Programa Alegrai-vos no Senhor

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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Testemunhar a fé em Jesus requer coragem e ousadia


Devemos dar a nossa contribuição à Igreja. Devemos ser vasos de barro que levam à Igreja o vinho novo: o vinho do Espírito Santo. O vinho dos carismas, para que toda a Igreja beba e fique cheia do Espírito Santo. Esse é o desejo do Senhor: “Não vos embriagueis com vinho – pois isso leva ao descontrole –, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5,18).

Igreja do Brasil, enche-te do Espírito Santo! É assim que o Senhor fará novas todas as coisas! Amém! “Mas recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1,8).

No momento atual e nos tempos difíceis que se aproximam, necessitamos do poder do Espírito Santo para continuar testemunhando Jesus e não arrefecer. Como no início da Igreja, os cristãos, hoje, estão na mesma encruzilhada: ser cristão e testemunhar a fé em Jesus requerem força, coragem, ousadia.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Santo Aurélio

A Igreja da África, durante os anos de 392 até 429, foi agraciada com o governo santo do primeiro Bispo de Cartago, que santificou-se tornando seu povo também santo. Santo Aurélio nasceu no século IV e desde diácono se destacava pela caridade, zêlo, pureza de vida e pelo culto da Liturgia.

O grande Aurélio esteve como Bispo responsável por toda uma região e todos o chamavam - por respeito - de "Santo Papa Aurélio". Não possuía grandes dotes intelectuais, porém, na Providência Divina, tinha grande amizade com o sábio e Bispo de Hipona: Santo Agostinho. Unido ao Doutor da Graça, pôde combater a auto-suficiência do Pelagianismo e outras heresias que encontraram a condenação no seu tempo.

Muito do que sabemos hoje de Santo Aurélio foi o próprio Santo Agostinho quem informou, pois este admirava a prudência, a piedade e a humildade deste pastor e pai, que tudo fazia pela salvação das almas e pureza da doutrina cristã. Santo Aurélio passou da Igreja militante, para a Igreja triunfante pouco tempo antes de Santo Agostinho, isto em 429.

Santo Aurélio, rogai por nós!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Hoje sera a previa do 2º Aniversario

Hoje apartir das 20:00 horas na quadra da Escola Dom Idilio José Soares havera a previa do 2º Aniversario do Programa e Grupo de Oração Alegrai-vos no Senhor [Alegrai-vos Ouricuri] com a presença de Dj. Angelus diretamente do Recife....

terça-feira, 17 de julho de 2012

Precisamos pedir o derramamento do Espírito Santo


Em Medjugorje, durante uma de suas aparições, Nossa Senhora disse: "O povo vem e pede muitas graças, mas não pede o mais importante, o Espírito Santo. Com Ele, vocês têm tudo".

Precisamos pedir o derramamento do Espírito Santo. Só é possível evangelizar ou realizar com eficiência qualquer trabalho na Igreja com a ajuda do Espírito Santo e do poder de Deus. Essa é também a nossa vocação.

Não tenha dúvida a respeito da Palavra de Deus para a Igreja hoje: "Por isso, quero exortar-te a reavivar o carisma que Deus te concedeu". Sim, Igreja! O carisma de Deus está em você. É preciso que ele seja reavivado! Entre o dom menor, que é o de línguas, e o maior, que é o dom do amor, o Senhor tem uma gama de dons, de carismas para a Sua Igreja. Ela está precisando disso e essa é a contribuição que devemos lhe dar.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires



Quarenta mártires. Entre eles 2 padres, 24 estudantes e 14 irmãos auxiliares. Portugueses e espanhóis. Todos pertenciam à Companhia de Jesus.

Inácio de Azevedo nasceu no Porto em 1526. Aos 23 anos, já tinha entrado na Companhia de Jesus ocupando vários serviços. Era ardoroso pelas missões além fronteiras.

Foi quando o Superior Geral o enviou para o Brasil e, ao retornar, testemunhou a necessidade de mais missionários. Saíram por isso, 3 naus missionárias. Em uma delas estavam Inácio de Azevedo e os 39 companheiros. A nau foi interceptada por 5 navios de inimigos da fé católica que queriam a morte de todos.

Por amor à Igreja ele aceitou o martírio. Exortou e consolou seus filhos espirituais. Foi morto e lançado ao mar. E todos foram martirizados, alcançando a coroa da glória na eternidade.

Inácio e seus companheiros foram assassinados por serem católicos e missionários. Estamos no tempo das novas missões. A começar na nossa casa e onde convivemos. Ali, é o primeiro lugar onde devemos testemunhar o amor a Cristo e, se preciso, sofrer por Ele.

Nossa Senhora está conosco, os santos intercedem por nós e os mártires rogam pela nossa fidelidade.

Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires, rogai por nós!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Eucaristia, o grande tesouro da Igreja


Precisamos atrair para a única Igreja verdadeira os nossos irmãos que se desgarraram; muitos deles sem culpa, outros por revolta, ressentimento, mágoa. Precisamos atraí-los à única Igreja una, santa, católica e apostólica, que contém o tesouro da Eucaristia. Precisamos realizar essa obra, para que haja só um rebanho e só um pastor.

Muitos que dizem conhecer tanto a Bíblia e são tão apegados à Palavra, até a interpretando ao “pé da letra”, não acreditam na presença real de Jesus na Eucaristia. Eles sempre a explicam como um simples símbolo.

A nossa Igreja é rica porque tem o grande tesouro: a Eucaristia.

Não precisamos de provas para crer na presença real de Jesus na Eucaristia, a própria palavra dita por Ele deixa claro: "Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele" (Jo 6,55-56).

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Nossa Senhora do Carmo


Ao olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor à Virgem Mãe de Deus: é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: "O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual".

Carmelo (em hebraico, "carmo" significa vinha; e "elo" significa senhor; portanto, "Vinha do Senhor"): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf. I Rs 18,20-45). Estes profetas foram "participantes" da Obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos, chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este, por sua vez, estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: "Recebe, meu filho, este escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno".

Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: "Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo - e ainda - escapulário não é 'carta-branca' para pecar; é uma 'lembrança' para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte". Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe.


Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Aprendamos a acolher a salvação de Cristo em nossa vida


Na época de Jesus, muitas enfermidades internas eram interpretadas como possessões demoníacas. Por isso, para eles, o sinal mais evidente da chegada do Reino era a vitória sobre essas forças do mal, as quais provocavam muito sofrimento. Esses demônios escravizavam os homens e os fazia viver ‘fora da realidade’ como morar em cemitério, ser agressivo, quebrar grilhões e ferir-se.
Os dois endemoniados do Evangelho de hoje sabiam da origem, do poder e da ação de Jesus. Sabiam e conheciam os relatos das curas que Cristo realizava. Por isso perguntam: “Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo? Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos”.
Com a palavra de ordem: “Ide”, Jesus responde e Sua Palavra produz efeito. Os dois homens são libertos do jugo do mal. O Senhor, ao curá-los, devolve-lhes o direito do convívio com a comunidade, realizando, assim, a chegada do Reino também para quem não acreditava. Desta forma, entende-se que a salvação não é somente para um povo ou uma religião, mas é para todos.
A atitude dos moradores, ao expulsarem Jesus da sua região, foi uma recusa total à salvação trazida por Ele. Oxalá, reconhecendo o poder do Senhor – projeto de vida eterna – peçamos ao Pai a graça de acolhermos o projeto de Cristo, ou seja, o Seu projeto de felicidade para nossa vida.
Padre Bantu Mendonça

Não existe missão sem cruz


Toda missão é difícil e árdua. Por isso, há a necessidade do poder do Espírito Santo. Não existe missão sem cruz, sem sofrimento, sem perseguição. O Senhor quer que você sofra pela Igreja, sim, mas como um mártir, isto é, como alguém que até no sofrimento testemunha sua fé. Alguém que, como o apóstolo Paulo, tem uma missão e sabe que tem de pagar o preço por ela. Como diz o Evangelho das bem-aventuranças:

"Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus. Pois foi deste modo que perseguiram os profetas que vieram antes de vós" (Mt 5,11-12).

Aos perseguidores e caluniadores, Deus quer que você responda com amor, intercessão e perdão. Mas, para isso, é necessário “reavivar o carisma de Deus que está em ti” (cf. I Timóteo, 6-1). O Senhor Jesus quer derramar o Espírito Santo sobre você a cada nova missão, a cada nova situação, a cada nova empreitada, a cada novo sofrimento.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Santo Antônio Maria Zaccaria


O santo de hoje foi um grande apaixonado por Jesus Eucarístico e pela Virgem Maria, por isso, santificado e "santificador" de muitos. Antônio Maria, nasceu em Cremona, no norte da Itália em 1502 e, ao perder o pai muito cedo teve de sua mãe o grande gesto de amor que consistiu em dedicar-se somente para sua educação, tanto assim que, com apenas 22 anos, já era médico.

Ele fazia de sua profissão um apostolado, por isso não cuidava só do corpo, mas também da alma dos seus pacientes que eram tratados como irmãos deste médico corajoso, pois viviam em um ambiente impregnado pelo humanismo sem Deus.

Chamado por Cristo, ampliou seu apostolado ao ser ordenado sacerdote e, desta forma, pôde testemunhar Jesus e a unidade da Igreja num tempo em que as ciências de fundo pagão, a decadência das ordens religiosas, do clero, pediam não uma Reforma Protestante, mas sim uma santidade transformadora.

Fundador dos Clérigos Regulares de São Paulo e, com a ajuda de uma condessa, da Congregação das Angélicas de São Paulo, Antônio viveu, comunicou vida num dos períodos mais difíceis da Igreja de Cristo. Depois de muito propagar a devoção a Jesus Eucarístico, por ter trabalhado demais, veio com 37 anos "dormir" nos braços de sua mãe terrestre e acordar nos braços de sua Mãe Celeste.


Santo Antônio Maria Zaccaria, rogai por nós!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A quem devemos agradar: a Deus ou aos homens?


A Palavra meditada, hoje, está em São Mateus 10,24-31.


Nós louvamos a Deus por essa Palavra. Jesus é a nossa medida, porque Ele é inteiramente homem e inteiramente Deus, pois viveu a nossa vida, mas também a vida no Senhor. Ele nos deu a Sua vida para vivermos bem e a Sua força por meio do Espírito Santo.

Ele nos diz: "Você, que me segue, precisa saber. O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. Para o discípulo, basta ser como o seu mestre, e para o servo, ser como o seu senhor. Se ao dono da casa chamaram de Beelzebu, quanto mais ao pessoal da casa!" Foi assim que, aqueles que estavam ali, discutindo com Jesus, O chamaram. E o Senhor lhe diz: "Não tenhais medo, pois matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma!”


A primeira referência que Jesus nos faz é sobre a morte verbal. Às vezes, destruímos as pessoas por causa das palavras, por causa da nossa boca que proclama coisas que causam medo nelas. Há indivíduos que causam medo nos outros devido às suas atitudes ou palavras que proferem, mas não há vantagem nenhuma nisso, porque, onde há medo, não há amor; causando medo nessas pessoas, o causador sempre acaba sozinho.


As palavras podem gerar muito medo e Jesus fala disso: "Não tenham medo das palavras malditas que eles dizem. Se a mim chamaram de Beelzebu, de vocês falarão coisas piores, mas não temam aqueles que matam o corpo, porque são incapazes de matar a alma. Temam a Deus, pois só Ele poderia destruir sua alma. Se devem temer, primeiro a Deus.” Em outras palavras, São Pedro faz a mesma referência: “A quem você deve agradar: a Deus ou aos homens?”


Devemos nos fazer essa pergunta todas as vezes que nos sentirmos ameaçados. E o Senhor, que vê todas as nossas necessidades, fala: “Não temais aqueles que ferem suas emoções.” Jesus também sofreu com isso, mas Ele nos dá essa ordem, porque temos enraizado em nós o medo constante de sermos feridos, física e emocionalmente.


Hoje, nos assola muito mais o medo das feridas emocionais do que as físicas, porque o corpo sara, mas o coração ferido pode levar uma vida inteira para se curar. Muitos que foram feridos na infância vivem, constantemente, o medo de se machucarem novamente. Há pessoas que só são curadas na hora da morte, pois é Deus quem as salva.


Essas pessoas têm medo em qualquer situação. Se alguém levanta a voz, tem medo que descubram as suas fraquezas, vergonha das suas doenças e deficiências, deixando-se dominar pelo medo.


Uma das feridas mais profundas que podemos causar a alguém é quando fazemos referências ou brincadeiras com seu corpo. Elas magoam demais a pessoa, por isso precisamos ter cuidado com o que falamos. Não é ser melindroso e não falar nada, mas ter sensibilidade para entender que algumas coisas magoam os outros. É também uma questão de caridade tratar as pessoas com respeito, pois, às vezes, elas não gostam das brincadeiras feitas por causa de sua aparência. Estão tentando mudar, mas isso é difícil.


Fazer piadas à custa dos outros é fácil. Não podemos destruí-las, fazendo-as de objeto de piada para que outros riam. Fazemos com que elas se sentam rejeitadas por serem como são; e esses traumas são carregados para o resto da vida.


Quando uma pessoa nos ofende por causa da aparência, isso nos dói no fundo da alma e do coração. É importante falarmos sobre esse assunto, porque muitos nunca conversaram sobre isso e se achavam únicos e sensíveis demais. Como é triste vermos uma pessoa ser agredida por causa da sua aparência, sua cor, altura e peso! Todos nós temos pontos fracos, mas existem aquelas que se sensibilizam mais com as ofensas e brincadeiras. São pessoas hipersensíveis que já foram tão atingidas naquele ponto que sentem uma dor imensa. Vivem em uma prisão e sob um grande medo, vendo até coisas aonde não existem.


Essa passagem magoou Jesus, pois, diante do bem que Ele fazia, uma pessoa O ofendeu, mas Ele sabia como reagir. Com essa Palavra, Ele nos fala uma coisa muito importante. Diante do medo e do perigo, o Senhor nod pede para que nos voltemos para nossa alma. Ele está nos dizendo: "Se alguém lhe ferir, volte-se ao seu coração e à sua alma, para o mais íntimo de você.”


Há um lugar em nós onde ninguém pode nos atingir: é a morada de Deus. Lá, está acesa a chama do Espírito Santo e ninguém pode nos ferir. Quando nos voltamos para o nosso coração, nós não perdemos o medo, pois é ele quem perde o controle sobre a nossa vida. O temor a Deus nos liberta do temor aos homens. Esse temor a Ele não é medo, mas sim amor. O amor que temos por Ele e que Ele tem por nós nos liberta e protege de toda maldade.


As pessoas podem não nos aceitar, mas Deus nos ama e nos aceita como somos, com pecados, revoltas, medos. Ele nos ama incondicionalmente e absolutamente; é o único que não exige nada para isso. Para nos amar, o Senhor não nos pede para pararmos de pecar, mas nos diz que sem pecado somos mais felizes. Ele nos ama assim como somos.


O Senhor termina dizendo: "Não tema as pessoas que podem lhe atingir, mas temam a Deus, pois é Ele quem tem o poder de destruir a alma e o corpo de uma pessoa. No entanto, Ele não o faz, porque nos ama e nos preserva”. Aqui, Jesus não está dizendo que o Pai é mal e vai nos destruir, mas que só Ele tem esse poder.


“Não tenham medo, porque vocês valem mais do que muitos pardais. Valem para Deus e para todo mundo.” Assim como está escrito na Palavra que o Senhor cuida de um pássaro, muito mais Ele cuida de nós, que somos Sua imagem e semelhança.


“Cure Senhor as pessoas que, hoje, se sentem ofendidas. Por Suas mãos, cure a imagem distorcida que temos de nós mesmos. Entre em nossa casa com Seu Espírito Santo. Arranque de nós a força desse medo que nos faz abaixar diante das pessoas. Tire de nós o medo de sermos ridicularizados, pois não fomos feitos para viver sob o domínio do medo, não queremos viver assim. Dê-nos a graça de fazer o que está escrito na Palavra, de nos voltarmos para nosso coração. Encha-nos com Seu Espírito Santo.”

Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova

Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé!


Todos os dias, sobre o altar, Jesus renova Seu sacrifício por causa da nossa pobreza, porque somos ainda pouco santos e muito pecadores.

Jesus, em cada celebração da Santa Missa, se apresenta a nós com as mãos e pés chagados e nos diz: “Toquem minhas mãos, toquem meus pés”; da mesma forma fez quando apareceu a Tomé, que não acreditava na ressurreição d'Ele. Jesus chegou mostrando-lhe Suas chagas e dizendo: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo” (Jo 20,27).

Depois dessas palavras, Tomé caiu de joelhos diante de Jesus. Olhando para as chagas de Suas mãos e do Seu lado, disse ao Senhor: “Meu Senhor e meu Deus!”. Jesus acrescentou: “Creste porque me viste. Bem-aventurados os que não viram e creram!” (Jo 20,29).

Isso se refere a nós. Aí está nossa bem-aventurança. Por isso, precisamos professar: “Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé!”.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

O amor vence o ódio

Não torneis a ninguém mal por mal
“O que é ruim é que tudo está assim no mundo: o ódio que devora, a ira que nos torna seus prisioneiros e o rancor que nos envenena”. Dom Notker Wolf
O botânico George Washington Carver (1864-1943) superou um terrível preconceito racial para estabelecer-se como um renomado educador americano. Rejeitando a tentação de ceder à amargura pela maneira como foi tratado, Carver escreveu sabiamente: “O ódio interior acabará por destruir aquele que odeia”.
No livro Bíblico de Ester, vemos como o ódio pode ser autodestruidor. Mordecai, um judeu, se recusou a curvar-se diante de Hamã – que se atribuíra importância de dignitário na corte persa. Isso irritou Hamã, que manipulou informações para fazer Mordecai e seu povo parecerem ameaças ao império (3,8-9). Quando terminou de tecer suas intrigas, Hamã apelou ao rei persa para matar todos os judeus. O rei promulgou um decreto nesse sentido, mas, antes que ele pudesse ser cumprido, Ester interveio e o plano diabólico de Hamã foi revelado (7,1-6). Enfurecido, o rei executou Hamã na forca que o intriguista havia construído para Mordecai (7,7-10).
 "As palavras de Carver e as ações de Hamã nos lembram de que o ódio é autodestruidor. A resposta bíblica é virar o ódio ao contrário e pagar o mal com o bem”, escreve o reverendo Dennis Fisher. “Não torneis a ninguém mal por mal...”, disse São Paulo Apóstolo (Romanos 12,17). Quando oferecido, “não vos vingueis a vós mesmos...” (v.19). Ao contrário, faça o bem perante todos os homens (v.17), para viver em “... paz com todos os homens” (v.18).  
“É através do perdão que uma pessoa se redime dos sentimentos amargos que podem transformar a vida em um inferno. Assim, a gente assina um acordo de paz com o seu destino. Para mim, em todo caso, todo perdão é uma vitória do amor sobre si mesmo”, diz Dom Notker Wolf.
Não existe no mundo um sentimento tão sublime e tão poderoso como o amor. O amor vende tudo!
Pe. Inácio José do Vale
Professor de Teologia

Motivos para não perder a esperança

 
10 passos para construir o Céu na Terra
 Sempre desejamos que nossa vida seja um oásis de paz e harmonia. Porém, quando buscamos em nós mesmos estes sentimentos, ficamos confusos e, por vezes, acabamos nos desanimando. Descobrimos em nossa fragilidade que estamos longe do ideal que sonhamos. Contudo, é necessário nunca perdemos a esperança. O céu que buscamos começa a ser construído dentro de cada um de nós, no hoje da história.

Em nossa caminhada rumo ao céu que sonhamos, alguns passos são fundamentais:

1 – Respeitar o diferente
Nem sempre é fácil conviver com quem pensa diferente de nós. O respeito para com o outro nasce a partir do momento em que o reconhecemos não como um inimigo, mas como um ser humano limitado, necessitado de nossa ajuda e compreensão. Assim como ele, ainda estamos em processo de construção. Deus ainda não nos terminou.

2 – Evitar o julgamento
Todo o julgamento sempre nos conduz a graves desentendimentos. Jesus nunca julgou o outro, pelo contrário, sempre olhava para cada pessoa a partir das possibilidades que o ser humano carregava no seu coração. Quando julgamos o próximo, experimentamos, em nós mesmos, a consciência de que também não somos perfeitos.

3 – Reconciliar-se com o tempo
Queremos tudo para hoje e não damos ao tempo o período necessário para o amadurecimento interior de nossos sentimentos. Muitas pessoas têm se sufocado e sufocado outros com sua pressa e ansiedade. Quem colhe frutos verdes experimenta em si mesmo o amargo das antecipações.

4 – Reflexão interior
Cada gesto, atitude, palavra, olhar e decisão trazem em si as suas próprias consequências. Nossas escolhas sempre terão alguma consequência em nossa vida. Diante da vida e de seus desdobramentos, uma pergunta é sempre essencial: Qual lição eu aprendi com este acontecimento na minha vida? A cada lição aprendida, o tesouro da nossa sabedoria irá se enriquecendo com as pérolas do aprendizado.
 
5 – Viver em comunidade
Em tempos de comunidades virtuais, a vida real clama pela nossa presença. Nada pode substituir um abraço, um sorriso, um olhar carinhoso e terno. A vida em comunidade nos torna irmãos e irmãs. Quem se isola foge de si mesmo e dos outros.


6 – Ser solidário
A solidariedade é o amor ao próximo manifestado em gestos concretos. Nossos gestos solidários ganham inspiração cristã quando reconhecemos, em quem precisa de nossa ajuda, o próprio Cristo.


7 – Cultivar uma vida espiritual
A alma se alimenta daquilo que a ela oferecemos. Só iremos crescer interiormente quando alimentarmos nosso coração de uma espiritualidade madura e cristã, que reconheça a Cristo Ressuscitado como base de nossa fé.


8 – Alimentar-se da Palavra de Deus
Se o alimento é necessário à saúde biológica do nosso corpo, a Palavra de Deus é alimento seguro para a saúde de nossa vida interior. Quem busca, na Palavra de Deus, a luz para guiar seus passos terá seu caminho iluminado pelo amor do Pai.


9 – Ser amigo do silêncio
Tão importante quanto a fala é o silêncio. Se com ela ocorre a comunicação verbal, com o silêncio do nosso coração ocorre a comunicação espiritual. Coração silencioso é abrigo para as respostas de Deus à nossa vida.


10 – Vida de Oração
Quando descobrimos a Deus como um amigo, jamais podemos ficar um dia sem falar com Ele. Na oração fazemos a descoberta de uma amizade em que o filho se abandona totalmente nas mãos do Pai que o ama infinitamente. Se a oração é dialogo, a conversa que nasce desta relação entre nós e Deus se chama amor.

Foto
Padre Flávio Sobreiro
Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre - MG.
Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG.
http://www.flaviosobreiro.com

Fotos da Pregação do dia 03/07/2012





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Album de Fotos

Santa Isabel



Nasceu na Espanha no ano de 1270. Pertencia à família real de Aragão, que lhe concedeu uma ótima formação cristã.

Foi entregue em casamento ao rei Diniz, rei de Portugal, com apenas 12 anos de idade, e já dava testemunho de uma esposa cristã, uma mulher de oração e centrada na Eucaristia e ajudou a propagar a grande devoção à Nossa Senhora da Conceição.

Aos 20 anos teve seu filho Afonso IV, que viveu muitos conflitos com o pai. Isabel era mulher de caridade e reconciliadora, vivendo isso bem a partir de sua família.

Era rainha, mas nunca esqueceu que também era irmã dos mais necessitados.

Uma de suas últimas obras de caridade talvez, foi cuidar do seu próprio esposo. Dom Diniz que tanto a fez sofrer, agora precisava dos cuidados de Isabel, que se dispôs, quis cuidar dele. Ele ficou doente em 1324 e faleceu no ano seguinte.

Então Isabel deixou a sua condição de viver no palácio como rainha e recebeu o hábito como franciscana, clarissa.

Em 1336 saiu de Coimbra e foi ao encontro de seu filho, devido a um novo conflito familiar. Mesmo com 66 anos e enferma conseguiu chegar. Foi acolhida e ouvida por seu filho.

Ali ela faleceu, mas foi enterrada em Coimbra, como era seu desejo. Está enterrada em uma Igreja dedicado a ela.

Santa Isabel, rogai por nós!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Não se prenda ao passado

 
A mulher de Ló: uma metáfora sobre o prender-se ao passado
 
Muitas pessoas desejam começar uma vida nova, porém, ficam presas ao passado. O olhar que deveria estar presente nos novos horizontes das possibilidades oferecidas pela vida fica perdido nos erros de um passado que já passou. Olhar em direção às possibilidades da vida é uma bonita maneira de recomeçar a caminhada. Ficar com os olhos presos a um passado mal-sucedido é dar vida a sofrimentos que já deveriam estar sepultados.
No livro de Gênesis, encontramos uma passagem em que anjos aparecem a Ló e pedem que ele e sua família deixem o território onde vivem e partam para as montanhas, pois Sodoma e Gomorra seriam destruídas. Esses seres celestes os alertaram sobre o risco que eles correriam de ser transformados em estátuas de sal se olhassem para trás na fuga. No entanto, a mulher de Ló desobedeceu, olhou para trás e se tornou uma coluna de sal (cf. Gênesis 19,17-29).
Há três tipos de pessoas: 1) as que vivem no passado; 2) as que vivem no futuro; e 3) as que vivem no presente. A mulher de Ló voltou seu olhar para Sodoma e Gomorra. Possivelmente sentiu saudade de tudo aquilo que estava deixando para trás. O gesto de voltar-se e olhar em direção a um passado pode revelar muitas coisas escondidas no coração daquela mulher. 
Muitas pessoas vivem do passado. Alimentam sua vida de coisas que já se foram. Dão vida a sofrimentos que já estão sepultados. Não conseguem estabelecer uma relação saudável com o hoje de sua existência. Procuram no passado certezas que se encontram no presente.
A mulher de Ló ficou presa a um passado que não mais lhe pertencia. Por isso tornou-se uma coluna de sal. Ficou petrificada, com o olhar e o coração presos àquilo que não mais deveria ser o essencial da vida. Quando se perde o essencial da vida presente, fica-se petrificado com o coração no passado. Dar vida a um passado de sofrimentos, incompreensões, desilusões, erros, é alimentar-se de sombras.
Mesmo que desejássemos do mais profundo de nosso coração, não poderíamos fazer, nem sequer um milésimo de segundos, o que passou voltar. O que podemos fazer é nos reconciliarmos com o passado de nossa história. É vivermos o hoje como um presente de Deus. Tudo é graça! E Deus Pai nos presenteia a cada dia com o Seu amor, manifestado no dom da vida em suas múltiplas e infinitas possibilidades.
Olhar para o passado e buscar nele aquilo que não nos torna humanos é olharmos para as sombras de nossa existência e nos alimentarmos dela. Olhar o hoje de nossa história é reconhecermos a graça de Deus manifestada na esperança de um novo tempo a cada um de nós.

Foto
Padre Flávio Sobreiro
Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre - MG.
Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG.
http://www.flaviosobreiro.com

Espírito Santo, fogo de louvor



O Espírito Santo é, de modo especial, louvor, adoração, oração. Ele é fogo de amor a Deus, fogo de louvor. A Palavra diz que os apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar numa língua estranha, numa língua nova, que deixou a todos espantados. Não falavam em línguas estrangeiras, mas numa nova língua, diferente. Era a língua do Espírito Santo que explodia dentro deles em oração.

O que aconteceu com os apóstolos deixou muita surpresa em Jerusalém. Alguns pensaram que estavam bêbados, porque rezavam numa língua estranha, diferente. Para nós, isso é uma necessidade. Batizados no Espírito Santo, recebemos também a graça de orar numa língua nova.

Estamos travando uma terrível batalha espiritual e a arma que Deus nos dá contra os espíritos malignos espalhados pelos ares é justamente a oração em línguas. É o próprio Espírito Santo orando em nós. Mais ainda: é orar e cantar na língua dos anjos. Eles oram e cantam conosco, reforçando nossa oração, combatendo a nosso favor.

Os anjos têm uma visão do mundo espiritual que nós, seres humanos, não temos, pois são espíritos. A grande maravilha é que, quando você ora e canta na língua desses seres celestes, eles combatem em seu favor. É preciso que você ore e cante nessa língua para que eles venham e combatam a seu lado.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

São Juliano


Era casado e possuía uma hospedaria. Nela, ele partilhava a vida eterna que trazia em seu coração. Esposo fiel que amou a família e os necessitados.

No ano de 305, o imperador Diocleciano começou uma perseguição aos cristãos. Juliano, então, passou a acolher em sua hospedaria os cristãos perseguidos.

Alguns homens denunciaram Juliano. Ele foi arrancado de casa e levado ao tribunal.

Por não renunciar à fé em Cristo, foi condenado e decapitado.

Hoje, ele vive com Cristo na Glória.

Continuamos em tempos de perseguição. Velada em alguns lugares e, em outros, bem visível.

Que o santo de hoje possa interceder para que, o Espirito Santo, nos ajude a sermos ousados em nosso testemunho, sem medo da morte e das perseguições, certos de que a nossa recompensa se encontra no céu.

São Juliano, rogai por nós!

terça-feira, 22 de maio de 2012

HOJE É TERÇA? TEM CERTEZA? ÔH GLÓRIA, É DIA DE ALEGRAI-VOS!



HOJE É TERÇA? TEM CERTEZA? ÔH GLÓRIA, É DIA DE ALEGRAI-VOS!

BOM DIA AMADOS IRMÃOS, ALEGRAI-VOS SEMPRE NO SENHOR! VEJO VOCÊS LOGO MAIS À NOITE NA IGREJA DO CARMO APARTIR DÀS 19:30 Hrs.
DEUS ABENÇOE A TODOS!
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