Programa voltado para toda a familia católica que acompanha o Programa Alegrai-vos todos os sabados na Radio Cultura FM de Ouricuri-PE
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
O auxílio à nossa fraqueza
"O Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. E Aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus" (Rm 8,26-27).
Na intercessão, o Espírito Santo vem em nosso auxílio porque não sabemos o que devemos pedir, nem sabemos orar como convém. Não sabemos como rezar pelas pessoas e, muitas vezes, nos encontramos em situações complicadas quando estamos angustiados. Nesses momentos, o Paráclito vem em nosso auxílio e ora com gemidos inefáveis.
Ele, que conhece todas as coisas, sabe orar como convém. Ele sabe orar por seu filho, por sua filha, por seu marido, por sua esposa, pelos problemas de sua casa. Ele ora em você: você entrega a Ele seus lábios, sua voz, seu corpo inteiro como um instrumento. Você se coloca nas mãos d'Ele e Ele é quem faz a oração – usa sua voz, seus lábios e ora de acordo com sua verdadeira necessidade.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Santo Onésimo
Bispo e mártir, Santo Onésimo teve em sua história São Paulo e também os amigos dele. O que se sabe concretamente sobre Onésimo está testemunhado na carta de São Paulo a Filémon que começa assim: “Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e seu irmão Timóteo, a Filémon, nosso muito amado colaborador” (Filémon 1,1). Foi nessa missão de São Paulo que ele encontrou-se com um fugitivo escravo chamado Onésimo, cujo nome significa, em grego, útil.
Onésimo abandonou a casa de seu senhor, provavelmente levando os bens próprios deste. A partir do versículo 8, São Paulo, pede para seu amigo uma intercessão. “Por esse motivo, se bem que eu tenha plena autoridade em Cristo para prescrever-te o que é da tua obrigação, prefiro fazer apenas um apelo para a sua caridade. Eu, Paulo, idoso como estou e, agora, preso por Jesus Cristo, venho suplicar-te em favor deste meu filho que gerei na prisão: Onésimo”(Filémon 1,8-10). Esta expressão de São Paulo, de gerar, significa evangelizar, cuidar; não apenas dar a conhecer a Cristo, mas acompanhar o crescimento do cristão.
Era assim o relacionamento de amor entre Paulo e Onésimo. Mas São Paulo sabia que Onésimo precisava ir ao encontro de Filémon. Então, prossegue: “Ele poderá ter sido de pouca serventia para ti, mas agora poderá ser útil tanto para ti quanto para mim. Torno a enviá-lo para junto de ti e é como se fosse o meu próprio coração, que é amor do apóstolo, um amor que se compadece e que toma a causa”. Por isso, não só Onésimo foi ao encontro de Filémon, como este o dispensou e o perdoou.
O santo de hoje ajudou São Paulo em sua missão e chegou a ser escolhido como Bispo que, por amor a Cristo, deixou-se apedrejar, perdoando a todos e sendo testemunho para os cristãos.
Santo Onésimo, rogai por nós!
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
São Cláudio de La Colombiere
Nasceu na França, em 1641. Sua mãe, muito cedo, havia profetizado que seu filho seria um santo religioso. Não que isso o forçou, mas ajudou no seu discernimento. Passado um tempo, ele, pertencente e uma família religiosa, pôde fazer este caminho de seguimento a Cristo e entrou para a Companhia de Jesus.
Dado aos estudos, aprofundou-se, lecionou e chegou a superior de um colégio jesuíta. Mas Deus tinha muitos planos para ele. Ele dizia: “Os planos de Deus nunca se realizam senão à custa de grandes sacrifícios” e pôde experimentar essa realidade. Ao ser o confessor do convento de Nossa Senhora da Visitação, conheceu a humilde e serva do Senhor, Margarida Maria Alacoque, que ia recebendo as promessas do Sagrado Coração de Jesus. Ele a orientou muito e pôde se aprofundar também nesta devoção; amor ao coração de Jesus. Amando o Senhor, pôde estar em comunhão também com o sacrifício e com a dor.
Ele mergulhou o seu coração nessa devoção e pôde ajudar a santa, mas, por obediência, teve de ir para Londres onde sofreu incompreensões por parte de cristãos não católicos, ao ponto de calúnias o levarem ao julgamento e à prisão. Só não foi morto por causa da intervenção do rei da França, Luís XIV.
São Cláudio de La Colombiere voltou para o berço da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Com 41 anos, partiu para a glória, como havia profetizado Margarida Maria Alacoque.
O seu testemunho nos mostra que é do coração de Jesus que vem a santidade para o nosso coração.
São Cláudio de La Colombiere, rogai por nós!
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
O que é bom atrai a bondade

O que é bom atrai a bondade Se você deixar algum alimento estragado em sua casa, com certeza isso atrairá bichos: moscas, formigas, baratas, e uma multidão de micróbios invisíveis. Da mesma forma, quando levamos vídeos pornográficos para dentro de nossos lares, espíritos malignos provocadores de adultérios, prostituição, malícia e sensualidade são liberados. Eles acompanham essas ações e, não duvide, infestam nossas casas e corações, tal qual a multidão de insetos que vemos e os micróbios que não somos capazes de ver e sentir.
Graças a Deus, quando rezamos, sozinhos ou com mais alguém, os anjos estão por perto e vibram com a força que nossa oração produz. Quanto mais intensa é a oração, tanto mais intensamente somos protegidos e orientados. Assim nossa casa é purificada. O que é bom atrai a bondade; as coisas más atraem o que é mau.
Se enchermos nossa casa do Bem, que é Deus, ela será santificada e se tornará templo no qual o Senhor habita. A palavra “templo” vem de um verbo grego que significa “recorte”. Sua casa, portanto, se torna, pela graça de Deus, um pedacinho do céu; um recorte do céu. E nesse pedacinho do céu, claro, está o próprio Deus.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
São Cirilo e São Metódio
Nasceu na Grécia, no ano de 826. Vocacionado em busca da verdade, ele estudou, por amor, filosofia e chegou a lecionar. Um homem dado à comunhão ao ponto de ser embaixador, diplomata junto aos povos árabes. Mas tudo isso que tocava a vida de São Cirilo não preenchia completamente o seu coração, porque ele tinha uma vocação à verdade absoluta e queria se consagrar totalmente a ela, a verdade encarnada, Nosso Senhor Jesus Cristo.
São Cirilo abandonou tudo para viver uma grande aventura santa com seu irmão que já era monge: São Metódio. Juntos, movidos pelo Espírito, foram ao encontro dos povos eslavos, conheceram a cultura e se inculturaram. A língua, os costumes, o amor àquele povo, tudo isso foi fundamental para que São Cirilo, juntamente com seu irmão, para que pudessem apresentar o Evangelho vivo, Jesus Cristo.
Devido inovações inspiradas, eles traduziram as liturgias para a língua dos eslavos. Tiveram de ir muitas vezes para Roma e o Papa, percebendo os frutos daquela evangelização, daquela mudança litúrgica, ele pôde discernir o fruto principal que movia aqueles irmãos missionários era o amor àquele povo eslavo e, acima de tudo, o amor a Deus.
Numa dessas viagens para Roma, São Cirilo tinha um pouco mais de 40 anos e ficou enfermo. O Papa quis ordená-lo Bispo, mas Cirilo faleceu. Mas está na glória intercedendo por nós.
São Cirilo e São Metódio, rogai por nós!
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Para que servem as palavras?
Certa vez, encontrei-me com alguém a quem amo muito e havia muito tempo que não o via. Suas palavras, sábias e certeiras, fizeram-me ver a vida, naquele momento, sob um ângulo tão novo, que fui capaz de ceder às verdades profundas que me perturbavam o coração e minhas decisões.
Fiquei impressionado! Aquelas palavras acertaram-me em cheio! Entendi que a palavra, que está também em nós, é viva e, que se formos dóceis, poderemos – se as usarmos com sabedoria – dar vida às pessoas, como aconteceu comigo!
Atenção: cada palavra tem um valor! Nunca as diga por dizer!
Agora vamos rezar juntos? Clique no blog.cancaonova.com/ricardosa.
Com carinho e orações,
Seu irmão,
Ricardo Sá
São Martiniano
Nasceu no século IV, em Cesareia, na Palestina. Muito jovem, discerniu sua vocação à vida de eremita; retirou-se a um lugar distante para se entregar à vida de sacrifício e de oração pela salvação das pessoas e também pela própria conversão. Ele vivia um grande combate contra o homem velho, aquele que tem fome de pecado, que é desequilibrado pela consequência do pecado original que atingiu a humanidade que todos nós herdamos. Mas foi pela Misericórdia, pela força do Espírito Santo que ele se tornou santo.
Sua fama foi se espalhando e muitos procuravam Martiniano. Embora jovem, ele era cheio do Espírito Santo para o aconselhamento, a direção espiritual, até apresentando situações de enfermidades, na qual ele clamava ao Senhor Jesus pela cura e muitos milagres aconteciam. Através dele, Jesus curava os enfermos.
Homem humilde, buscava a vontade de Deus dentro deste drama de querer ser santo e ter a carnalidade sempre presente. Aconteceu que Zoé, uma mulher muito rica, mas dada aos prazeres carnais e também às aventuras com um grupo de amigos, fez uma aposta de que levaria o santo para o pecado. Vestiu-se com vestes simples, pobres, pediu para que ele a abrigasse por um dia. Eles dormiram em lugares distantes, mas ela, depois, vestiu-se com uma roupa bem sedutora e foi ser instrumento de sedução para Martiniano. Conta-nos a história que ele caiu na tentação.
Os santos não foram homens e mulheres de aço, pelo contrário, ao tomar consciência daquele pecado, ele se prostrou, arrependeu-se, penitenciou-se, mergulhou o seu coração e a sua natureza na misericórdia de Deus. Claro que o Senhor o perdoou.
Só há um pecado que Deus não perdoa: aquele do qual não somos capazes de nos arrepender.
São Martiniano arrependeu-se e retomou o seu propósito. Ele foi um instrumento de evangelização para aquela mulher que, de tal forma, também acolheu a graça do arrependimento, entrou para a vida religiosa e consagrou-se, fazendo parte do mosteiro das religiosas de Santa Paula e ali se santificou.
O santo, depois, foi para uma ilha; em seguida para Atenas, na Grécia, e, no ano 400, partiu para a glória tendo recebido os sacramentos.
Santo não é aquele que "nunca pecou". A oração, a vigilância e o mergulho da própria miséria na Misericórdia Divina é o que nos santifica.
São Martiniano, rogai por nós!
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Santa Eulália
Virgem e mártir, viveu no século III em Barcelona. Educada e muito bem formada pela sua família cristã, desde pequena ela buscou o relacionamento com Deus e a fuga do pecado. Era uma pessoa muito sociável, gostava de brincar com as amigas da mesma idade, mas sempre fugia da vaidade.
Santa Eulália amava Jesus Cristo acima de tudo e O amou em todos os momentos, inclusive na dor. Aconteceu que, por parte do terrível Deocleciano, a perseguição aos cristãos chegou na Espanha. Os pais da santa decidiram viajar para fugir dessa perseguição, mas Eulália foi até o governador a fim de denunciar, com a sua pouca idade, a injustiça que estava sendo cometida contra os cristãos. O governador, diante daquela ousadia, quis que ela apostatasse da fé, ou seja, que adorasse outros deuses para que ficasse livre do sofrimento. No entanto, ela deixou claro que o seu Senhor, o Rei dos reis, o Senhor de todos os dominadores, é Jesus Cristo.
O ódio daquele governador e a maldade contra uma menina, fez com que ela fosse queimada com ferro e fogo, mas, durante tanto sofrimento, o seu testemunho era este: “Agora, vejo em mim as marcas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Para nós, hoje, ela é um exemplo de ousadia. Com pouca idade, com muito amor e uma fé adulta, não renunciou a Jesus em meio ao sofrimento. Ela morreu queimada, mas antes, cheia do fogo de Deus. Por isso, se encontra na glória a interceder por todos nós para que a nossa vida cristã busque, constantemente, a santidade na alegria e na paz, mas também no sofrimento e na perseguição. É momento de reconhecer que a nossa força é o Espírito Santo.
Santa Eulália, rogai por nós!
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Nossa Senhora de Lourdes
Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.
“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.
Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.
Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.
Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Bento XVI para nos alertar sobre este chamado.
Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Santa Escolástica
Hoje, recordamos o testemunho daquela que foi irmã gêmea de São Bento, pai do monaquismo cristão. Ambos nasceram em 480, em Núrsia, região de Umbria, Itália.
Santa Escolástica começou a seguir Jesus muito cedo. Mulher de oração, ela sempre foi acompanhando o irmão por meio de intercessão. Depois, ao falecer seus pais, ela deu tudo aos pobres. Junto com uma criada, que era amiga de confiança e seguidora também de Cristo, foi ter com São Bento, que saiu da clausura para acolhê-la. Com alguns monges eles dialogaram e ela expressou o desejo de seguir Cristo através das regras beneditinas.
São Bento discerniu pela vocação ao ponto de passar a regra para sua irmã e ela tornou-se a fundadora do ramo feminino: as Beneditinas. Não demorou muito, muitas jovens começaram a seguir Cristo nos passos de São Bento e de Santa Escolástica.
Uma vez por ano, eles se encontravam dentro da propriedade do mosteiro. Certa vez, num último encontro, a santa, com sua intimidade com Deus, teve a revelação de que a sua partida estava próxima. Então, depois do diálogo e da partilha com seu irmão, ela pediu mais tempo para conversar sobre as realidades do céu e a vida dos bem-aventurados. Mas São Bento, que não sabia do que se tratava, por causa da regra disse não. Ela, então, inclinou a cabeça, fez uma oração silenciosa e o tempo, que estava tão bom, tornou-se uma tempestade. Eles ficaram presos no local e tiveram mais tempo.
A reação de São Bento foi de perguntar o que ela havia feito e desejar que Deus a perdoasse por aquilo. Santa Escolástica, na simplicidade e na alegria, disse-lhe: “Eu pedi para conversar, você não aceitou. Então, pedi para o Senhor e Ele me atendeu”.
Passados três dias, São Bento teve a visão de uma pomba que subia aos céus. Era o símbolo da partida de sua irmã. Não demorou muito, ele também faleceu.
Santa Escolástica, rogai por nós!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
São Miguel Febres
Nascido no Equador, em 1854, São Miguel Febres recebeu como nome de batismo Francisco. Nasceu com uma grave deformação física nos pés, mas seus pais amaram, acima de tudo, aquele filho do Senhor. Sua deficiência não o impediu de dar passos concretos para a vontade de Deus.
O santo entrou para a Congregação dos Lassalistas depois de conhecer a vida religiosa e, ali, foi dando frutos para o Reino de Deus. Dotado de muitos dons para lecionar e escrever, pertenceu à Academia de Letras do Equador. Prestou um grande serviço em Quito, no colégio de La Salle coordenando 1200 crianças. Em tudo buscou a vontade de Deus.
Numa pobreza interior muito grande, a infância espiritual foi o seu segredo; colocou-se no lugar do ser humano, que é o coração de Deus. Totalmente dependente d'Ele e amando o próximo, seu nome de batismo era Francisco, mas seu nome religioso era Miguel. Mais do que uma mudança de nome, uma mudança constante de vida.
Como todos os santos, conseguiu corresponder ao belo chamado do Senhor. São Miguel Febres deu o seu testemunho até o último instante. Quando, no Equador, rompeu-se a perseguição aos cristãos e um grande levante anticlerical, por obediência este santo foi para a Europa. Lá, ele pôde lecionar línguas.
Em 1910, ele partiu para a glória. Suas últimas palavras foram: “Jesus, José e Maria, eu vos dou o meu coração e a minha alma”. Palavras essas que bem representam toda uma vida entregue nas mãos de Deus.
Rezemos, pedindo a intercessão desse santo para que a nossa vida seja assim também.
São Miguel Febres, rogai por nós.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Musica da Pregação do dia 07/02/2012
Nada Pode Calar Um Adorador
Eyshila
Adorador é tudo o que eu sou
Adorador, assim Deus me formou
E quem poderá calar a voz de um coração?
Se eu subir aos céus, eu sei que lá estás
Se eu mergulhar no mais profundo mar
Nunca poderei me ausentar do Teu olhar
Tu és o Deus que me sonda
Tu és o Deus que me vê
Não tenho todas as respostas
Mas de uma coisa sei
Por toda a minha vida te adorarei
Adorar é o que sei
Adorar é o que sou
Nada pode calar um adorador
Não existem prisões
Que contenham
A voz de quem te adora, Senhor
Se eu vencer(te adoro)
Se eu perder(te adoro)
Se eu subir(te adoro)
Se eu descer
Te adorar é o meu prazer
Minha força vem do Senhor
Nada pode calar um adorador
Adorador, assim Deus me formou
E quem poderá calar a voz de um coração?
Se eu subir aos céus, eu sei que lá estás
Se eu mergulhar no mais profundo mar
Nunca poderei me ausentar do Teu olhar
Tu és o Deus que me sonda
Tu és o Deus que me vê
Não tenho todas as respostas
Mas de uma coisa sei
Por toda a minha vida te adorarei
Adorar é o que sei
Adorar é o que sou
Nada pode calar um adorador
Não existem prisões
Que contenham
A voz de quem te adora, Senhor
Se eu vencer(te adoro)
Se eu perder(te adoro)
Se eu subir(te adoro)
Se eu descer
Te adorar é o meu prazer
Minha força vem do Senhor
Nada pode calar um adorador
Musica da pregação do dia 07/02/2012
Não Morrerei
Marquinhos Gomes
Se tudo está difícil, a multidão já te cansou
O meu Deus nunca falha e nunca falhou.
Se a luta é muito Grande, ela te fez perder a fé
O meu Deus entra na guerra peleja por você
Levante os seus olhos e veja o sobrenatural
Quem tem promessa de Deus vence o mal.
Não morrerei enquanto a promessa não se cumprir
Quem tem promessa de Deus, não morre não, não desiste
Não
E tem a fé, a fé de Abraão
O meu Deus nunca falha e nunca falhou.
Se a luta é muito Grande, ela te fez perder a fé
O meu Deus entra na guerra peleja por você
Levante os seus olhos e veja o sobrenatural
Quem tem promessa de Deus vence o mal.
Não morrerei enquanto a promessa não se cumprir
Quem tem promessa de Deus, não morre não, não desiste
Não
E tem a fé, a fé de Abraão
Santa Josefina Bakhita
Santa irmã morena, como era conhecida, nasceu no Sudão, em 1869. Santa Josefina, como muitos naquele tempo, viveu a dureza da escravidão. Bakhita, que significa "afortunada", não foi o nome dado a ela pelos pais, mas por uma das pessoas que, certa vez, a comprou.
Por intermédio de um cônsul italiano que a comprou, ela foi entregue a uma família amiga deste de Veneza. Ali, ela tornou-se amiga e também babá da filha mais nova deles que estava nascendo.
Em meio aos sofrimentos e a uma memória toda marcada pela dor e pelos medos, ela foi visitada pelo amor de Deus. Porque essa família de Veneza teve de voltar para a África, em vista de negócios, tanto a filha pequena quanto a babá foram entregues aos cuidados de irmãs religiosas de Santa Madalena de Canossa. Ali, Santa Bakhita conheceu o Evangelho; conhecendo a pessoa de Jesus, foi se apaixonando cada vez mais por Ele.
Com 21 anos, recebeu a graça do sacramento do batismo. Livremente, ela O acolheu e foi crescendo na vida de oração, experimentando o amor de Deus e se abrindo à ação do Espírito Santo.
Quando aqueles amigos voltaram para pegar Bakhita e a criança, foi o momento em que ela expressou o seu desejo de permanecer no local, porque queria ser religiosa. Passado o tempo de formação, recebeu a graça de ser acolhida como religiosa. Isso foi sinal de Deus para as irmãs e para o povo que rodeava aquela região.
Santa Josefina Bakhita, sempre com o sorriso nos lábios, foi uma mulher de trabalho. Exerceu várias atividades na congregação. Como porteira e bordadeira, ela serviu a Deus por intermédio dos irmãos. Carinhosamente, ela chamava a Deus como seu patrão, “o meu Patrão”, ela dizia.
Conhecida por muitos pela alegria e pela paz que comunicava, ela, com o passar dos anos, foi acometida por uma grave enfermidade. Sofreu por muito tempo, mas na sua devoção a Santíssima Virgem, na sua vida de oração, sacramental, de entrega total ao Senhor, ela pôde se deixar trabalhar por Deus, seu verdadeiro libertador. Ela partiu para a glória e foi canonizada pelo Papa João Paulo II no ano 2000.
Santa Bakhita, rogai por nós!
Quero voltar para Deus! Qual o caminho mais seguro?
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Santa Teresa indica: "afastai os olhos das más ocasiões, e logo a alma se volta para Deus." Quem se vê numa vida de perigos para a alma deve caminhar com os pés no chão e com a luzes da alma acesas. Tudo dependerá do tanto que nós compreendemos que, de fato, o demônio vive de oportunidades que o livre-arbítrio nos concede. Assim, quem já entendeu que a vida é uma contínua escolha entre o bem e o mal, descobriu então qual é a maior luta que travamos. Más ocasiões são uma porta que deve ser fechada imediatamente, caso contrário o diabo "mete o rabo". |
A maior necessidade do ser humano é o amor
Jesus precisa ser levado por pessoas que sejam para Ele como os Seus pés, Suas mãos, Seus braços, Seus olhos, Sua face, e que O apresentem a pessoas necessitadas. Em nossos tempos, o Senhor precisa de uma tropa de resgate, de braços capazes de resgatar pessoas de situações muito concretamente ruins, como envolvimento com bebidas alcoólicas, drogas, prostituição, adultério e rebeldia. Vidas sem sentido, depressivas, precisam ser resgatadas.
Jesus quer libertar pessoas do isolamento, do orgulho e da vaidade. Além daquelas que estão na fossa, soterradas, depressivas, existem outras que foram dominadas pelo orgulho e julgam poder ficar sem Deus. Não têm consciência do erro que cometem!
A maior necessidade do ser humano é o amor. As pessoas necessitam ser tocadas e curadas de suas feridas. Jesus é o Bom Samaritano. Ele precisa de alguém que seja para Ele como as Suas mãos, para tocar as feridas e derramar sobre elas azeite e vinho.
Muitos precisam ser vistos pelo Senhor. Por isso, Ele precisa de pessoas que sejam a Sua face, para acolher e amar. Em Seu imenso amor, o Senhor nos chama. Chama a mim e a você. É Ele quem nos dá a graça de não sermos como aquele jovem rico, mas sim como Eliseu, que, consagrando todo o seu patrimônio, segue Elias. Muito mais que seu patrimônio e posição, consagre-se ao Senhor. Você é maior patrimônio d'Ele, Seu maior bem.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Jesus hoje lhe pergunta: 'Você me ama?'
A Palavra meditada hoje está em João 21, 15-17:
15. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Jesus lhe disse: “Cuida dos meus cordeiros”.
16. E disse-lhe, pela segunda vez: “Simão, filho de João, tu me amas?”. Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Jesus lhe disse: “Sê pastor das minhas ovelhas”.
17. Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se era seu amigo. E respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”. Jesus disse-lhe: “Cuida das minhas ovelhas.
Estamos vivendo o ano da memória na Comunidade Canção
Nova, e isso nos faz relembrar como eram as coisas no início. Ontem
recebi em minha casa um casal que está na comunidade há vinte anos, e
durante essa convivência, fomos relembrando o início da história dessa
obra de Deus.
Logo que cheguei à comunidade fiz duas composições musicais; esta música que cantamos no início do programa retrata como vivíamos aqui. E à sua maneira, você pode fazer a sua casa ser um lugar como a Canção Nova, só depende de você. A Canção Nova é apenas um núcleo que experimenta e que, com a ajuda dos meios de comunicação, quer fazer você experimentar também a graça e o amor de Deus.
Hoje a passagem bíblica fala sobre o amor, é um diálogo que Jesus teve com Simão [Pedro]. Quando Cristo morreu na cruz, Pedro, que estava com outros discípulos, disse que voltaria a pescar. Mas, eles não pescaram nada, então, um homem lhes disse que fossem pescar do outro lado do barco, e um dos discípulos reconheceu que aquele homem era o Senhor.
O diálogo entre Jesus e Pedro acontece logo após esse acontecimento com os discípulos. Na realidade, podemos dizer que se trata de um confronto que Jesus fez a Pedro para despertá-lo sobre o amor que sentia por Ele. Muitos de nós não queremos nos encontrar com a realidade de que amamos Jesus, apenas com a realidade de que somos pecadores ou de que não valemos a pena.
A mensagem do Senhor para nós hoje é esta: nós amamos Jesus. Muitas vezes, devido à correria ou preocupações do dia a dia, nós nos esquecemos de que amamos o Senhor, mas ninguém ama Jesus como você, porque o seu amor por Ele é especial e único, ninguém pode sentir o mesmo amor que você sente. Da mesma forma, ninguém nos ama como Jesus.
O Senhor hoje quer que nos deparemos com a mesma realidade com a qual Pedro se confrontou ao ser perguntado três vezes sobre o seu amor por Ele. Mesmo tendo negado ser amigo do Senhor e que O seguia por medo, Cristo fez com que ele se deparasse com a realidade do seu amor por Ele, apesar de ser um amor humano e cheio de imperfeições.
O Senhor nos ama com o amor perfeito, no entanto, nós não podemos amá-Lo com esse mesmo amor porque somos humanos e cheios de limitações e imperfeições. O Senhor conhece nossas fragilidades e sabe que nós só podemos amá-Lo com o amor humano, portanto, hoje façamos o exercício de demonstrar nosso amor por Ele. O Senhor está disposto a receber o nosso amor, então, reconheçamos, esforcemo-nos e declaremos esse amor por Ele. O Senhor está de braços abertos para receber o seu amor.
Jesus hoje lhe pergunta: "Você me ama?" Esteja preparado para assumir o seu amor por Ele. Muitos hoje precisam voltar a acreditar que, mesmo sendo indignos e pecadores, ainda O amam. Recupere essa credibilidade e volte a acreditar porque essa é a matéria-prima de Deus para fazer milagres na sua vida.
Logo que cheguei à comunidade fiz duas composições musicais; esta música que cantamos no início do programa retrata como vivíamos aqui. E à sua maneira, você pode fazer a sua casa ser um lugar como a Canção Nova, só depende de você. A Canção Nova é apenas um núcleo que experimenta e que, com a ajuda dos meios de comunicação, quer fazer você experimentar também a graça e o amor de Deus.
Hoje a passagem bíblica fala sobre o amor, é um diálogo que Jesus teve com Simão [Pedro]. Quando Cristo morreu na cruz, Pedro, que estava com outros discípulos, disse que voltaria a pescar. Mas, eles não pescaram nada, então, um homem lhes disse que fossem pescar do outro lado do barco, e um dos discípulos reconheceu que aquele homem era o Senhor.
O diálogo entre Jesus e Pedro acontece logo após esse acontecimento com os discípulos. Na realidade, podemos dizer que se trata de um confronto que Jesus fez a Pedro para despertá-lo sobre o amor que sentia por Ele. Muitos de nós não queremos nos encontrar com a realidade de que amamos Jesus, apenas com a realidade de que somos pecadores ou de que não valemos a pena.
A mensagem do Senhor para nós hoje é esta: nós amamos Jesus. Muitas vezes, devido à correria ou preocupações do dia a dia, nós nos esquecemos de que amamos o Senhor, mas ninguém ama Jesus como você, porque o seu amor por Ele é especial e único, ninguém pode sentir o mesmo amor que você sente. Da mesma forma, ninguém nos ama como Jesus.
O Senhor hoje quer que nos deparemos com a mesma realidade com a qual Pedro se confrontou ao ser perguntado três vezes sobre o seu amor por Ele. Mesmo tendo negado ser amigo do Senhor e que O seguia por medo, Cristo fez com que ele se deparasse com a realidade do seu amor por Ele, apesar de ser um amor humano e cheio de imperfeições.
O Senhor nos ama com o amor perfeito, no entanto, nós não podemos amá-Lo com esse mesmo amor porque somos humanos e cheios de limitações e imperfeições. O Senhor conhece nossas fragilidades e sabe que nós só podemos amá-Lo com o amor humano, portanto, hoje façamos o exercício de demonstrar nosso amor por Ele. O Senhor está disposto a receber o nosso amor, então, reconheçamos, esforcemo-nos e declaremos esse amor por Ele. O Senhor está de braços abertos para receber o seu amor.
Jesus hoje lhe pergunta: "Você me ama?" Esteja preparado para assumir o seu amor por Ele. Muitos hoje precisam voltar a acreditar que, mesmo sendo indignos e pecadores, ainda O amam. Recupere essa credibilidade e volte a acreditar porque essa é a matéria-prima de Deus para fazer milagres na sua vida.
Dunga
Missionário da Comunidade Canção Nova
"Não nos mostremos alheios ao destino dos irmãos", pede o Papa
Um discurso forte, profundo e concreto. Desta forma podemos definir a mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma 2012, a qual foi divulgada nesta terça-feira, 07, na Sala de Imprensa da Santa Sé, no Vaticano. O tema "Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras", foi extraído da carta aos Hebreus 10,24.
Bento XVI concentrou sua reflexão sobre três realidades: a responsabilidade pelo irmão, o dom da reciprocidade e caminhar juntos na santidade.
Sobre a responsabilidade para com o irmão, o Papa enfatizou que o "prestar atenção" significa observar bem, estar atento ao outro.
"Por conseguinte, o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos", disse.
Dentro desta perspectiva, o Santo Padre falou sobre o significado da correção fraterna, interpretada por ele como algo que faz parte da dimensão do amor.
"Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais retamente o caminho do Senhor", ressaltou.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2012
Ao deter-se sobre a reciprocidade no amor, o Pontífice destacou que todos os cristãos constituem o mesmo corpo de Cristo, o que os torna 'ligados' uns aos outros.
"Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social", salientou.
Por fim, Bento XVI falou de um 'estímulo recíprico', o qual será capaz de conduzir toda pessoa à santidade.
"É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras", afirmou.
São Ricardo
Nasceu na Inglaterra, no século VII e teve três filhos que também foram reconhecidos pela Igreja como santos. Ao descobrir a sua vocação para a vida matrimonial, quis ser santo, mas também quis que seus filhos o fossem, formando uma família santa para Deus. Ele fez, diariamente, a sua opção, porque a santidade passa pela adesão da nossa liberdade. Somos livres, somos todos chamados a canalizar a nossa liberdade para Deus, o autor da verdadeira liberdade.
O santo inglês quis fazer uma peregrinação juntamente com os seus filhos chamados Winebaldo, Wilibaldo e Walberga. Mas, ao saírem da Inglaterra rumo à Terra Santa, passaram por Luca, norte da África, onde São Ricardo adoeceu gravemente e faleceu no ano de 722. Para os filhos, ficou o testemunho, a alegria do pai, a doação, o homem que em tudo buscou a santidade; não apenas para si, mas para os outros e para seus filhos.
São Bonifácio, parente muito próximo, convocou os filhos de São Ricardo para a evangelização na Germânia. Que linda contribuição! Walberga tornou-se abadessa; Wilibaldo, Bispo e Winebaldo fundou um mosteiro. Todos eles, como o pai, viveram a santidade.
São Ricardo foi santo no seu tempo. De família nobre, viveu uma nobreza interior, que precisa ser a de todos os cristãos; aquela que muitos podem nem perceber, mas que Deus está vendo.
Os frutos mais próximos que podemos perceber na vida desse santo são seus filhos que, assim como o pai, também foram santos. Ele quis ser santo e batalhou para sê-lo como Nosso Senhor Jesus Cristo foi, é e continuará sendo.
Sejamos santos.
São Ricardo, rogai por nós!
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Prosperidade segundo o Senhor
A Palavra de Deus é fonte de prosperidade espiritual
Uma
visão antiga, que vem sendo muito retomada nos últimos tempos, é a
ideia de que Deus recompensa os bons e castiga os maus nesta vida. O que
está claro é que a vida humana vive de altos e baixos, de alegrias e
sofrimentos, o que constitui um mistério. Pensando bem, não há
explicação para o sofrimento. Jó nos mostra que Deus está presente onde o
ser humano sofre. Nos Evangelhos entendemos que Jesus cura quem sofre,
mostra que Deus conhece o sofrimento do humano por dentro e o assume até
o fim.
Falar de prosperidade
é ater-se a uma vida sem sofrimento, de mirar para o alvo que só
ocasiona gozo e alegria. Esta pode ser uma visão cristã da vida, isto é,
prosperidade significando intimidade com Deus, realizando o maior de
todos os mandamentos: o amor. É contra os princípios do
Evangelho ancorar-se na artimanha da prosperidade, para ferir a
liberdade das pessoas, extorquindo delas bens materiais. Pior ainda quando isso é feito em nome de Deus. Isso passa a causar a queda de quem é “fraco na fé”.
O anúncio da Palavra de
Deus pode estar cheio de ambiguidades, carregado de atitudes escusas.
Ela pode ser instrumentalizada para atender aquilo que não favorece o
bem comum. Dessa forma deixa de ser uma Palavra de gratuidade e de
transformação. A Palavra de Deus é
fonte de prosperidade espiritual. Ela aciona os corações e as mentes
para a liberdade e abertura ao verdadeiro bem. Não pode ser
“privatizada” para bens materiais e enriquecimento ilícito, explorando a
sensibilidade das pessoas.
Não podemos ver nas
doenças e sofrimentos um castigo. Aí acontece a manifestação do mistério
divino. Sabemos que muitos sofrimentos são provocados por imprudências,
vícios e atitudes irresponsáveis. Normalmente, o egoísmo aumenta o
sofrimento. É violência enganar as pessoas com falsas promessas de
prosperidade, que até causam nos sofredores um sentimento de culpa.
Muitos se perguntam: que fiz de errado? Por que mereci isso? O importante é dar sinais do amor de Deus, que é nosso Pai.
Dom Paulo Mendes Peixoto
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