigas.
45. Quem é bom tira coisas boas do tesouro do seu coração, que é bom; mas quem é mau tira coisas más do seu tesouro, que é mau. Pois a boca fala daquilo de que o coração está cheio. “
46. Por que me chamais: ‘Senhor! Senhor!’, mas não fazeis o que vos digo?
47. Vou mostrar-vos com quem se parece todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as põe em prática.
48. É semelhante a alguém que, para construir uma casa, cavou fundo e firmou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, a correnteza atingiu a casa, mas não conseguiu derrubá-la, porque estava bem construída.
49. Aquele, porém, que ouve e não põe em prática, é semelhante a alguém que construiu uma casa no chão, sem alicerce. A correnteza atingiu a casa, e ela, imediatamente, desabou e ficou totalmente destruída”.
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Hoje a Palavra de Deus constata a verdade a respeito das leis da vida, pois, por intermédio do exemplo que Jesus usou, é possível entendermos como as coisas estão ligadas entre si. Seria possível uma árvore boa dar frutos ruins ou uma árvore ruim dar bons frutos? Não.
Assim como não é possível acontecer tais exemplos, não é possível dar bons frutos espirituais se o coração estiver cheio de coisas ruins, pois somente um coração cheio do Espírito Santo é capaz de produzir bons frutos.
Um coração bom é capaz de pronunciar palavras boas. Muitas vezes conhecemos os valores e a forma de pensar de uma pessoa quando ela se pronuncia a respeito de determinado assunto, pois é falando que a pessoa se revela nas parcerias, nos negócios, no momento novo que está vivendo e que envolve outras pessoas.
Nós conhecemos melhor uma pessoa quando a provocamos a falar sobre algo, pois dessa forma ela se compromete e fala daquilo que o coração está cheio. Ao passo que quando alguém está inquieto, impaciente, preocupado, nós já conseguimos imaginar o que vai sair de sua boca.
As palavras comunicam o espírito da pessoa, então, se você estiver inquieto transmitirá esse sentimento para as pessoas ao seu redor e o mesmo acontecerá com os sentimentos bons.
Quando você procura se abastecer em Deus devido aos inúmeros desafios, problemas e dificuldades vividos, não deixando esses sentimentos chegarem ao seu coração, você não perde sua paz, nem sua fé e a esperança.
Diante das tribulações ofereça sempre aquilo que tiver de melhor em você, mesmo que a vida tente esmagá-lo com problemas. Aprenda com a sabedoria da natureza da cana-de-açúcar, que, mesmo sendo esmagada, produz um caldo adocicado e bom.
Na Palavra de Deus meditada hoje, Jesus ensina que é preciso ter um coração bom para sair coisas boas dele, somente um coração assim possuirá uma árvore boa com bons frutos. As coisas ruins provocam cicatrizes que jamais deixarão de existir, por isso é preciso pedir que o Espírito Santo nos purifique todos os dias.
A maneira de encher seu coração de bondade é fazer o bem nas pequenas coisas, como uma jarra que se enche com uma goteira. A vida e o mundo podem se tornar um paraíso quando vivemos ao lado de Deus; com o Senhor até as dificuldades servirão para que experimentemos um bem maior.
Precisamos ter pensamentos que nos façam ver o lado bom das coisas e da vida, mas é preciso querer, pois a pessoa que quer o bem é cheia de bondade. Se cultivar o bem em seu interior, você será liberto de muitas coisas que o oprimem, como os vícios e os pecados.
Lute para o seu coração ser melhor; para isso una-se a Deus pela oração. É assim que você vai derrotar o mal, é pelo coração.
O cristão e a mídia secular

Os limites da liberdade de informação
Quando se analisam os programas / matéria da TV, Rádio, Revista e Jornal por inteiro com olhar focado no que estão oferecendo ao público brasileiro, o verdadeiro cristão fica estarrecido.Quem, porém, possui, de fato, sensibilidade religiosa e uma fé profunda em tudo que ensina a Bíblia, se é inteiramente fiel ao que Cristo pregou, sente uma ojeriza, uma aversão e até nojo pelo desprezo dos sagrados mandamentos da Lei de Deus.
Um destes preceitos é não tomar em vão Seu santo nome. Pois bem, na segunda semana do mês de março deste ano certa novela da mais poderosa televisão brasileira, em uma única apresentação usou na sua trama, nove vezes o nome Jesus Cristo e cinco vezes o de Deus, em vão, além de outras imoralidades. Uma verdadeira banalização e afronta ao segundo preceito do Decálogo e de outros mandamentos. Um culto e sábio católico pediu a este articulista que elaborasse um artigo chamando a atenção para este fato.
Adite-se que algumas propagandas, inclusive veiculadas em várias outras redes televisivas, são inteiramente imorais. Cumpre se pense seriamente que, quando um cristão está assistindo a filmes, novelas e outros programas que apresentam cenas escabrosas, indignas e que infringem o que Deus preceituou e dá adesão a tais desvios teológicos, já cometeu uma falta em seu interior por ter compactuado com a maldade. Mais do que nunca é preciso senso crítico. Um cidadão bem informado é um indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos desfrutando liberdade.
Quando se analisam os programas / matéria da TV, Rádio, Revista e Jornal por inteiro com olhar focado no que estão oferecendo ao público brasileiro, o verdadeiro cristão fica estarrecido.
Quem, porém, possui, de fato, sensibilidade religiosa e uma fé profunda em tudo que ensina a Bíblia, se é inteiramente fiel ao que Cristo pregou, sente uma ojeriza, uma aversão e até nojo pelo desprezo dos sagrados mandamentos da Lei de Deus.
Um destes preceitos é não tomar em vão Seu santo nome. Pois bem, na segunda semana do mês de março deste ano certa novela da mais poderosa televisão brasileira, em uma única apresentação usou na sua trama, nove vezes o nome Jesus Cristo e cinco vezes o de Deus, em vão, além de outras imoralidades. Uma verdadeira banalização e afronta ao segundo preceito do Decálogo e de outros mandamentos. Um culto e sábio católico pediu a este articulista que elaborasse um artigo chamando a atenção para este fato.
Adite-se que algumas propagandas, inclusive veiculadas em várias outras redes televisivas, são inteiramente imorais. Cumpre se pense seriamente que, quando um cristão está assistindo a filmes, novelas e outros programas que apresentam cenas escabrosas, indignas e que infringem o que Deus preceituou e dá adesão a tais desvios teológicos, já cometeu uma falta em seu interior por ter compactuado com a maldade. Mais do que nunca é preciso senso crítico. Um cidadão bem informado é um indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos desfrutando liberdade.
O julgamento moral deve presidir o modo como se forma a mentalidade dos leitores. Um dos jornalistas mais respeitáveis do mundo ocidental, Ignacio Ramonet, diretor do Monde Diplomatique, publicou um livro, cuja tese é "A tirania da comunicação". O poder magistral de informar detém, na maioria dos casos, poderosos interesses financeiros e está, tantas vezes, a serviço das multinacionais, às quais interessa o lucro a qualquer preço e, por isso, pregam o ateísmo e a dissolução dos costumes. Os limites da liberdade de informação param diante do direito natural que todos os homens e mulheres têm de não serem enredados para o mal. Aditem-se as arbitrariedades, as insinuações, as meias verdades, as mentiras por omissão, os enganos, a manipulação obscena da informação para fins suspeitos.
A onda de violência que percorre o mundo tem muito a ver com o requinte de perversidade com que os crimes são trazidos a público. A agitação que toma conta de tantos jovens é fruto também das mensagens deletérias da mídia, inclusive nos filmes nos quais impera um furor de estarrecer, as barbaridades mais chocantes são apimentadas para atrair o grande público. A liberdade de informar é uma das maiores conquistas da humanidade e é uma proteção decisiva contra a ditadura dos poderosos e contra as injunções políticas ou econômicas. Essa liberdade, porém, não pode se prostituir no exercício incontrolado e impune de sua missão de serviço do interesse público.
Santo do dia [ Santo Estevão da Hungria ]

A grande alegria de Deus é ver os Seus projetos realizados na vida de Seus filhos, sendo assim os santos não foram aqueles que não tinham defeitos, mas pessoas pecadoras que se abriram e cooperaram com a obra do Espírito Santo em suas vidas. O santo de hoje, nascido no ano de 979, foi filho do primeiro duque húngaro convertido ao Cristianismo através da pregação de Santo Adalberto, Bispo de Praga.
Voik era o seu nome, até ser batizado na adolescência, recebendo o nome de Estevão, o primeiro mártir cristão, tendo sempre como guia e mestre o Bispo de Praga. Santo Estevão casou-se com a piedosa e inteligente Gisela, a qual muito lhe ajudou no governo do povo húngaro, já que precisou unificar muitas tribos dispersas e até mesmo bem usar a ação militar para conter oposições internas e externas.
Ele, até entrar no Céu em 1038, não precisou preocupar-se com a evangelização inicial do povo, mas ocupou-se do aprofundamento do seu povo na graça chamada Cristianismo. De todo o coração, alma e espírito, estreitou cada vez mais a comunhão com o Papa e a Igreja de Roma, isto sem esquecer de ajudar na formação de uma hierarquia eclesiástica húngara, assim como na construção de igrejas, mosteiros e na propagação da Sã Doutrina Católica e devoção a Nossa Senhora.
Santo Estevão, por ser "o primeiro Rei que consagrou a sua nação a Nossa Senhora", tem uma estátua na Basílica de Nossa Senhora de Fátima e um vitral na capela do Calvário húngaro.
Santo Estevão da Hungria, rogai por nós!
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Medo de Deus

Medo de Deus
Nossa história é parecida com as aventuras dos heróis da fé
“Pai, chegou a hora. Glorifica teu filho, para que teu filho te glorifique, assim como deste a ele poder sobre todos, a fim de que dê vida eterna a todos os que lhe deste. Esta é a vida eterna: que conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que enviaste” (Jo 17, 1-3).
“Qual é o teu nome? – Moisés! O que pedes à Igreja de Deus? – A fé! E esta fé, o que te dará? – A vida eterna!” Assim começou a Celebração Eucarística em que um jovem estudante de vinte e um anos recebeu o Batismo, a Crisma e a Primeira Eucaristia. São os Sacramentos da Iniciação Cristã. Na mesma ocasião, seu irmão Henrique foi crismado.
A Assembléia litúrgica era composta de adultos, jovens e uma centena de crianças, que participavam do Festival das Crianças promovido pela Comunidade Sementes do Verbo em Icoaraci, nesta nossa Arquidiocese de Belém. O sorriso e a firmeza com que ouvi estas respostas iniciais do Rito que presidi com alegria me fizeram refletir sobre o nosso contato e o nosso trato com Deus.
O candidato à iniciação cristã ouviu a Palavra de Deus e antes do Batismo renunciou ao pecado, à divisão e ao demônio. Mergulhado na piscina batismal, dali saiu homem novo, foi ungido com o dom do Espírito Santo e admitido pela primeira vez à Ceia Eucarística. O sorriso continuava resplandecente, como, aliás, posso testemunhar nas muitas semelhantes celebrações a que presidi. Não havia tristeza, constrangimento, receio ou medo de Deus.
Quem pede o Batismo não o faz para que alguém controle a sua vida, cerceando seus impulsos em busca de liberdade. Querer ser e viver como cristão eleva a alma humana, faz ser melhor e ser mais livre! Não somos, diante de pessoas que têm outras convicções, homens e mulheres complexados, como se o pensar e o viver mundano fossem melhores. Não há nada mais digno na existência do que fazer a oblação livre da própria liberdade diante de Deus. Vale recordar a palavra de Jesus: “Se permanecerdes em minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8, 31-32).
A Sagrada Escritura reflete o aprendizado de muitas gerações no contato com Deus, superando o medo diante da presença sagrada, que atrai e provoca muitas vezes estupor. Moisés, na montanha sagrada, iniciou seu caminho de intimidade com Deus. Mas começou tirando as sandálias numa terra santa, deu desculpas quando chamado à missão, enfrentou e superou as próprias inseguranças. Foi testemunha de grandes sinais e prodígios. No final, ficou o relacionamento pessoal: “O Senhor falava com Moisés face a face, como alguém que fala com seu amigo” (Ex 33,11). À morte, registra o Livro do Deuteronômio: “Nunca mais surgiu em Israel profeta semelhante a Moisés, com quem o Senhor tratasse face a face, nem quanto aos sinais e prodígios que o Senhor lhe mandou fazer no Egito, contra o Faraó, seus servidores e o país inteiro, nem quanto à mão poderosa e a tantos e tão terríveis prodígios que Moisés fez à vista de todo o Israel” (Dt 34, 10-12).
Elias, cujo ministério representa todo o profetismo do Antigo Testamento, também passou pelo aprendizado do contato com Deus. Vento impetuoso, terremoto, fogo, brisa suave. É diante da brisa leve que ele cobriu o rosto com o manto, saiu e pôs-se à entrada da gruta (cf. I Rs 19,9.11-13). Deus não é encontrado na agitação interior ou exterior, mas quer ouvir e ser ouvido!
Os discípulos de Jesus (cf. Mt 14, 22-33) escutaram do Senhor palavras consoladoras: “Coragem! Sou eu! Não tenhais medo!” e Pedro, tão parecido conosco, é chamado fraco na fé para se tornar rocha! Aprendeu a viver e deu sua vida por Jesus.
Nossa história é parecida com as aventuras dos heróis da fé. Não nascemos heróis, mas podemos, com a graça de Deus, vencer as sombras interiores que nos apavoram. Não custa acender a luz! E a Palavra de Deus é luz para o nosso caminho! E muitas pessoas, ao nosso redor, estão suplicando que sejamos iluminados por Aquele que é Luz do mundo, quais luzeiros que transformam em dia claro as sendas que percorrem.
Reflexão

07 Dicas para viver bem..
1. Domine a língua. Fale sempre menos do que pensa.
Cultive uma voz mansa e baixa. O modo de falar impressiona mais do que o
que se fala.
2. Pense antes de fazer uma promessa e depois não a deixe de cumprir nem dê importância ao quanto lhe custa cumpri-la.
3. Nunca deixe passar uma boa oportunidade para dizer uma coisa meiga e animadora a uma pessoa ou a respeito dela.
4. Deixe as suas virtudes falarem por si mesmas e
recuse falar das faltas e fraquezas dos outros. Condene os murmúrios.
Faça uma regra de somente falar coisas boas dos outros.
5. Tenha cuidado com os sentimentos dos outros.
Gracejos e críticas não valem a pena e freqüentemente magoam quando
menos se espera.
6. Conserve a mente aberta para todas as questões de
discussão. Investigue, mas não brigue. É próprio das grandes
mentalidades discordar e ainda conservar a amizade do seu oponente.
7. Trabalhe. Tenha paciência. Conserve-se calmo.
Esqueça-se de si mesmo. Espere somente recompensa que vem do alto, pois
esta é verdadeira e certa.
Santo do dia [ Assunção de Nossa Senhora ]

Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."
Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.
Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.
É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.
Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.
Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!
domingo, 14 de agosto de 2011
Reflexão
olhar orgulhoso, a língua mentirosa, mãos que matam gente inocente, a
mente que faz planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a
testemunha falsa que diz mentiras e a pessoa que provoca brigas entre
amigos.
Provérbios 6:16-19
Santo do dia [ São Maximiliano Maria Kolbe ]

Celebramos a santidade de vida daquele que enriqueceu o mundo e a Igreja ao tornar-se apóstolo pela imprensa, cavaleiro da Imaculada Virgem Maria e mártir da caridade. Raimundo Kolbe nasceu em 1894, na Polônia, numa família operária que o introduziu no seguimento de Cristo e, mais tarde, ajudou-o entrar para a família franciscana, onde tomou o nome de Maximiliano Maria.
Ao ser mandado para terminar sua formação em Roma, Maximiliano, inspirado pelo seu desejo de conquistar o mundo inteiro a Cristo por meio de Maria Imaculada, fundou o movimento de apostolado mariano chamado 'Milícia da Imaculada'. Como sacerdote foi professor, mas em busca de ensinar o caminho da salvação, empenhou-se no apostolado através da imprensa e pôde, assim, evangelizar em muitos países, isto sempre na obediência às autoridades, tanto assim que deixou o fecundo trabalho no Japão para assumir a direção de um grande convento franciscano na Polônia.
Com o início da Segunda Grande Guerra Mundial, a Polônia foi tomada por nazistas e, com isto, Frei Maximiliano foi preso duas vezes, sendo que a prisão definitiva, ocorrida em 1941, levou-o para Varsóvia, e posteriormente, para o campo de concentração em Auschwitz, onde no campo de extermínio heroicamente evangelizou com a vida e morte. Aconteceu que diante da fuga de um prisioneiro, dez pagariam com a morte, sendo que um, desesperadamente, caiu em prantos:
"Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!". Movido pelo amor que vence a morte, São Maximiliano Maria Kolbe dirigiu-se ao Oficial com a decisão própria de um mártir da caridade, ou seja, substituir o pai de família e ajudar a morrer os outros nove e, foi aceita, pois se identificou: "Sou um Padre Católico".
A 10 de Outubro de 1982, o Papa João Paulo II canonizou este seu compatriota, já beatificado por Paulo VI em 1971.
São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!
sábado, 13 de agosto de 2011
Reflexão
Quando tinha oito anos de idade meu pai saiu de casa. Eu e meus dois irmãos fomos criados por nossa mãe. Por isso não tive um relacionamento constante e diário com meu pai. Apesar de amar meu pai nunca tivemos uma convivência ou oportunidade de andarmos juntos e nos conhecermos melhor.
Sabe, o mesmo pode acontecer entre o ser humano e o Pai do céu. Sabemos que Deus é nosso Pai mas só haverá amor entre ambos, relacionamento, se passarmos tempo com Ele no estudo da Bíblia e na conversa íntima, pela oração. Só uma convivência normal e espiritual com Jesus estabelece o amor que salva.
A palavra “Pai”, no Novo Testamento, significa mais do que um título de Deus; é também uma convicção carinhosa, uma experiência espiritual que concede paz e alegria, e dá um novo sentido à vida. Eu, que praticamente não tive pai, sei que tenho um Pai amoroso que cuida de mim e se interessa por mim. Este pensando de que agora sou filho de Deus, me tem dado sossego e calma, confiança e coragem, esperança e salvação. Por onde quer que eu andei e ainda andarei e enquanto viver tenho a certeza de que meu Pai está comigo, vela por mim e sofre ou Se alegra comigo. Sim, posso dizer com alegria, agora tenho um Pai!
Himmler, um dos oficiais de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, foi talvez o homem que mais execuções e massacres ordenou na história do mundo. Milhões morreram sob suas ordens nos campos de concentração. Mas ele tinha uma filha a quem amava profundamente e de quem cuidava com extremado zelo. Se Himmler, sendo mau e cruel e aparentemente insensível aos direitos e sofrimentos humanos podia amar tanto a filha, nós, conhecendo que Deus é amor, podemos ter certeza do amor dEle por nós (Romanos 5:8).
Amigos, o amor do Pai é tão real que Jesus disse: “Aquilo que Meu Pai Me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (João 10:29). Por isso, se você conhece o Eterno Deus e anda em íntima comunhão com Ele, possuí o que há de mais valioso na terra: um Pai no Céu!
Otimo fim de semana a todos de coração!!
Musicas do Programa do dia 13/08/11
Só por Ti, Jesus
Composição: Eugênio Jorge
Só por ti, jesus
Quero me consumir
Como vela que queima no altar
Me consumir de amor
Só em ti, jesus
Quero me derramar
Como o rio se entrega ao mar
Me derramar de amor
És a alegria de minh'alma
Só em ti repousa a minha esperança
Não vacilarei
E mesmo na dor
Quero seguir até o fim
Pregação do Programa 13/08/11
1. | Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade. |
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2. | Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. |
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3. | Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. |
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4. | Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. | |
5. | Estes são os Doze que Jesus enviou em missão, após lhes ter dado as seguintes instruções: Não ireis ao meio dos gentios nem entrareis em Samaria; |
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6. | ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel. |
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7. | Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo. | |
8. | Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai! | |
9. | Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, | |
10. | nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento. | |
11. | Nas cidades ou aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber; ficai ali até a vossa partida. |
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12. | Entrando numa casa, saudai-a: Paz a esta casa. | |
13. | Se aquela casa for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de paz retornará a vós. |
|
14. | Se não vos receberem e não ouvirem vossas palavras, quando sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi até mesmo o pó de vossos pés. |
|
15. | Em verdade vos digo: no dia do juízo haverá mais indulgência com Sodoma e Gomorra que com aquela cidade. |
Santo do dia [ Santos Ponciano e Hipólito ]
Aconteceu que, naquele tempo, rompeu um cisma na Igreja, onde Hipólito defendia um tal rigorismo que os adúlteros, fornicadores e apóstatas não mereceriam perdão, mesmo diante de arrependimento. Ponciano, o Papa da Misericórdia, não concordava com este duro princípio e nem outras reflexíveis cheias de boa fé, porém que não revelavam o coração do Pai, o qual escolheu a Igreja como instrumento deste amor que perdoa e salva.
Ponciano, que confirmava a fé nos cristãos, diante do clima de perseguição criado pelo imperador Maximiano, foi denunciado e, por isso, preferiu prudentemente renunciar ao serviço de Papa, visando o bem da Igreja e acolheu o exílio. Na ilha da Sardenha encontrou exilado também o sacerdote Hipólito e, em meio aos trabalhos forçados, se reconciliaram, sendo que Hipólito renunciou aos seus erros, antes de colherem em 235 o "passaporte" do Céu, ou seja o martírio.
Santos Ponciano e Hipólito, rogai por nós!
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Fuja das inquietações do coração

Se perdermos a paz do coração, deveremos fazer tudo para recuperá-la.
É importante sabermos que, por disposição do nosso Pai e Criador, nenhum acontecimento deste mundo é razão para que percamos ou turbemos a paz do nosso coração.
Sabendo que Deus Pai está conosco, atravessemos todas as tribulações com paz no coração e suportemos, com a alma tranquila, todas as amarguras e contrariedades desta vida, oferecendo-as para a nossa conversão e a do mundo inteiro.
Por isso, quando percebermos que alguma coisa começa a nos inquietar e a tirar a nossa paz, não demoremos em tomar a arma da oração para nossa defesa. Uma garantia que temos contra as inquietações do coração é manter sempre a mente elevada às coisas de Deus, às coisas do Alto.
Peçamos, hoje, a Jesus, que nos conceda a graça de sermos homens e mulheres de paz.
Jesus, eu confio em Vós!
Reflexão
O Senhor é meu pastor, nada me faltará.
Em verdes prados ele me faz repousar.
Conduz-me junto às águas refrescantes,
restaura as forças de minha alma.
Pelos caminhos retos ele me leva,
por amor do seu nome.
Ainda que eu atravesse o vale escuro,
nada temerei, pois estais comigo.
Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo.
Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos.
Derramais o perfume sobre minha cabeça,
e transborda minha taça.
A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me
por todos os dias de minha vida.
E habitarei na casa do Senhor por longos dias.
Santo do dia [ São João Berchmans ]

Hoje, lembramos o jovem que viveu, durante apenas vinte e dois anos, numa total entrega e amor ao Cristo. São João Berchmans nasceu na Bélgica, em 1599, de família pobre, porém, rica na vida e nas virtudes cristãs.
Tocado pelo testemunho de paciência heróica da mãe diante da fatal enfermidade e, motivado pelo pai viúvo, o qual abraçou o Sacerdócio Católico, ele começou a estudar em um Colégio dos Jesuítas até entrar na Companhia. Ao ser encaminhado para os estudos de Filosofia e Teologia de Malines para Roma, João mostrou com a vida seu amor a Mãe de Deus lutando contra o pecado: "Antes, mil vezes morrer, do que cometer o mais leve pecado ou transgredir uma regra da Ordem".
São João Berchmans que fez de sua vida comum sua maior penitência, pegou uma grave enfermidade a qual aceitou com alegria; por isso deitou-se no chão, em sinal de humildade e recebeu os últimos Sacramentos. Testemunha-se que - com o crucifixo, o livro da Regra e o terço apertados sobre o peito - disse: "São estes os meus três tesouros, em cuja companhia quero morrer", desta maneira é que despedido de todos, foi para a Eternidade repetindo: "Jesus! Maria!".
São João Berchmans, rogai por nós!