Programa Alegrai-vos no Senhor

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Refletindo um pouco...1


"Tenha ânimo forte.
Não desista.
Persista.
Imite a corrente da água que escoa sem cessar,
apesar dos empecilhos da marcha.
Sorria, apesar de tudo.
Sorrindo,
não há mágoa que possa substituir no seu coração.
Esforce-se.
Recorde que a vitória,
para ser verdadeira,
precisa ter sido difícil.
Ame o mais que possa.
Com amor,
será mais fácil vencer as dificuldades.
Lutar,
continuar sempre,
é desfrutar o verdadeiro valor da vida."

Autor: (Lourival Lopes)

Força


"Autoconfiança é conhecer a via de acesso a você. Conhecendo o interior e o exterior tão instintivamente você tem sempre uma força para utilizar. Em algum lugar, dentro, na tranquilidade, você pode encontrar algo. Mesmo áreas de fraqueza não sacodem a mente porque já estão sob demolição; elas são casas vazias onde nem mesmo seus pensamentos têm mais a preocupação de entrar."
Autor: ( Brahma Kumaris )

Santo do dia [ Beata Alexandrina Maria da Costa ]


Alexandrina Maria nasceu em Balasar (Portugal) no dia 30 de março de 1904, aos 14 anos não hesitou em jogar-se pela janela para fugir de três homens que ameaçavam a sua pureza. As consequências foram terríveis, mas não imediatas; depois de alguns anos, ela foi obrigada a ficar em cama por causa de uma paralisia que foi agravando-se durante os trinta anos que lhe restou de vida. Ela não se desesperou e abandonou-se nas mãos de Jesus com essas palavras: “Jesus, Tu és prisioneiro no tabernáculo como eu sou na minha cama, assim fazemos companhia um ao outro”.

Em seguida começou a ter experiências místicas cada vez mais fortes que começavam numa sexta-feira, 3 de outubro de 1938 e terminavam no dia 24 de março de 1942. Experimentou 182 vezes, todas as sextas-feiras, os sofrimentos da Paixão e desde 1942 até o dia da sua morte, Alexandrina alimentou-se unicamente da Eucaristia por mais de treze anos.

Depois dos dez longos anos de paralisia que ela havia oferecido para a reparação Eucarística e para a conversão dos pecadores, no dia 30 de julho de 1935 Jesus apareceu-lhe e lhe disse: “Eu te coloquei no mundo para que vivas somente de Mim, para testemunhar ao mundo o valor da Eucaristia (...) A cadeia mais forte que acorrenta as almas a Satanás é a carne, é a impureza. Nunca se viu antes uma expansão
de vícios, de maldades e crimes como hoje! Nunca se pecou tanto (...) A Eucaristia, o meu Corpo e o Meu Sangue! A Eucaristia: eis a salvação do mundo".


Também a Virgem Maria apareceu-lhe no dia 2 de setembro de 1949 com um terço na mão, dizendo: “O mundo agoniza e morre no pecado. Quero oração, quero penitência. Protege com o meu terço aos que amas e a todo o mundo”. No dia 13 de outubro de 1955, aniversário da última aparição de Nossa Senhora de Fátima, Alexandrina exclamou: “Sou feliz porque vou ao Céu”. Às 19:30 h desse mesmo dia expirou.

Conhecida como a "Santinha de Balasar", Alexandrina foi beatificada pelo Papa João Paulo II, a 25 de Abril de 2004. A cura milagrosa de uma devota emigrada na França serviu para concluir o seu processo de Beatificação. Balasar, atualmente, é o segundo local de maior peregrinação em Portugal (o primeiro local é Fátima).

Beata Alexandrina Maria da Costa, rogai por nós!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dia das crianças 2011 Fazendo a alegria da criançada no Hospital Regional Fernando Bezerra [ Ouricuri-PE ]

Fazendo a alegria da criançada no Hospital Regional Fernando Bezerra [ Ouricuri-PE ]
Fazendo a alegria da criançada no Hospital Regional Fernando Bezerra [ Ouricuri-PE ]
Fazendo a alegria da criançada no Hospital Regional Fernando Bezerra [ Ouricuri-PE ]
Fazendo a alegria da criançada no Hospital Regional Fernando Bezerra [ Ouricuri-PE ]
Fazendo a alegria da criançada no Hospital Regional Fernando Bezerra [ Ouricuri-PE ]
Fazendo a alegria da criançada no Hospital Regional Fernando Bezerra [ Ouricuri-PE ]
Fazendo a alegria da criançada no Hospital Regional Fernando Bezerra [ Ouricuri-PE ]
Fazendo a alegria da criançada no Hospital Regional Fernando Bezerra [ Ouricuri-PE ]
Fazendo a alegria da criançada no Hospital Regional Fernando Bezerra [ Ouricuri-PE ]

Fazendo a alegria da criançada no Hospital Regional Fernando Bezerra [ Ouricuri-PE ]

Dia das crianças 2011 Fazendo a alegria da criançada no Bairro Alto Paraiso [ Ouricuri-PE ]











Fazendo a alegria da criançada no Bairro Alto Paraiso [ Ouricuri-PE ]

Perseverança, a medida certa

A esperança é a seiva motriz da vida

Uma maneira concreta de extrair a vida de alguém é roubar os sonhos que lhe são próprios. Nossos sonhos e esperanças são a força que faz a vida desabrochar dentro de nós. É triste, mas infelizmente real, nos encontrarmos contemporaneamente com muitas pessoas que já deixaram de sonhar e de acreditar que a vida pode ser melhor, que o sonho pode se encarnar e que a esperança pode florescer.

Não é custoso perceber que, na maioria das vezes, as frustrações acontecem porque se espera por coisas que não deveriam ser buscadas (esperadas). Confia-se em promessas irreais e, por fim, acaba não existindo uma concreta perseverança naquilo que é essencial e que deveria realmente ser buscado.
Existem muitos que apostam “tudo” em ilusões e em relacionamentos desleais (impossíveis), pautando a vida em realidades sem um fundamento que possa, verdadeiramente, saciar a ausência presente na vida e no coração.

A esperança é, sem dúvida alguma, a seiva motriz da vida. Porém, é preciso esperar bem, aprendendo a escolher sabiamente em quem esperar, para que assim a perseverança e a luta pelo que se sonha sejam possíveis e, esse sonho possa verdadeiramente assumir cores de realidade.
Quando se luta por sonhos ancorados em um fundamento além de nós mesmos, em que as esperanças se prendem a elementos de eternidade e se construam sob a lógica do amor, a vida começa, de fato, a ter e a ser sentido.

É preciso sonhar bem com realidades nas quais não esteja em jogo somente a “minha” (egoísta) felicidade. No ato de sonhar precisam estar contidas realizações que despertem, também em outros, a vontade de sonhar.

Enfim, detectada a veracidade e a consistência de nossa esperança (sonho), é necessário que nos lancemos no universo da perseverança, para que assim possamos construir o que buscamos, e isso a partir de nossa luta e persistência. Isso mesmo: persistência. É preciso perseguirmos nossos ideais sem nos determos nos “encantos” do caminho.

Existem muitos sonhos que o próprio Criador compôs dentro de nós. Esses são sempre possíveis e reais e necessitam de nossa perseverança para se concretizarem.
Quando o desânimo e o cansaço, sintomas próprios do caminhar, fizerem morada dentro de nós, precisaremos reagir aos mesmos ,munidos da força da perseverança e do espírito de luta, pois a perseverança é sempre a medida certa para grandes realizações.

Sem perseverança e persistência não poderá haver uma real vitória. Sem uma luta persistente, nosso sonho continuará apenas sonho. São nossas iniciativas – aliadas a um Amor maior – que os poderão trazer, com intensidade, ao protagonismo da realidade (da nossa vida).
Mesmo quando nosso sonho parecer cair por terra, faz-se necessário continuar crendo e perseverando, cientes de que toda vitória é precedida por algumas quedas e por uma concreta “não desistência”.

Independentemente do quanto já foi percorrido ou ainda falta caminhar, necessário e bom é prosseguir perseguindo a meta, não deixando de acreditar diante dos insucessos e sabendo que a perseverança é a medida certa para toda e qualquer vitória.

Não desista de seus sonhos e lute, lute sempre, pois, a vida reserva belas surpresas para aqueles que não desistem dela.

Coragem!

Pe. Adriano Zandoná


Santo do dia [ Nossa Senhora da Conceição Aparecida ]


Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida.


 A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).


 Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.


 Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.


 A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.


 Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).


 No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.


 O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.


 Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.


 Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o "maior Santuário Mariano do mundo".


 Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cada cristão é um missionário

 
Ninguém acende uma luz - diz o Evangelho - para escondê-la
 
 
Quantos planos bonitos e projetos brilhantes hão fracassado ao longo da historia por falta de homens e de ombros! Para a evangelização e transformação do mundo, Deus necessita dos homens.
Necessita instrumentos convencidos, comprometidos e dispostos a dar tudo. Muitos textos bíblicos nos falam daqueles que Deus escolheu.
O povo judeu é para Deus “um reino de sacerdotes e uma nação santa”. É o povo eleito e preferido por Deus entre todos os povos da terra, para levar adiante seus planos.

Dons são tarefas. Jesus chama aos seus apóstolos e lhes entrega sua primeira missão. Devem anunciar a grande notícia da proximidade do reino; e isso não só por meio de palavra, se não também com sinais e ações concretas. Porque quando Deus elege é para dar uma missão.
Dons são tarefas. Por isso, o Senhor envia aos apóstolos e lhes confia uma tarefa. E como os doze, toda a Igreja é uma Igreja apostólica e missionária.
A Igreja não vive para si mesma, se não para ser luz do mundo, para servir a humanidade inteira, para salvar a todos os povos. Também todos nós somos enviados.
Cada cristão é um missionário. Esse tesouro imenso que recebemos - a luz de Cristo e de seu Evangelho – é para comunicá-lo a todos os homens. Como o Senhor nos indica cada cristão deve converter-se em “sal da terra”, em “luz do mundo” e em “fermento da massa”.
Não nos encerremos. Com efeito, Deus não criou a Igreja para ser uma espécie de “clube seleto” de almas privilegiadas, as que se permite acesso a certos dons reservados. NÃO.
Desde um princípio, Deus há amado a todos os homens e há querido que todos cheguem a seu coração de pai. E por isso criou a Igreja ao serviço de toda a humanidade, como instrumento e mensageira da Boa Nova de seu amor.
Os cristãos somos sem dúvida os prediletos de Deus, porque havemos podido conhecer primeiro seu Evangelho. Mas nosso privilégio é o de servir: de levar a todos os homens aqueles dons que para todos estão destinados: para que o Evangelho converta-se em luz do mundo; e para que penetre não só os corações humanos, se não também a vida da sociedade e sua cultura. O Evangelho deve assim fermentar o mundo inteiro para Cristo.

Deve vencer e sanear com sua luz tudo o que haja de trevas e pecado nele. Deve construir pouco a pouco essa grande comunhão de amor que Deus deseja com todo o gênero humano: para que todos os homens cheguem a ser filhos seus e irmãos em Cristo.
Recebemos uma luz em nosso batismo. Por isso, a Igreja não é uma ilha, uma família encerrada em si mesma, para gozar do amor que une seus membros.

A ela pertencemos para levar sua luz a todos os homens, para iluminar o caminho de todos rumo a Cristo. Os cristãos não podem permanecer enclausurados em suas comunidades ou movimentos. Estes devem ser não só seu lar e laboratório de formação, se não também seu lugar de envio. O lugar desde o qual partimos rumo aos homens, para iluminar com a luz do evangelho os problemas, as alegrias e as esperanças de suas famílias, de seus bairros, de suas escolas, fábricas ou escritórios.

“Ninguém acende uma luz - diz o Evangelho - para escondê-la debaixo de um recipiente, se não para colocá-la sobre um castiçal para que ilumine toda a casa”. No dia de nosso Batismo, todos nós recebemos uma luz - símbolo da missão da Igreja - que a partir desse momento se convertia em missão pessoal de cada um.
Padre Nicolás Schwizer
Movimento apostólico Shoenstatt

Santo do dia [ Santo Alexandre Sauli ]


Santo Alexandre Sauli nasceu em Milão no ano de 1530. Desde a infância foi cumulado com as mais abundantes bênçãos do céu. Consagrou-se sem reserva ao serviço de Deus na Congregação dos Barnabitas. Entregou-se com zelo ao ministério da Palavra e da Reconciliação, mortificando o corpo com a fadiga dos trabalhos e vigílias; e nem o cargo de professor de Filosofia e Teologia na Universidade de Pavia, fez Alexandre abandonar o ministério da Palavra e do Confessionário. Comunidades inteiras se colocaram sob a sua direção espiritual para aprender de tão abalizado mestre os meios para chegar à perfeição.

Ainda não tinha 32 anos quando foi eleito Superior Geral da Ordem. A capacidade com que desempenhou este cargo deu novo esplendor ao Instituto. Foi nomeado Bispo da Igreja de Aléria, na Ilha de Córsega, em 1570 pelo Papa Pio V.

O novo Bispo, apenas sagrado por São Carlos Borromeo, partiu com três padres da sua Ordem para o rebanho que o Senhor lhe confiara. Chegando em Aléria, encontrou nesta diocese inúmeras dificuldades: por toda a parte teve de cortar abusos, abolir costumes escandalosos, fundar igrejas e levantar as que estavam em ruínas, e prover à decência do culto. Necessitou de estabelecer colégios e fundar seminários onde se pudesse formar a juventude. Seus constantes trabalhos não lhe impediam os jejuns contínuos e a rigorosa abstinência. Apesar de seus poucos rendimentos, o santo Bispo não deixava de dar esmolas abundantes.

A veneração em que era tido o santo apóstolo de Córsega, levou as cidades de Trotona e de Gênova a pedi-lo para seu pastor, mas ele de modo nenhum queria deixar a sua primeira diocese, à qual tinha profunda afeição. No entanto, em 1591, teve de obedecer às ordens do Papa Gregório XIV, que o nomeou Bispo de Pavia. Uma vez ali, Santo Alexandre empreendeu logo a visita da sua nova diocese.

Contudo, Santo Alexandre adoeceu gravemente vindo a falecer a 11 de outubro de 1592. Atestaram a sua santidade diferentes milagres. Foi beatificado em 1741 pelo Papa Bento XIV e canonizado em 1904 por São Pio X.

Santo Alexandre Sauli, rogai por nós!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Bons hábitos



O que não é essencial no meu dia?
A rapidez das informações e o ritmo da sociedade nos levam a trabalhar muito e por muitas horas. Temos muitas atividades diárias: casa, trabalho, estudos, família, namoro, espiritualidade, amigos, além de manter-se atualizado com as redes sociais como entrar no Facebook, olhar o Twitter, adicionar amigos, ler jornais... Ufa! Ficou cansado? É assim que muitos de nós nos sentimos.

Criamos uma pressão em nós muitas vezes maior e nosso grau de exigência e perfeccionismo pode acentuar esta pressão interna e, com isto, a sensação de cansaço e desgaste, chegando a prejuízos em nossa produtividade e nossas emoções. Muitos de nós afirmam: preciso de um dia que tenha 48 horas. De fato, isto nunca acontecerá, mas o que fazer para, além de dar conta disto tudo, cultivar uma vida saudável?

É muito importante que possamos retomar hábitos simples, muito valiosos e que há muito tempo esquecemos. O primeiro deles: alimentação. Sim, alimentação saudável e balanceada. Querendo ganhar "tempo", comemos um alimento pouco adequado, como um salgadinho, e, em pé, tomando um refrigerante e falando ao celular. Ou seja, qual a atenção que você deu àquela alimentação?

Imagine-se repetindo isto por 20 dias ao mês e multiplicando por 12 meses. Certamente, algum problema de saúde acontecerá: desde ganho de peso, aumento de pressão, gastrite ou coisa assim. Tudo isto abrirá uma enorme porta para doenças e até mesmo uma queixa constante pelo desconforto que você ganhará se alimentando desta forma. Tudo isto para ganhar quantos minutos no seu dia?

Possivelmente, a soma real revelará que apenas perdemos tempo, qualidade de vida e muitas outras coisas. Este é apenas um exemplo simples, mas muito real na vida de todos nós.
O que tem causado um grande desconforto em todos nós é a dificuldade de darmos tempo para cada coisa em nossa vida: se o seu sentimento é de uma vida com muitos compromissos, o primeiro ponto é organizar sua agenda. Qual o horário de cada um deles? O que precisa ser realizado? O que pode ser mudado? O que não é essencial no meu dia e pode ser retirado da minha agenda? Este passo o ajudará, inclusive, a observar se tem dado tempo para seu lazer, para a convivência com a família e amigos, para seus cuidados pessoais; coisas simples que fazem toda a diferença em nossa qualidade de vida. Quando falamos em lazer, nada precisa ser exagerado ou caro. Um passeio a pé já é muito valioso!

Ao cuidar de pequenos hábitos em nossa vida, podemos pensar em:

Manter o bom humor. Tudo pode estar difícil em sua vida, mas se tivermos um olhar positivo sobre as coisas, tudo pode melhorar;
Cuidar para não fazer tudo com pressa e irritação. Seu corpo sente os efeitos disto;
Realizar atividades prazerosas e também as práticas espirituais;
Observar seus limites e procurar agir com flexibilidade frente as necessidades de sua vida. As preocupações em excesso ou o perfeccionismo não aliviarão seu dia a dia.

Cultive o "jardim" dos seus relacionamentos. Se forem cuidados como uma planta, darão flores e frutos. Família e amigos são essenciais para nosso equilíbrio afetivo-emocional. Aos poucos, com persistência em mudar, vamos percebendo que pequenos hábitos, quando cultivados, trarão grandes e efetivas mudanças em nossa vida, dando maior equilíbrio em todas as dimensões.


Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com
 

Santo do dia [ São Daniel Comboni ]


São Daniel Comboni nasceu em Limone (Itália), em 1831. Único sobrevivente de oito irmãos. Aos dez anos ingressou num internato de Verona. Quando tinha dezessete anos, ouvindo contar as vicissitudes dos missionários na África, decidiu dedicar sua vida à evangelização dos africanos.
Em 1854 é ordenado sacerdote, quando contava 23 anos de idade. Depois de uma cuidadosa preparação, estudando árabe, medicina, música etc., partiu para África em 1857.
Estando lá, impressionou-se com a terrível situação dos escravos. A prática do tráfico de escravos estava de tal maneira arraigada que, no Egito e no Sudão, o único local onde os escravos encontravam asilo eram as missões de Daniel Comboni.
Após dois anos, teve de regressar à Itália. Mas Comboni não desanima e idealiza um projeto que ele chamou "Plano para a regeneração da África". A idéia central do projeto era salvar a África por meio dos próprios africanos. Propunha-se fundar escolas, hospitais, universidades, ao longo de toda a costa africana. Nestes centros formariam-se os futuros cristãos, professores, enfermeiros, sacerdotes e religiosas, que depois penetrariam no interior, a fim de evangelizar as populações africanas e promover o seu desenvolvimento.
Fundou em 1867 o Instituto para as Missões na África que deu lugar ao que hoje são os Missionários Combonianos.
Em 1877 é ordenado Bispo da África Central e logo a seguir ordena sacerdote um antigo escravo, primeiro padre africano daqueles lugares, quando na Europa alguns ainda negavam ao africano a evidência de ser pessoa.
Grande missionário, Comboni era capaz de atravessar o deserto para fundar um centro missionário no sul do Sudão, como também empenhava-se em falar para associações missionárias, Bispos, em Paris, Colônia (Alemanha) etc, com o objetivo de arrecadar auxílio econômico e de pessoal, organizando grupos e equipes de missionários para a Missão na África Central.
Morreu aos 50 anos, a 10 de outubro de 1881, no meio desta gente que tanto amou. No momento da morte abençoa os seus companheiros dizendo: "Não temais; eu morro, mas a minha obra não morrerá".
Beatificado por João Paulo II a 17 de março de 1996, São Daniel Comboni foi canonizado pelo mesmo Sumo Pontífice em 5 de outubro de 2003.

domingo, 9 de outubro de 2011

A VAQUINHA


Um Mestre da Sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.
 Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas, então se aproximou do senhor, aparentemente, o pai daquela família e perguntou:
 - Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui? E o senhor calmamente respondeu:
 - Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nos vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc. para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.
 O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora.
 No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:
 - Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo.
 O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem.
 Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.
 Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajudá-los.
 Assim o fez. Quando se aproximava do local avistou um sitio muito bonito, com arvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim.
 Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sitio para sobreviver. Acelerou o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático. Perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:
 - Continuam morando aqui.
 Espantado, ele entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre.
 Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):
 - Como o senhor melhorou este sitio e esta muito bem de vida???
 E o senhor entusiasmado, respondeu:
 - Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. Assim, alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.


Ponto de reflexão: Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Descubra qual é a sua e a jogue no precipício. É o único modo de evoluímos.

Santo do dia [ São João Leonardo ]

São João Leonardo nasceu em Lucca, na Toscana (Itália), em 1541. Seguiu a profissão de seu pai (farmacêutico), até que respondeu sim ao sacerdócio. Tocado pelo abandono das crianças, sem escola e sem educação religiosa, São João Leonardo fundou a "Companhia da Doutrina Cristã", visando a catequese das crianças, assim como instituiu a "Congregação dos Clérigos Regulares da Mãe de Deus", com o carisma correspondente a educação popular e promoção da vida sacramental.

 Depois de voltar da piedosa romaria que fez para o Santuário de Nossa Senhora de Loreto, São João Leonardo passou em Roma, onde fundou a "Propaganda da Fé", como local de formação do Clero em terras de missão e assistência às vítimas da peste. Amigo de vários outros santos, como São Felipe Néri, São José Calazans e São Camilo de Léllis, testemunhou que grandes renovações na Igreja e fora, partem de grandes corações apaixonados por Jesus e pela humanidade.

 São João Leonardo partiu para a glória no ano de 1609, ao consumir-se na assistência à Jesus Cristo na pessoa de inúmeros doentes.

 São João Leonardo, rogai por nós!

sábado, 8 de outubro de 2011

Prisão [ Pe. Fábio de Melo ]



A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos. Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos. O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nele havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade. Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa a não ser que sejam pessoas que me amam, porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.

A alegria de Deus é nossa força

“A alegria da pessoa prolonga-lhe a vida”(Eclesiástico 30,23).

Nós queremos viver na aleria do Espírito Santo, porque a alegria de Deus é nossa foça, remédio para todos os males.

Por isso somos convidados a viver na alegia em cada situação, pois a tristeza é filha predileta do demônio.

Vamos cultivar a alegria que nos é dada pelo Espírito de Deus.

Santo do dia [ São Luis Beltran ]


Luis Beltran nasceu em Valência (Espanha) em 1526, e foi o tipo de jovem aventureiro, aberto aos desafios. Obediente a voz do Senhor, venceu a oposição do pai e ingressou na Ordem Dominicana para ser sacerdote.

 Com passos largos em direção à santidade (tinha apenas 23 anos quando recebeu a ordenação sacerdotal), assumiu a importante função de mestre dos noviços, até que decidiu aventurar-se na evangelização do novo mundo. Na Colômbia, Luis Beltran muito se ocupou com a salvação das almas, sem descuidar de profetizar e denunciar as injustiças cometidas contra os indígenas e posteriormente contra os negros escravos.

 O preço da conversão de milhares de indígenas espalhados por toda Colômbia foi o sofrimento promovido por exploradores espanhóis. Por duas vezes procuraram envenená-lo e em outras quatro ocasiões o assaltaram ameaçando-o de morte. São Luis não se deixou amedrontar e só voltou para a Espanha pela obediência aos superiores e com a intenção de melhor recrutar e formar apóstolos para a evangelização da América.

 Este bondoso amigo de todos assumiu cargos de direção na Ordem Dominicana, exerceu com grande eficácia o ministério da pregação, chegando a operar inúmeras conversões e alcançar milagres. No ano de 1569 São Luis, já na Espanha como formador de futuros missionários, pôde partilhar com palavras o que viveu nas inúmeras missões. Ensinava que a arma mais eficaz na conversão das almas é uma intensa vida de oração e de muito sacrifício, e que a pregação necessita de ser acompanhada pelas boas obras, caso contrário, o mau exemplo destruiria de maneira fatal a proclamação da Boa Nova.

 São Luis Beltran faleceu em Valência no ano de 1581, com 56 anos de idade. A tal ponto enriqueceu o povo e a Igreja com sua vivência missionária que o próprio pai, antes de morrer, declarou-lhe: "Meu filho, uma das coisas que mais me afligiu na vida foi ver-te frade, mas hoje, o que me consola é saber-te frade!"

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Você é uma pessoa autêntica?


Somente a verdade faz de nós homens e mulheres verdadeiramente livres.
O nosso coração está sempre em busca da verdade, por isso precisamos ter a coragem de nos questionar, de nos colocar à escuta e de procurar respostas para sermos filhos autênticos de Deus, que não precisam viver de fantasias nem ostentar mentiras para ser o que são.
Para ser alguém, não precisamos mostrar para as pessoas o que não somos; ao contrário, como diz Santa Catarina de Sena: “Se fordes o que deves ser, colocareis fogo no mundo”. Jesus nos convida à autenticidade de vida, assim como João Batista que viveu para preparar o caminho do Senhor e soube desaparecer na hora certa, para aparecer aquele que Ele apresentou: Jesus.
Veja que lindo o elogio que o próprio Jesus tece a respeito de João Batista, porque via que ele era um homem autêntico, que não precisava de roupas finas  nem de palácios para construir sua imagem: “De todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista” (Mt 11,11a). Jesus, ensina-nos a viver com autenticidade a nossa vida.
Jesus, eu confio em vós!

Santo do dia [ Nossa Sra do Rosario ]


Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate.

A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus.

A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.

Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: "Quero que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério".

Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas - por isso Rosário - é rezado praticamente em todas as línguas, e o saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições.


Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Jesus Cristo, nosso conselheiro admirável


“Louvado sejas tu, meu Senhor, por quem perdoa pelo teu amor; por quem sofre provações e doenças, feliz quem as sustenta em paz, porque será por ti coroado!” (São Francisco de Assis).
O Senhor, durante este tempo novo em que estamos vivendo, convida-nos, a cada momento, para nos aproximarmos d’Ele, de forma a que não nos desviemos do verdadeiro caminho.
”Eu, o Senhor teu Deus, te ensino coisas úteis, te conduzo pelo caminho em que andas” (Isaías 48,17b).
É muito fácil nos confundirmos, errarmos o caminho e cairmos no buraco do pecado, dos erros e vícios. Somos como as ovelhas: possuímos pouca “visão” e não sabemos caminhar por conta própria. Sozinhos, sem alguém para nos orientar, corremos o risco de nos perder; principalmente quando agimos a partir de nossos sentimentos feridos.
Jesus Cristo é o ”Conselheiro Admirável”, e junto d’Ele precisamos permanecer, para que as coisas deste mundo não nos levem a perder de vista as coisas essenciais.
Renovemos hoje a nossa confiança no Senhor:
Jesus, eu confio em Vós!

Santo do dia [ São Bruno ]


Hoje lembramos o santo que se tornou o fundador da Ordem dos Cartuxos, considerada a mais rígida de todas as Ordens da Igreja, e que atravessou a história sem reformas.

Filho de família nobre de Colônia (Alemanha), nasceu em 1032. Quando alcançou idade foi chamado pelo Senhor ao sacerdócio, e se deixou seduzir. Amigo e admirado pelo Arcebispo de Reims, Bruno, inteligente e piedoso, começou a dar aulas na escola da Catedral desse local, até que já, cinquentenário e cônego, amadureceu na inspiração de servir a uma Ordem religiosa.

Após curto estágio num mosteiro beneditino, retirou-se a uma região chamada Cartuxa com a aprovação e bênção de São Hugo, Bispo de Grenoble, o qual lhe ofereceu um lugar. Isto se deu graças a um sonho que São Hugo teve. Neste sonho, apareciam-lhe sete estrelas que caíam aos seus pés para, logo em seguida, levantarem-se e desaparecerem no deserto montanhoso. Após este sonho, o Bispo recebeu a visita de Bruno que estava acompanhado por seis companheiros monges. Ao ver os sete varões, o Bispo Hugo reconheceu imediatamente neles as sete estrelas do sonho e concedeu-lhes as terras onde São Bruno iniciou a Ordem gloriosa da Cartuxa com o coração abrasado de amor por Jesus e pelo Reino de Deus. Com os monges companheiros, observava-se absoluto silêncio, a fim do aprofundamento na oração e à meditação das coisas divinas, ofícios litúrgicos comunitários, obediência aos superiores, trabalhos agrícolas, transcrição de manuscritos e livros piedosos.

Quando um dos discípulos de São Bruno tornou-se Papa (Urbano II), teve ele que obedecer ao Vigário de Cristo, já que o queria como assessor, porém, recusou ser Bispo e após pedir com insistência ao Sumo Pontífice, conseguiu voltar à vida religiosa, quando juntamente com amigos de Roma, fundou no sul da Itália o Mosteiro de Santa Maria da Torre, onde veio a falecer no dia 6 de outubro de 1101.

As últimas palavras foram: "Eu creio nos Santos Sacramentos da Igreja Católica, em particular, creio que o pão e o vinho consagrados, na Santa Missa, são o Corpo e Sangue, verdadeiros, de Jesus Cristo".


São Bruno, rogai por nós!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Creia



Como faço para enxergar a vida do jeito certo?

 


Quarta, 05 de outubro de 2011
Como faço para enxergar a vida do jeito certo?

Pe. Pio ensina que "é loucura fixar o olhar no que rapidamente passa".
Assim aprendo que para enxergar com realismo e desta forma crescer é preciso separar as realidades essenciais daquelas que apenas transitam em minha vida! E estou aprendendo que quando paro nas coisas que passam, a vida pára também e, como resultado, experimento desorientação.
Bem ao contrário, quando identifico o que não passa e a isto me dedico com força de alma, sou capaz de ver melhor, escolho com clareza meus caminhos e vou mais longe.
E vc?

Agora vamos rezar juntos? Clique no blog.cancaonova.com/ricardosa.

Santo do dia [ Santa Maria Faustina Kowalska ]


A misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta bem-aventurada, que nasceu no dia 25 de agosto de 1905, em Glogowiec, na Polônia Central. Faustina foi a terceira de dez filhos de um casal pobre. Por isso, após dois anos de estudos, teve de aplicar-se ao trabalho para ajudar a família.

Com dezoito anos, a jovem Faustina disse à sua mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir disso, deixou-se arrastar para diversões mundanas até que, numa tarde de 1924, teve uma visão de Jesus Cristo flagelado que lhe dizia: "Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel?"

Faustina partiu então para Varsóvia e ingressou no Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia no dia 1 de agosto de 1925. No convento tomou o nome de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou "do Santíssimo Sacramento", tendo em vista seu grande amor a Jesus presente no Sacrário. Trabalhou em diversas casas da congregação. Amante do sacrifício, sempre obediente às suas superioras, trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus.

Santa Faustina teve muitas experiências místicas onde Jesus, através de suas aparições, foi recordando à humilde religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Um dos seus confessores, Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.

Santa Faustina sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Os dez últimos anos de sua vida foram particularmente atrozes. No dia 5 de outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: "Hoje o Senhor me receberá". E assim aconteceu.

Beatificada a 18 de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a "Apóstola da Divina Misericórdia", foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de 2000.

Santa Faustina, rogai por nós!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

E quem é o meu próximo? (Lc 10,29)


Há uma regra de ouro que deve permear toda nossa vida: “Tudo o que quereis que os homens vos façam,fazei-o vós a eles” (Mt 7,12).  Agindo assim, ao encontrarmos ao longo do caminho alguma pessoa, independente de ser conhecida ou não, de gostarmos ou não, seremos impelidos  a usar de misericórdia e tratá-la bem, a exemplo de Jesus, que passou por esta vida fazendo o bem a todos.

Senhor, dá-nos um coração compassivo, capaz de ajudar o próximo em todas as situações.

Obrigada, Jesus!

Santo do dia [ São Francisco de Assis ]


Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.

 Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a "Senhora Pobreza". Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: "Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?". Ele respondeu que ao amo. "Porque, então, transformas o amo em criado?", replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: "Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas".

 Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes.

 A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria... Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.

 Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas.

 O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.


 São Francisco de Assis, rogai por nós!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

SOBRE AMOR, ROSAS E ESPINHOS


"Amor, que é amor, dura a vida inteira.
Se não durou é porque nunca foi amor.
O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições.
Sem perdão não há amor.
Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou.

O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: "Mesmo fazendo tudo errado, eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto".

O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração os quais sozinhos jamais poderíamos enxergar.

O poeta soube traduzir bem quando disse:
"Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão.
Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!"

Bonito isso. Enxergar sonhos que antes eu não saberia ver sozinho.
Enxergar só porque o outro me emprestou os olhos, socorreu-me em minha cegueira.
Eu possuía e não sabia. O outro me apontou, me deu a chave, me entregou a senha.

Coisas que Jesus fazia o tempo todo.
Apontava jardins secretos em aparentes desertos.
Na aridez do coração de Madalena, Jesus encontrou orquídeas preciosas.
Fez vê-las e chamou a atenção para a necessidade de cultivá-las.

Fico pensando que evangelizar talvez seja isso:
descobrir jardins em lugares que consideramos impróprios.
Os jardineiros sabem disso.
Amam as flores e por isso cuidam de cada detalhe, porque sabem que não há amor fora da experiência do cuidado.
A cada dia, o jardineiro perdoa as suas roseiras.
Sabe identificar que a ausência de flores não significa a morte absoluta, mas o repouso do preparo. Quem não souber viver o silêncio da preparação não terá o que florir depois...

Precisamos aprender isso.
Olhar para aquele que nos magoou e descobrir que as roseiras não dão flores fora do tempo nem tampouco fora do cultivo.
Se não há flores, talvez seja porque ainda não tenha chegado a hora de florir.
Cada roseira tem seu estatuto, suas regras...
Se não há flores, talvez seja porque até então ninguém tenha dado a atenção necessária para o cultivo daquela roseira.

A vida requer cuidado. Os amores também.
Flores e espinhos são belezas que se dão juntas.
Não queira uma só. Elas não sabem viver sozinhas...
Quem quiser levar a rosa para sua vida, terá de saber que com ela vão inúmeros espinhos.
Mas não se preocupe.
A beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos...
ou não."

Autor: (Padre Fábio de Melo)

Quem confia nas próprias forças vive iludido


Deus sabe tirar de tudo um bem. A história de Abel, que elimina Caim, seu irmão; a de José do Egito, que é vendido por seus irmãos; bem como a própria história de Jesus e também a de nosso tempo é cheia de violência. O que vemos com essas realidades é a presença de muitos homens que tentam de todos os modos se libertar de outros que os incomodavam de alguma forma, não ouvindo a Deus e deixando-se conduzir pelos próprios caminhos e instintos.

No entanto, a Palavra de Deus nos alerta: ”Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana enquanto o seu coração se afasta do Senhor” (Jeremias 17,5).

Pois os projetos dos homens não são decisivos e não têm a última palavra. Tudo está nas mãos de Deus Pai, pleno de bondade, luz e misericórdia, que tudo encaminha para o nosso bem, apesar do mal que praticamos e maquinamos.

Quem confia nas próprias forças vive iludido. Mas aquele que põe a sua confiança em Deus encontra a verdadeira alegria: ”Eis que tudo o que ele faz vai prosperar” (Salmo 1).

”É feliz quem a Deus se confia. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte” (Salmo 39(40), 5).

Senhor, dê-nos a graça de encontrarmos a verdadeira paz, para que vivamos segundo Sua justiça!

Jesus, eu confio em Vós!

Santo do dia [ Protomártires do Brasil ]



 Dentro da conturbada invasão dos holandeses no nordeste do Brasil, encontram-se os dois martírios coletivos: o de Cunhaú e o de Uruaçu. Estes martírios aconteceram no ano de 1645, sendo que o Pe. André de Soveral e Domingos de Carvalho foram mártires em Cunhaú e o Pe. Ambrósio Francisco Ferro e Mateus Moreira em Uruaçu; dentre outros.

 No Engenho de Cunhaú, principal pólo econômico da Capitania do Rio Grande (atual estado do Rio Grande do Norte), existia uma pequena e fervorosa comunidade composta por 70 pessoas sob os cuidados do Pe. André de Soveral. No dia 15 de julho chegou em Cunhaú Jacó Rabe, trazendo consigo seus liderados, os ferozes tapuias, e, além deles, alguns potiguares com o chefe Jerera e soldados holandeses. Jacó Rabe era conhecido por seus saques e desmandos, feitos com a conivência dos holandeses, deixando um rastro de destruição por onde passava.

 Dizendo-se em missão oficial pelo Supremo Conselho Holandês do Recife, convoca a população para ouvir as ordens do Conselho após a missa dominical no dia seguinte. Durante a Santa Missa, após a elevação da hóstia e do cálice, a um sinal de Jacó Rabe, foram fechadas todas as portas da igreja e se deu início à terrível carnificina: os fiéis em oração, tomados de surpresa e completamente indefesos, foram covardemente atacados e mortos pelos flamengos com a ajuda dos tapuias e dos potiguares.

 A notícia do massacre de Cunhaú espalhou-se por todo o Rio Grande e capitanias vizinhas, mesmo suspeitando dessa conivência do governo holandês, alguns moradores influentes pediram asilo ao comandante da Fortaleza dos Reis Magos. Assim, foram recebidos como hóspedes o vigário Pe. Ambrósio Francisco Ferro, Antônio Vilela, o Moço, Francisco de Bastos, Diogo Pereira e José do Porto. Os outros moradores, a grande maioria, não podendo ficar no Forte, assumiram a sua própria defesa, construindo uma fortificação na pequena cidade de Potengi, a 25 km de Fortaleza.

 Enquanto isso, Jacó Rabe prosseguia com seus crimes. Após passar por várias localidades do Rio Grande e da Paraíba, Rabe foi então à Potengi, e encontrou heróica resistência armada dos fortificados. Como sabiam que ele mandara matar os inocentes de Cunhaú, resistiram o mais que puderam, por 16 dias, até que chegaram duas peças de artilharia vindas da Fortaleza dos Reis Magos. Não tinham como enfrentá-las. Depuseram as armas e entregaram-se nas mãos de Deus.

 Cinco reféns foram levados à Fortaleza: Estêvão Machado de Miranda, Francisco Mendes Pereira, Vicente de Souza Pereira, João da Silveira e Simão Correia. Desse modo, os moradores do Rio Grande ficaram em dois grupos: 12 na Fortaleza e o restante sob custódia em Potengi.

 Dia 2 de outubro chegaram ordens de Recife mandando matar todos os moradores, o que foi feito no dia seguinte, 3 de outubro. Os holandeses decidiram eliminar primeiro os 12 da Fortaleza, por serem pessoas influentes, servindo de exemplo: o vigário, um escabino, um rico proprietário.

 Foram embarcados e levados rio acima para o porto de Uruaçu. Lá os esperava o chefe indígena potiguar Antônio Paraopaba e um pelotão armado de duzentos índios seus comandados. Repetiram-se então as piores atrocidades e barbáries, que os próprios cronistas da época sentiam pejo em contá-las, porque atentavam às leis da moral e modéstia.

 Um deles, Mateus Moreira, estando ainda vivo, foi-lhe arrancado o coração das costas, mas ele ainda teve forças para proclamar a sua fé na Eucaristia, dizendo: "Louvado seja o Santíssimo Sacramento".

 A 5 de março de 2000, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa João Paulo II beatificou os 30 protomártires brasileiros, sendo 2 sacerdotes e 28 leigos beatificados.


 Protomártires do Brasil, rogai por nós!