Programa Alegrai-vos no Senhor

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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Santa Eulália


Virgem e mártir, viveu no século III em Barcelona. Educada e muito bem formada pela sua família cristã, desde pequena ela buscou o relacionamento com Deus e a fuga do pecado. Era uma pessoa muito sociável, gostava de brincar com as amigas da mesma idade, mas sempre fugia da vaidade.

Santa Eulália amava Jesus Cristo acima de tudo e O amou em todos os momentos, inclusive na dor. Aconteceu que, por parte do terrível Deocleciano, a perseguição aos cristãos chegou na Espanha. Os pais da santa decidiram viajar para fugir dessa perseguição, mas Eulália foi até o governador a fim de denunciar, com a sua pouca idade, a injustiça que estava sendo cometida contra os cristãos. O governador, diante daquela ousadia, quis que ela apostatasse da fé, ou seja, que adorasse outros deuses para que ficasse livre do sofrimento. No entanto, ela deixou claro que o seu Senhor, o Rei dos reis, o Senhor de todos os dominadores, é Jesus Cristo.

O ódio daquele governador e a maldade contra uma menina, fez com que ela fosse queimada com ferro e fogo, mas, durante tanto sofrimento, o seu testemunho era este: “Agora, vejo em mim as marcas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

Para nós, hoje, ela é um exemplo de ousadia. Com pouca idade, com muito amor e uma fé adulta, não renunciou a Jesus em meio ao sofrimento. Ela morreu queimada, mas antes, cheia do fogo de Deus. Por isso, se encontra na glória a interceder por todos nós para que a nossa vida cristã busque, constantemente, a santidade na alegria e na paz, mas também no sofrimento e na perseguição. É momento de reconhecer que a nossa força é o Espírito Santo.

Santa Eulália, rogai por nós!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Nossa Senhora de Lourdes


Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.

“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.

Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.

Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.

Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Bento XVI para nos alertar sobre este chamado.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Santa Escolástica


Hoje, recordamos o testemunho daquela que foi irmã gêmea de São Bento, pai do monaquismo cristão. Ambos nasceram em 480, em Núrsia, região de Umbria, Itália.

Santa Escolástica começou a seguir Jesus muito cedo. Mulher de oração, ela sempre foi acompanhando o irmão por meio de intercessão. Depois, ao falecer seus pais, ela deu tudo aos pobres. Junto com uma criada, que era amiga de confiança e seguidora também de Cristo, foi ter com São Bento, que saiu da clausura para acolhê-la. Com alguns monges eles dialogaram e ela expressou o desejo de seguir Cristo através das regras beneditinas.

São Bento discerniu pela vocação ao ponto de passar a regra para sua irmã e ela tornou-se a fundadora do ramo feminino: as Beneditinas. Não demorou muito, muitas jovens começaram a seguir Cristo nos passos de São Bento e de Santa Escolástica.

Uma vez por ano, eles se encontravam dentro da propriedade do mosteiro. Certa vez, num último encontro, a santa, com sua intimidade com Deus, teve a revelação de que a sua partida estava próxima. Então, depois do diálogo e da partilha com seu irmão, ela pediu mais tempo para conversar sobre as realidades do céu e a vida dos bem-aventurados. Mas São Bento, que não sabia do que se tratava, por causa da regra disse não. Ela, então, inclinou a cabeça, fez uma oração silenciosa e o tempo, que estava tão bom, tornou-se uma tempestade. Eles ficaram presos no local e tiveram mais tempo.

A reação de São Bento foi de perguntar o que ela havia feito e desejar que Deus a perdoasse por aquilo. Santa Escolástica, na simplicidade e na alegria, disse-lhe: “Eu pedi para conversar, você não aceitou. Então, pedi para o Senhor e Ele me atendeu”.

Passados três dias, São Bento teve a visão de uma pomba que subia aos céus. Era o símbolo da partida de sua irmã. Não demorou muito, ele também faleceu.

Santa Escolástica, rogai por nós!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

São Miguel Febres


Nascido no Equador, em 1854, São Miguel Febres recebeu como nome de batismo Francisco. Nasceu com uma grave deformação física nos pés, mas seus pais amaram, acima de tudo, aquele filho do Senhor. Sua deficiência não o impediu de dar passos concretos para a vontade de Deus.

O santo entrou para a Congregação dos Lassalistas depois de conhecer a vida religiosa e, ali, foi dando frutos para o Reino de Deus. Dotado de muitos dons para lecionar e escrever, pertenceu à Academia de Letras do Equador. Prestou um grande serviço em Quito, no colégio de La Salle coordenando 1200 crianças. Em tudo buscou a vontade de Deus.

Numa pobreza interior muito grande, a infância espiritual foi o seu segredo; colocou-se no lugar do ser humano, que é o coração de Deus. Totalmente dependente d'Ele e amando o próximo, seu nome de batismo era Francisco, mas seu nome religioso era Miguel. Mais do que uma mudança de nome, uma mudança constante de vida.

Como todos os santos, conseguiu corresponder ao belo chamado do Senhor. São Miguel Febres deu o seu testemunho até o último instante. Quando, no Equador, rompeu-se a perseguição aos cristãos e um grande levante anticlerical, por obediência este santo foi para a Europa. Lá, ele pôde lecionar línguas.

Em 1910, ele partiu para a glória. Suas últimas palavras foram: “Jesus, José e Maria, eu vos dou o meu coração e a minha alma”. Palavras essas que bem representam toda uma vida entregue nas mãos de Deus.

Rezemos, pedindo a intercessão desse santo para que a nossa vida seja assim também.

São Miguel Febres, rogai por nós.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Musica da Pregação do dia 07/02/2012

 

Nada Pode Calar Um Adorador

Eyshila

Adorador é tudo o que eu sou
Adorador, assim Deus me formou
E quem poderá calar a voz de um coração?
Se eu subir aos céus, eu sei que lá estás
Se eu mergulhar no mais profundo mar
Nunca poderei me ausentar do Teu olhar
Tu és o Deus que me sonda
Tu és o Deus que me vê
Não tenho todas as respostas
Mas de uma coisa sei
Por toda a minha vida te adorarei
Adorar é o que sei
Adorar é o que sou
Nada pode calar um adorador
Não existem prisões
Que contenham
A voz de quem te adora, Senhor
Se eu vencer(te adoro)
Se eu perder(te adoro)
Se eu subir(te adoro)
Se eu descer
Te adorar é o meu prazer
Minha força vem do Senhor
Nada pode calar um adorador

Musica da pregação do dia 07/02/2012


Não Morrerei

Marquinhos Gomes

Se tudo está difícil, a multidão já te cansou
O meu Deus nunca falha e nunca falhou.
Se a luta é muito Grande, ela te fez perder a fé
O meu Deus entra na guerra peleja por você
Levante os seus olhos e veja o sobrenatural
Quem tem promessa de Deus vence o mal.
Não morrerei enquanto a promessa não se cumprir
Quem tem promessa de Deus, não morre não, não desiste
Não
E tem a fé, a fé de Abraão

Santa Josefina Bakhita


Santa irmã morena, como era conhecida, nasceu no Sudão, em 1869. Santa Josefina, como muitos naquele tempo, viveu a dureza da escravidão. Bakhita, que significa "afortunada", não foi o nome dado a ela pelos pais, mas por uma das pessoas que, certa vez, a comprou.

Por intermédio de um cônsul italiano que a comprou, ela foi entregue a uma família amiga deste de Veneza. Ali, ela tornou-se amiga e também babá da filha mais nova deles que estava nascendo.

Em meio aos sofrimentos e a uma memória toda marcada pela dor e pelos medos, ela foi visitada pelo amor de Deus. Porque essa família de Veneza teve de voltar para a África, em vista de negócios, tanto a filha pequena quanto a babá foram entregues aos cuidados de irmãs religiosas de Santa Madalena de Canossa. Ali, Santa Bakhita conheceu o Evangelho; conhecendo a pessoa de Jesus, foi se apaixonando cada vez mais por Ele.

Com 21 anos, recebeu a graça do sacramento do batismo. Livremente, ela O acolheu e foi crescendo na vida de oração, experimentando o amor de Deus e se abrindo à ação do Espírito Santo.

Quando aqueles amigos voltaram para pegar Bakhita e a criança, foi o momento em que ela expressou o seu desejo de permanecer no local, porque queria ser religiosa. Passado o tempo de formação, recebeu a graça de ser acolhida como religiosa. Isso foi sinal de Deus para as irmãs e para o povo que rodeava aquela região.

Santa Josefina Bakhita, sempre com o sorriso nos lábios, foi uma mulher de trabalho. Exerceu várias atividades na congregação. Como porteira e bordadeira, ela serviu a Deus por intermédio dos irmãos. Carinhosamente, ela chamava a Deus como seu patrão, “o meu Patrão”, ela dizia.

Conhecida por muitos pela alegria e pela paz que comunicava, ela, com o passar dos anos, foi acometida por uma grave enfermidade. Sofreu por muito tempo, mas na sua devoção a Santíssima Virgem, na sua vida de oração, sacramental, de entrega total ao Senhor, ela pôde se deixar trabalhar por Deus, seu verdadeiro libertador. Ela partiu para a glória e foi canonizada pelo Papa João Paulo II no ano 2000.

Santa Bakhita, rogai por nós!

Quero voltar para Deus! Qual o caminho mais seguro?

 



Quero voltar para Deus! Qual o caminho mais seguro?

Santa Teresa indica: "afastai os olhos das más ocasiões, e logo a alma se volta para Deus."

Quem se vê numa vida de perigos para a alma deve caminhar com os pés no chão e com a luzes da alma acesas. Tudo dependerá do tanto que nós compreendemos que, de fato, o demônio vive de oportunidades que o livre-arbítrio nos concede.

Assim, quem já entendeu que a vida é uma contínua escolha entre o bem e o mal, descobriu então qual é a maior luta que travamos. Más ocasiões são uma porta que deve ser fechada imediatamente, caso contrário o diabo "mete o rabo".

A maior necessidade do ser humano é o amor


Jesus precisa ser levado por pessoas que sejam para Ele como os Seus pés, Suas mãos, Seus braços, Seus olhos, Sua face, e que O apresentem a pessoas necessitadas. Em nossos tempos, o Senhor precisa de uma tropa de resgate, de braços capazes de resgatar pessoas de situações muito concretamente ruins, como envolvimento com bebidas alcoólicas, drogas, prostituição, adultério e rebeldia. Vidas sem sentido, depressivas, precisam ser resgatadas.

Jesus quer libertar pessoas do isolamento, do orgulho e da vaidade. Além daquelas que estão na fossa, soterradas, depressivas, existem outras que foram dominadas pelo orgulho e julgam poder ficar sem Deus. Não têm consciência do erro que cometem!

A maior necessidade do ser humano é o amor. As pessoas necessitam ser tocadas e curadas de suas feridas. Jesus é o Bom Samaritano. Ele precisa de alguém que seja para Ele como as Suas mãos, para tocar as feridas e derramar sobre elas azeite e vinho.

Muitos precisam ser vistos pelo Senhor. Por isso, Ele precisa de pessoas que sejam a Sua face, para acolher e amar. Em Seu imenso amor, o Senhor nos chama. Chama a mim e a você. É Ele quem nos dá a graça de não sermos como aquele jovem rico, mas sim como Eliseu, que, consagrando todo o seu patrimônio, segue Elias. Muito mais que seu patrimônio e posição, consagre-se ao Senhor. Você é maior patrimônio d'Ele, Seu maior bem.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Jesus hoje lhe pergunta: 'Você me ama?'


A Palavra meditada hoje está em João 21, 15-17:
15. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Jesus lhe disse: “Cuida dos meus cordeiros”.
16. E disse-lhe, pela segunda vez: “Simão, filho de João, tu me amas?”. Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Jesus lhe disse: “Sê pastor das minhas ovelhas”.
17. Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se era seu amigo. E respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”. Jesus disse-lhe: “Cuida das minhas ovelhas.




Estamos vivendo o ano da memória na Comunidade Canção Nova, e isso nos faz relembrar como eram as coisas no início. Ontem recebi em minha casa um casal que está na comunidade há vinte anos, e durante essa convivência, fomos relembrando o início da história dessa obra de Deus.

Logo que cheguei à comunidade fiz duas composições musicais; esta música que cantamos no início do programa retrata como vivíamos aqui. E à sua maneira, você pode fazer a sua casa ser um lugar como a Canção Nova, só depende de você. A Canção Nova é apenas um núcleo que experimenta e que, com a ajuda dos meios de comunicação, quer fazer você experimentar também a graça e o amor de Deus.

Hoje a passagem bíblica fala sobre o amor, é um diálogo que Jesus teve com Simão [Pedro]. Quando Cristo morreu na cruz, Pedro, que estava com outros discípulos, disse que voltaria a pescar. Mas, eles não pescaram nada, então, um homem lhes disse que fossem pescar do outro lado do barco, e um dos discípulos reconheceu que aquele homem era o Senhor.

O diálogo entre Jesus e Pedro acontece logo após esse acontecimento com os discípulos. Na realidade, podemos dizer que se trata de um confronto que Jesus fez a Pedro para despertá-lo sobre o amor que sentia por Ele. Muitos de nós não queremos nos encontrar com a realidade de que amamos Jesus, apenas com a realidade de que somos pecadores ou de que não valemos a pena.

A mensagem do Senhor para nós hoje é esta: nós amamos Jesus. Muitas vezes, devido à correria ou preocupações do dia a dia, nós nos esquecemos de que amamos o Senhor, mas ninguém ama Jesus como você, porque o seu amor por Ele é especial e único, ninguém pode sentir o mesmo amor que você sente. Da mesma forma, ninguém nos ama como Jesus.

O Senhor hoje quer que nos deparemos com a mesma realidade com a qual Pedro se confrontou ao ser perguntado três vezes sobre o seu amor por Ele. Mesmo tendo negado ser amigo do Senhor e que O seguia por medo, Cristo fez com que ele se deparasse com a realidade do seu amor por Ele, apesar de ser um amor humano e cheio de imperfeições.

O Senhor nos ama com o amor perfeito, no entanto, nós não podemos amá-Lo com esse mesmo amor porque somos humanos e cheios de limitações e imperfeições. O Senhor conhece nossas fragilidades e sabe que nós só podemos amá-Lo com o amor humano, portanto, hoje façamos o exercício de demonstrar nosso amor por Ele. O Senhor está disposto a receber o nosso amor, então, reconheçamos, esforcemo-nos e declaremos esse amor por Ele. O Senhor está de braços abertos para receber o seu amor.

Jesus hoje lhe pergunta: "Você me ama?" Esteja preparado para assumir o seu amor por Ele. Muitos hoje precisam voltar a acreditar que, mesmo sendo indignos e pecadores, ainda O amam. Recupere essa credibilidade e volte a acreditar porque essa é a matéria-prima de Deus para fazer milagres na sua vida.

Dunga
Missionário da Comunidade Canção Nova

"Não nos mostremos alheios ao destino dos irmãos", pede o Papa



Um discurso forte, profundo e concreto. Desta forma podemos definir a mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma 2012, a qual foi divulgada nesta terça-feira, 07, na Sala de Imprensa da Santa Sé, no Vaticano. O tema "Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras", foi extraído da carta aos Hebreus 10,24.

Bento XVI concentrou sua reflexão sobre três realidades: a responsabilidade pelo irmão, o dom da reciprocidade e caminhar juntos na santidade.

Sobre a responsabilidade para com o irmão, o Papa enfatizou que o "prestar atenção" significa observar bem, estar atento ao outro.

"Por conseguinte, o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos", disse.

Dentro desta perspectiva, o Santo Padre falou sobre o significado da correção fraterna, interpretada por ele como algo que faz parte da dimensão do amor.

"Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais retamente o caminho do Senhor", ressaltou.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2012

Ao deter-se sobre a reciprocidade no amor, o Pontífice destacou que todos os cristãos constituem o mesmo corpo de Cristo, o que os torna 'ligados' uns aos outros.

"Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social", salientou.

Por fim, Bento XVI falou de um 'estímulo recíprico', o qual será capaz de conduzir toda pessoa à santidade.

"É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras", afirmou.

São Ricardo


Nasceu na Inglaterra, no século VII e teve três filhos que também foram reconhecidos pela Igreja como santos. Ao descobrir a sua vocação para a vida matrimonial, quis ser santo, mas também quis que seus filhos o fossem, formando uma família santa para Deus. Ele fez, diariamente, a sua opção, porque a santidade passa pela adesão da nossa liberdade. Somos livres, somos todos chamados a canalizar a nossa liberdade para Deus, o autor da verdadeira liberdade.

O santo inglês quis fazer uma peregrinação juntamente com os seus filhos chamados Winebaldo, Wilibaldo e Walberga. Mas, ao saírem da Inglaterra rumo à Terra Santa, passaram por Luca, norte da África, onde São Ricardo adoeceu gravemente e faleceu no ano de 722. Para os filhos, ficou o testemunho, a alegria do pai, a doação, o homem que em tudo buscou a santidade; não apenas para si, mas para os outros e para seus filhos.

São Bonifácio, parente muito próximo, convocou os filhos de São Ricardo para a evangelização na Germânia. Que linda contribuição! Walberga tornou-se abadessa; Wilibaldo, Bispo e Winebaldo fundou um mosteiro. Todos eles, como o pai, viveram a santidade.

São Ricardo foi santo no seu tempo. De família nobre, viveu uma nobreza interior, que precisa ser a de todos os cristãos; aquela que muitos podem nem perceber, mas que Deus está vendo.

Os frutos mais próximos que podemos perceber na vida desse santo são seus filhos que, assim como o pai, também foram santos. Ele quis ser santo e batalhou para sê-lo como Nosso Senhor Jesus Cristo foi, é e continuará sendo.

Sejamos santos.

São Ricardo, rogai por nós!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Prosperidade segundo o Senhor

 
A Palavra de Deus é fonte de prosperidade espiritual
 
Uma visão antiga, que vem sendo muito retomada nos últimos tempos, é a ideia de que Deus recompensa os bons e castiga os maus nesta vida. O que está claro é que a vida humana vive de altos e baixos, de alegrias e sofrimentos, o que constitui um mistério. Pensando bem, não há explicação para o sofrimento. Jó nos mostra que Deus está presente onde o ser humano sofre. Nos Evangelhos entendemos que Jesus cura quem sofre, mostra que Deus conhece o sofrimento do humano por dentro e o assume até o fim.
Falar de prosperidade é ater-se a uma vida sem sofrimento, de mirar para o alvo que só ocasiona gozo e alegria. Esta pode ser uma visão cristã da vida, isto é, prosperidade significando intimidade com Deus, realizando o maior de todos os mandamentos: o amor. É contra os princípios do Evangelho ancorar-se na artimanha da prosperidade, para ferir a liberdade das pessoas, extorquindo delas bens materiais. Pior ainda quando isso é feito em nome de Deus. Isso passa a causar a queda de quem é “fraco na fé”.
O anúncio da Palavra de Deus pode estar cheio de ambiguidades, carregado de atitudes escusas. Ela pode ser instrumentalizada para atender aquilo que não favorece o bem comum. Dessa forma deixa de ser uma Palavra de gratuidade e de transformação. A Palavra de Deus é fonte de prosperidade espiritual. Ela aciona os corações e as mentes para a liberdade e abertura ao verdadeiro bem. Não pode ser “privatizada” para bens materiais e enriquecimento ilícito, explorando a sensibilidade das pessoas.
Não podemos ver nas doenças e sofrimentos um castigo. Aí acontece a manifestação do mistério divino. Sabemos que muitos sofrimentos são provocados por imprudências, vícios e atitudes irresponsáveis. Normalmente, o egoísmo aumenta o sofrimento. É violência enganar as pessoas com falsas promessas de prosperidade, que até causam nos sofredores um sentimento de culpa. Muitos se perguntam: que fiz de errado? Por que mereci isso? O importante é dar sinais do amor de Deus, que é nosso Pai.
Dom Paulo Mendes Peixoto

São Paulo Míki e companheiros mártires


São Paulo Míki nasceu em Kyoto, no Japão, no século XVI dentro de uma família cristã, nobre, que foi canal para que ele recebesse, ainda pequeno, a graça do batismo. A partir de então, buscou também viver a riqueza do “ser batizado”. Discerniu a sua vocação, entrou para a Companhia de Jesus, tornou-se um Jesuíta e correspondeu ao chamado do sacerdócio.

Profundo conhecedor tanto da cultura quanto da língua, foi um homem compadecido do seu povo. Como nos tempos de hoje, o Japão não tinha o Cristianismo como religião predominante, então, São Paulo Míki buscava responder à necessidade da evangelização pela oração e pela penitência. Com estratégias inspiradas pelo Espírito Santo, foi um homem dócil, de comunidade.

Ousado e corajoso, quando ergueu-se à perseguição do Cristianismo no Japão também acabou sendo preso, assim como seus companheiros; mas não arrefeceu na sua fé. Ele, que era um grande pastor e pregador, também no momento do confronto, indicou Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua religião como o único Salvador e a verdadeira religião; verdade que perdura para todos os tempos.

São Paulo Míki, assim como os companheiros de missão e outros cristãos fervorosos, deram testemunho com a vida e também com a mote.

Em Nagasaki, foram todos crucificados em 1595. Sementes para novos cristãos, desde a passagem de São Francisco Xavier já se contavam 300 mil cristãos no Japão. Depois, muito mais com testemunho desses 26 companheiros de Jesus.

Peçamos a intercessão deste santo para que o nosso relacionamento profundo com Deus se traduza em evangelização para a humanidade.

São Paulo Míki e companheiros mártires, rogai por nós!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Astrônomo vaticano destaca que teoria do Big Bang não contradiz fé


Ao apresentar na manhã desta sexta-feira, 3, no Vaticano, a mostra "História do outro mundo. O universo dentro e fora de nós", o diretor do Observatório Astronômico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, explicou que, do ponto de vista eclesiástico, a teoria do "Big Bang não está em contradição com a fé"

"Sabemos que Deus é criador, é um pai bom que tem um plano providencial para nós, que nós somos seus filhos, e que tudo o que possamos aprender racionalmente sobre a origem do universo não está em contradição com a mensagem religiosa da Bíblia", indicou.

A Teoria do Big Bang, também conhecida como a grande explosão, é a "melhor teoria que temos neste momento da criação do universo", disse.

De forma muito resumida, esta teoria, explica que provavelmente, a criação começou faz 14 milhões de anos com uma explosão colossal na que foram criados o espaço, o tempo, a energia e a matéria, assim, é como nasceram as galáxias, as estrelas e os planetas, os quais se encontram em contínua expansão.

O padre Funes afirmou, que como astrônomo e católico compartilha esta justificação da criação do universo, apesar de que "há algumas perguntas sem resposta".

Além disso, o astrônomo explicou que os católicos "devem ver o cosmos como um dom de Deus", e "admirar a beleza que há no universo".

"Essa beleza que vemos leva de algum modo à beleza do criador. E também graças a que Deus nos dotou que inteligência, de razão, podemos encontrar o logos, essa explicação racional que há no universo que nos permite fazer ciência também. Fala-nos também do logos criador de Deus", destacou.

Vida em outros planetas

O sacerdote indicou, que embora não há prova alguma de vida inteligente no universo à parte da nossa, "não a podemos descartar", porque estudos de astronomia mostram que existem cerca de 700 planetas que giram ao redor de outras estrelas.

"Se no futuro, que me parece uma coisa bastante difícil, pudesse estabelecer-se que existe vida, e vida inteligente, não acredito que isto contradiga a mensagem religiosa da criação porque seriam também criaturas de Deus", acrescentou.

Santa Águeda


Virgem e mártir, Santa Águeda nasceu no século III numa família muito conhecida, em Catânia, na Sicília. Muito cedo, ela discerniu um chamado a Deus consagrando a sua virgindade ao Senhor, seu amado e esposo. A grande santa italiana foi uma jovem de muita coragem vivendo o Santo Evangelho na radicalidade num tempo em que o imperador Décio levantou contra o Cristianismo uma forte perseguição. Aqueles que não renunciassem ao senhorio de Cristo e não O desprezassem eram punidos com muitos sofrimentos até a morte.

Santa Águeda era consagrada ao Senhor, amava a Deus, mas foi pedida em casamento por um outro jovem. Claro, por coerência e por vocação, ela disse 'não'. Esse jovem, que dizia amá-la, a denunciou às autoridades. Ela foi presa e injustamente condenada. Que terríveis sofrimentos e humilhações!

Ela sempre se expressava com muita transparência e dizia que pertencia a uma família nobre, rica, conhecida, mas tinha honra de servir a Nosso Senhor, o seu Deus. De fato, para os santos, a maior honra e a maior glória é servir ao Senhor.

Entregaram-na a uma mulher tomada pelo pecado, uma velha prostituta para pervertê-la, mas esta não conseguiu, pois o reinado de Cristo se dava no coração de Águeda antes de tudo. Então, novamente, como num gesto de falsa misericórdia, perguntaram-lhe: “Então, o que você escolheu, Águeda, para a salvação?”. “A minha salvação é Cristo”, ela respondeu.

Os santos passaram por muitas dificuldades, mas, em tudo, demonstraram para nós que é possível glorificar a Deus na alegria, na tristeza, na saúde, na dor.

Em 254 foi martirizada e se encontra na eternidade, com seu esposo, Jesus Cristo, a interceder por nós.

Santa Águeda, rogai por nós.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Sinto-me em grande fraqueza! Como prosseguir?





Sinto-me em grande fraqueza! Como prosseguir?

Nada de medo! Valha-se de suas fraquezas para "ajoelhar-se"! Literalmente você pode rezar mais e, melhor ainda, valendo-se do que é fraco em você, tranforme esta experiência em crescimento na vida de oração.

Na verdade, nossa fraqueza será sempre nosso "segredo" para que nos aproximemos com maior rapidez do coração de Nosso Senhor.

Por isso, quem se sente fraco, de fato, é mais forte. Tudo depende do que você decide fazer agora!

São João de Brito

Nasceu em Lisboa, Portugal, no ano de 1647. Seu pai, Salvador Pereira de Brito; sua mãe, D. Brites Pereira. No ano de 1640, seu pai foi enviado pelo rei Dom João IV para ser governador no Brasil, lugar onde faleceu. São João de Brito, com sua mãe e seus irmãos, ficaram na corte. Desde cedo, São João dava testemunho da busca de viver em Deus.

Com sua saúde fragilizada, certa vez os médicos chegaram a perder as esperanças, mas sua mãe, voltando-se para o céu em oração e intercessão, fez também uma promessa a São Francisco Xavier e o pequeno João recobrou a saúde milagrosamente.

São João passou um ano com uma batina, pois isso fazia parte do cumprimento da promessa; mais do que isso, Deus foi trabalhando a vocação em seu coração até que, com 15 anos apenas, ele entrou para a Companhia de Jesus.

Em 1673, foi ordenado sacerdote e enviado para evangelizar na Índia. Viveu em Goa, depois no Sul da Índia, onde aprofundou-se nos estudos e todo aquele lugar, toda aquela região conheceu o ardor deste apóstolo.


Homem que comunicava o Evangelho com a vida, ele buscava viver a inculturação para que muitos se rendessem ao amor de Deus num diálogo constante com as culturas, o que não quer dizer que sempre encontrou acolhimento.

Junto aos povos de Maravá, ele evangelizou e muitos foram batizados; mas, ao retornar desta missão, ele e outros catequistas acabaram sendo presos por soldados pagãos e anticristãos e fizeram de tudo para que este sacerdote santo renunciasse a fé, mas ele renunciou a própria vida e estava aberto para o martírio se fosse preciso. O rei chegou a condená-lo, mas um príncipe quis ouvir a doutrina que ele espalhava e muitos mudavam de vida, abandonavam os deuses e a conclusão daquele príncipe pagão era de que aquela doutrina era justa e santa. São João foi libertado junto com os outros.

Não demorou muito, por obediência, voltou para Portugal, mas o seu coração queria, de novo, retornar para a Índia e até mesmo ser mártir. Foi o que aconteceu.

Passado um tempo, após dar seu testemunho em vários colégios dos jesuítas, ser sinal para Portugal do quanto o amor a Cristo e à Igreja não pode ter medidas. Retornando à Índia, novamente evangelizando em Maravá, foi preso. Desta vez, até um príncipe pagão chegou a se converter. Mas o rei se revoltou, mandou prender aquele padre. No ano de 1693, ele foi degolado. Sofreu muito antes disso, mas tudo ofereceu por amor a Cristo e pela salvação das almas.

São João de Brito, modelo para todos nós de que o amor a Cristo, à Igreja e a salvação das almas não pode ter medidas.

São João de Brito, rogai por nós!


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Prostre-se aos pés de Jesus e suplique a ajuda d’Ele



Jairo era chefe de uma sinagoga. Entre as atribuições dele estavam a presidência da assembleia, a interpretação da a Lei, a decisão sobre questões legais, a administração da justiça, abençoar os casamentos e decretar os divórcios, a direção do culto na sinagoga, a seleção daqueles que deveriam liderar a oração, ler as Escrituras e pregar. Geralmente apenas uma pessoa ocupava essa posição em cada sinagoga, tornando-se alguém influente em sua comunidade.
Jairo era um homem respeitado, culto, inteligente, com boa formação acadêmica e religiosa. Mas quando Jesus desceu do barco e a multidão festejava o Seu retorno, o semblante dele [Jairo] não era de alegria. Ele demonstrava um misto de tristeza e esperança: sua filha de doze anos estava à beira da morte.
A multidão está reunida em torno de Jesus (5,21) e não na sinagoga. O próprio chefe da sinagoga, Jairo, vem também a Jesus, em busca de socorro para sua filha que estava prestes a morrer.
Jairo lançou-se aos pés de Jesus Cristo. Seria esta uma atitude de desespero ou de fé? De qualquer forma, o homem parece enxergar no Senhor a única possibilidade para salvar sua filha doente. Ele rogava a Jesus “com insistência”. Aqui, sim, aparece um sinal indiscutível de fé e perseverança. Mais tarde essa fé será provada ao extremo.
Perder um filho certamente é uma experiência tenebrosa. É uma situação que foge ao curso natural da vida. A Bíblia não dá detalhes sobre a doença da filha de Jairo, mas é certo que era algo muito grave. Jairo vivia sob a sombra da morte de sua única filha.
É fácil imaginar que ele tenha usado de todos os recursos disponíveis para curá-la. Os melhores médicos, os melhores remédios. Cuidado e carinho não devem ter faltado àquela menina. Mas ainda assim, a morte rondava a vida daquela família e Jairo, o chefe da sinagoga, não podia fazer mais nada.
Acompanhando Jairo, Jesus para e dá atenção a uma mulher excluída, que O toca e fica curada. A dedicação ao chefe da sinagoga não distrai Jesus da atenção para com os pobres excluídos, e até os prioriza. O caso da mulher com hemorragia também traz seus significados: a mulher com este problema naquela época era considerada impura e vivia excluída da sociedade. Mais uma vez Jesus vai realizar um milagre que resultará na inclusão social.
Vemos que, enquanto Jesus cura e dialoga com a mulher com perda de sangue, a situação da menina se agrava ao extremo: ela morre. Alguém (pessimista, sem fé) diz a Jairo para “não incomodar mais o Mestre”, pois tudo já está perdido. Jesus pede a Jairo que mantenha a fé; e este persevera. Para quem crê em Deus sempre há uma esperança; a morte não é o que parece. Surge aqui uma ligação com os ensinamentos escatológicos de Jesus: há vida após a morte; a morte não é o fim de tudo; para quem crê em Cristo há ressurreição!
Na casa de Jairo, parentes e amigos estavam chorando e fazendo grandes lamentações. Para aqueles que não creem em Jesus, a morte é o fim de tudo. O desespero toma conta da casa (família, coração, vida). É uma situação irreversível? Jesus mostra que não. Ele entrou na casa, tudo vai ser mudado, como em Zaqueu (cf Lc 19). Na casa do chefe da sinagoga, aqueles que até então choravam agora zombam de Jesus. Tomando a menina pela mão, o Senhor ordena que ela se levante. E ela se levanta. Jesus fala que deem de comer à menina, realçando sua recuperação.
A fé perseverante de Jairo até o fim obtém o resultado. Aquilo que parecia impossível acontece para aqueles que se entregam na fé em Jesus. A tristeza na casa desaparece quando Jesus entra nela.
Você está vivendo uma situação parecida com a de Jairo? Talvez não com uma filha à beira da morte, mas com alguma situação sobre a qual você já não tem mais o controle? Você já usou todos os seus recursos, a sua inteligência e a sua influência para solucionar essa questão, mas nada mudou?
Eu quero encorajá-lo a tomar uma atitude que deveria ter sido tomada desde o começo da sua angústia: prostrar-se aos pés de Jesus e suplicar a ajuda d’Ele.
O chefe da sinagoga, sem alternativa para doença da filha, foi procurar Jesus. Mas aqueles que conhecem o Filho de Deus como seu Salvador não precisam esperar. Podem suplicar e clamar por socorro em qualquer tempo.
As coisas andam complicadas? Parece que nada dá certo? Parece que na batalha da vida você sempre está perdendo? Os problemas são maiores que sua capacidade de resolvê-los? Faça como Jairo, prostre-se aos pés de Jesus e suplique que Ele vá até sua casa! O Senhor Jesus prontamente atendeu ao chamado do chefe da sinagoga e também vai atender ao seu chamado.
A tristeza em nossa vida também desaparece quando permitimos a entrada de Cristo.
Padre Bantu Mendonça

A fé que espera contemplará milagres



Deus está gestando seu milagre, mas tenha paciência
Estamos em um mundo que quer tudo pra ontem; aprendemos, nos acostumamos e muitas vezes nos acomodamos com a cultura “fast-food”, queremos tudo rápido, comida rápida, carro rápido, computador rápido, muitos por aí “namoro rápido” e hoje em dia a última novidade é o “fast-miracle” (milagre rápido), queremos receber logo o que pedimos. Mas se pensarmos um pouco mais vamos descobrir que nem sempre os milagres são instantâneos e que muitas vezes isso pode ser um bom sinal pra você.

Comecemos a pensar por exemplo no maravilhoso milagre da vida, no nascimento de um bebê, não basta que os pais o desejem muito, o amem e estejam saudáveis… é preciso aprender a ser amigo do tempo e esperar o tempo necessário para que o bebê esteja totalmente gestado, e só depois vem o nascimento. Existe um tempo certo para nascer e quando esse tempo é de alguma forma acelerado demais, ocorre infelizmente um aborto (espontâneo). Poderíamos ainda falar de vários exemplos semelhantes para ilustrar a importância do saber esperar o tempo certo como: o surgimento da vida na terra, a construção de um grande edifício ou uma catedral, quem sabe ainda a Encarnação (Primeira Vinda de Jesus) que São Paulo em Gálatas diz que existiu um tempo determinado (cf. Gl 4,4), ou mesmo um casamento que as chances de dar certo são diretamente proporcionais ao tempo e sobre tudo a qualidade do tempo que se teve “antes” do casamento, mas penso que o exemplo da gravidez, já é suficiente.

Já parou pra pensar que talvez a sua fé seja uma fé da cultura fast-food? E que talvez você ainda não recebeu o que está pedindo exatamente porque Deus não quer que você tenha um milagre abortado? Já pensou isso? Você quer viver na fé fast-food, na fé delivery (pediu chegou!), cuidado muitas vezes essa comida é cara e nem sempre é tão boa! Os bebês não chegam assim não é verdade ? Temos muito a aprender com a gestação.

Deus está gestando seu milagre, mas tenha paciência, quando chegar a hora certa o milagre vai nascer, assim como na gestação, mesmo que você não veja diretamente o bebê, ele está ali e mesmo que demore longos nove (09) meses, não poucas vezes com tantos sofrimentos: Enjoo, inxaço, falta de ar, dores no corpo, etc, e o parto então? E se perguntarmos as mulheres; “Vale a pena o sacrifício?” “Sim!” Elas vão dizer, Jesus até disse: “Quando a mulher está para dar à luz, sofre porque veio a sua hora. Mas, depois que deu à luz a criança, já não se lembra da aflição, por causa da alegria que sente de haver nascido um homem no mundo” (Jo 16, 21), por isso tenha certeza, tem a fé inquebrantável, Deus está gestando um milagre e quando ele chegar, você vai perceber porque precisou de todo aquele tempo, e que todo sofrimento da gestação passou, e se levou bastante tempo (aos seus olhos, porque nos olhos Deus tudo tem um tempo certo para acontecer), é porque o milagre era imenso, era grandioso, creia nisso: Deus está gestando milagres.
Deus abençõe

Pe. Sóstenes Vieira
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